Não existe nada mais imbecil do que o movimento
#NãoVaiTerCopa. Quanto mais se aproxima a Copa do Mundo, mais se intensificam
essas “manifestações”. Gostaria de ir ao encontro desses grupos para entender
que tipo de pessoa é tão imbecil ao ponto de acreditar que depois que tudo já
foi feito, cancelar o evento seria uma vitória para o povo brasileiro.
Ao que me parece, os queimadores de álbuns de figurinha tem
o perfil daqueles que odeiam grandes corporações como o McDonalds e Coca-Cola.
Compram suas camisetas de “protesto” na galeria do Rock, ou no shopping
Iguatemi, usam camiseta do Sex Pistols sem saber que eles eram nazistas e
fascistas, e acreditam que a FIFA está vindo aqui escravizar pessoas e tirar
dos pobres um monte de grana pra levar pra Suíça. A verdade é que a mentalidade
desse povo que vai fazer bagunça agora é muito limitada. O protesto contra a
CORRUPÇÃO e os absurdos feitos para a realização do evento deveriam ter
começado assim que o Brasil foi escolhido sede. Ou ninguém sabia que o Estádio
de Brasília seria um elefante branco?
Com corrupção ou não, o Brasil teria tudo para ganhar muito
dinheiro com a Copa, a longo prazo. O maior
legado que um grande evento pode deixar para um local é o aumento do turismo
posterior a grande visibilidade que teremos ao redor do mundo. Bilhões de
pessoas estarão com os olhos voltados para cá, e se fossemos um país
competente, teríamos nos estruturado para mostrar um país pronto para receber o
mundo, que viria para cá gastaria sem dó para se divertir.
Vou te apresentar alguns números, meu amiguinho queimador de
figurinhas. Em 2013 o Brasil, com Copa das Confederações e tudo, recebeu 5,67
milhões de turistas, número recorde, divulgado pelo Ministério do Turismo. Para
você ter uma idéia de como somos amadores nesse negócio chamado turismo,
Cancún, uma cidade com praia no México, recebe 3 milhões de turistas ao ano.
Londres sediou as Olímpiadas de 2012, e no último ano teve 16,7 milhões de
turistas. Só Londres, uma cidade. Outro caso de sucesso de um legado deixado
por um grande evento foi a cidade de Barcelona. O número de pessoas que visitam
seus museus e também a estrutura montada para os jogos de 1992 crescem ano após
ano. Durante os jogos de 1992 o governo Espanhol soube como vender ao mundo
aquele local.
Infelizmente, no único grande evento recente que tivemos, o
Pan de 2007, só podemos nos comparar ao que aconteceu em Atenas 2004, onde
estruturas milionárias foram montadas e hoje estão abandonadas. Nem a população
local aproveitou, nem a indústria do Turismo soube aproveitar, não é a toa que
a Grécia se encontra em uma situação tão complicada. Alguém pode me explicar como o Engenhão vai ser Estádio Olímpico se está interditado e abandonado há 1 ano, sem ninguém fazendo absolutamente nada por ele?
Então amiguinhos que não gostam de futebol, não sejam
estúpidos. O que tinha pra ser surrupiado já foi. A FIFA já ganhou o dinheiro que tinha que ganhar. Tudo o que
vocês vão conseguir agora serão borrachadas e spray de pimenta, para depois
colocarem a nossa polícia como o demônio da máquina repressora e etc. Mas você
é santo! Ao invés de ficar em casa tomando uma cerveja, vai lá protestar contra
algo que a grande maioria vai estar curtindo. E não ! Não somos idiotas,
sabemos que fomos muito roubados, mas que tal votar ou protestar de maneira
correta da próxima vez? Não seja tolo,
proteste em favor da reforma política, de um governo que tenha como prioridades
educação, segurança e que dê liberdade econômica pra nós.
O maior protesto, e trabalho duro, que temos que fazer, é para que o Turismo no Brasil seja levado a
sério como uma indústria, e num país com tantas paisagens naturais e com
dimensões continentais, nossos números sejam no mínimo maiores que cidades
Europeias! Ou então, para serem um pouco mais coerentes, protestem contra a Olimpíada de 2016! Já sabemos há 7 anos que seríamos sede e não temos absolutamente nada pronto, nenhuma promessa foi cumprida... essa sim, ainda dá tempo de protestar para que tenhamos algum legado!
A canhotada, que possui enorme força nas redes sociais, por
serem, em sua maioria redatores publicitários, atores e artistas em geral, adeptos à moda Che, se deliciou
com a brincadeira de que quem é “Direita” não consegue pegar mulher e etc. Eu
realmente não consigo entender a lógica dessas pessoas. Elas possuem uma
orientação política voltada para as teorias de Marx e Foucault, mas trabalham
em agências de publicidade, ficam ricos e ganham o dinheiro para usar suas drogas por meio de dinheiro de grandes multinacionais que pagam para a agência fazer
suas campanhas de publicidade que influenciarão o consumo.
O que me incomoda é que, esse tipo de gente tem
estigmatizado na cabeça que a Direita, ou, pessoas com pensamento de Direita, tem
as seguintes características:
- Favoráveis à ditadura e à censura; favoráveis à pena de
morte; São ricos e bancados pelos pais; Frequentam baladas caras e gastam todo
o dinheiro em vodcas e camarotes; Se lixam para os pobres e concentram-se em
enxergar apenas o mundo da “elite” em que vivem em seus condomínios;
Higienópolis; Viagens para Miami e Disney; Homofóbicos; Não são negros; Odeiam
negros; Tem medo de ir a regiões mais pobres.
