quinta-feira, 4 de junho de 2009

Luz, câmera, cala a boca


Antes da borrifada, a Catherine Zeta Jones quer fazer o papel de Susan Boyle no cinema. Oscar de melhor maquiagem só se for.

Semana passada eu fui ao cinema. O cinema continua e sempre será insubstituível. Por mais que você tenha a melhor poltrona, som digital, super hd tv lcd e alguma sigla a mais, não substituirá o cinema. O cinema é você sair de casa, entrar na sala , escolher seu lugar e ter uma audiência assistindo junto com você. Quando vi tropa de elite foi muito interessante ver reações e comentários após o filme.

Quando resolvi ir ao cinema, acabei decidindo de ultima hora. Acabei indo ao cinema mais perto do momento que é claro, não possui o sistema de escolha de assento para sessão. Então, fila! Cinema é uma apresentação como qualquer outra, por que não ter lugares marcados?

Depois de dar graças por ter carteirinha de estudante (já viu o preço de um cinema hoje?), fui para a fila. Onde é claro, tive a oportunidade de ouvir a sinopse do filme inteirinho de um cara querendo se achar para a sua pretendente.

Enfim, sento na sala. Na frente um casal de namorados daqueles que ficam felizes quando descobrem que o braço da cadeira levanta. Atrás um grupo de pré- adolescentes barulhentos, desses que para lado direito fica as meninas, para o esquerdo os meninos e a sua intersecção é para os pombinhos que vão “ficar”. Ao meu lado dois caras e do outro um casal.

Trailers, e comerciais depois começa o filme. Agora era uma hora que eu deveria escrever, vi o filme foi bom e fui para casa.

Porém, alguém não desligou celular. O maior som digital, e eu ainda me distraio com o som do celular. A maior definição de imagem , e a luz do celular ao lado que ilumina o ambiente.

Atrás um moleque começa a tecer seus comentários do tipo “nossa esse cara é mais feio que o André”. O cara do casal fica com o típico “ amor olha essa parte que legal”. Poxa, eu devia cochilar e pedir para ele me acordar nas cenas boas.

E o melhor era os dois amigos com os comentários: “até parece” e o papo corriqueiro “então , encontrei a Aninha essa semana....” O outro casal da frente, o rapaz explicava o que estava acontecendo, ela dizia: “ ah mas por que quê ela não falou pra ele?” e ele respondia: “acho que porque ela tem medo”. Pô, vê o filme que você descobre sua tonta!

Com a gripe H1N1, por favor não chame mais de Suína. Os produtores de porcos estão reclamando. Então agora a gripe suína se chama gripe A. Acho engraçado que todos ainda falam gripe suína, é parecido com apelido, basta você não gostar que pega. Mas, então devido a gripe suína as salas de cinema no México, exigem uma limpeza de hospital a cada sessão e pessoas separadas por duas cadeiras de distância. Só falta a máscara para ninguém falar nada mesmo.

A foto do post é do site estadão autoria de Felipe Rau/AE e é no cinema do Central Plaza.

E segue aí um link para uma matéria do Cri-cri crítico, um borrifador muito bom do Caderno 2 do Estadão.
Segue um trecho: Ingresso fácil?

A bilheteria do Bristol está em um corredor de circulação do shopping. Mais um incômodo: é preciso falar alto com o bilheteiro, que fica atrás de um vidro.

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