Pois bem. Devem mesmo existir pessoas com todas as
características acima listadas, mas definitivamente, não é esse o pensamento de
Direita Liberal defendido por Pondé, Olavo de Carvalho, Reinaldo Azevedo e
tantos outros “capetas” que ousam se levantar contra o pensamento de centro-esquerda
comum e clichê.
Pessoas de direita não são estúpidas e acreditam que, para
uma sociedade melhor, deve-se diminuir o abismo da distribuição de renda no
brasil, por meio da disciplina. Disciplina é liberdade. Disciplina não é sair
prendendo todo mundo, disciplina é simplesmente fazer valer a nossa
constituição e as milhares de leis que temos, sem o “jeitinho brasileiro” para
se levar vantagem em tudo.
Pessoas de direita se inspiram em políticas de países de
primeiro mundo que conseguiram fazer com que a economia prosperasse por meio da
iniciativa privada e trouxesse mais oportunidades para aqueles que dependiam de
esmola do governo já que não tinham nenhuma chance na vida.
Pessoas de direita acreditam em um princípio básico: A MERITOCRACIA.
Pessoas de direita acreditam que não se deve fazer exceções,
pessoas de direita acreditam que negros, gays, velhos, pobres, ricos, jovens de
14 anos devem ser tratados da mesma maneira, com os mesmo direitos, e as mesmas
obrigações. Pessoas de direita acreditam que a carga tributária deve ser maior
para quem arrecada mais e muito menor para quem arrecada pouco. Pessoas de
direita são contra a censura, mas acreditam na organização e nas pessoas de
bem, na família e no progresso por meio do desenvolvimento estrutural como a
melhor forma de pobres e ricos conseguirem viver em um ambiente melhor e com maiores
oportunidades.
Vamos lá, porque é que nenhum esquerdista leva em conta os
índices do IDH, que mostram que os países com governos historicamente
direitistas hoje possuem as melhores condições de vida para se morar, e não,
não é por interesses das elites, e sim pelo bem geral dessas nações, com
igualdade para pobres e ricos.
Liberalismo é LIBERDADE de escolha, facilidade para o
empreendedorismo, geração de empregos e fomentação da indústria local, sem a
intervenção suja das mãos do governo sujo e corrupto. Nada é mais “Popular” do
que a direita, você é que não sabe disso e precisa ler um pouco mais. Ou assista ao vídeo abaixo:
Para demonstrar como o Brasil ficou “mais chato” e "extremista" de uns anos
para cá, vamos falar sobre como seria recebida em 2014 uma banda totalmente
politicamente incorreta, que no meio da década de 90 percebeu que suas piadas e
gravações de erros faziam mais sucesso do que o rock de altíssima qualidade que
se propunham a tocar com o “Utopia”. Assessorados por Rick Bonadio, a banda se
tornou o Mamonas Assassinas, que teve final trágico, mas jamais será esquecida
por quem viveu aquela febre entre jovens, mulheres, adultos, crianças, negros,
brancos, gays, heteros, avós, etc.
Com vocês, uma resenha (fictícia) do álbum dos Mamonas feita
pelo Deputado Jean Willys, do PSOL, para a revista Rolling Stone (que adora esses tipos) caso os Mamonas Assassinas tivessem
aparecido no Brasil apenas em 2014:
Já foi difícil ouvir esse começo pesado e tenebroso,
beirando ao macabro com essas guitarras pesadas, mas depois, só piorou. O grupo
é formado por meninos bem nascidos em seus apartamentos de classe média de
Guarulhos, região onde a grande maioria da população não vive a “realidade”
desses garotos. A letra debochada, e de extremo mal gosto, é um ode ao capitalismo
segregacionalista em que vivemos. Além da propaganda subliminar gratuita de
vários produtos “gringos”, o grupo pela primeira vez no álbum demonstra o seu
lado machista afirmando que “a pior de
todas é a mulher”, que supostamente se aproveita do homem para conseguir
comprar seus objetos de desejo. Tenho ojeriza a bandas brasileiras que utilizam
palavras em inglês. Um assassinato à nossa cultura.
Homofobia, ódio, racismo e violência contra as mulheres. Tudo
isso parece fazer parte do cotidiano da burguesia de Guarulhos, como notamos
nessa “música”. Em primeiro lugar, porque na suruba só há referências sobre
sexo entre heterossexuais? Claramente a banda ignora a força e a existência do movimento LGBT. “Manuel”,
uma sátira depravada do honrado e respeitado povo português, afirma em uma das
estrofes que “dá graças a Deus” porque a Maria foi em seu lugar. Mais uma vez a
religião toma a frente da discussão sexual, e coloca a mulher abaixo do homem,
como um pedaço de carne que pode ter pedaços arrancados a bel-prazer. Não
bastasse isso, a banda incrimina um afro-descendente por ter arrancado o seio
de Maria. Logo Maria, que dá nome à nossa lei Maria da Penha.
Na letra dessa canção podemos notar a péssima utilização da
língua portuguesa pelos paulistas, justamente eles que zombam tanto do sotaque
de outras regiões do Brasil, além, é claro, da utilização constante de palavras
em inglês. Além disso, novamente encontramos: depreciação da figura da mulher brasileira,
com a insinuação de que um homem humilde jamais terá chances com uma mulher que
se recusaria a andar de Brasília e que não viajaria para a República do
Paraguai. Os gritos exagerados de desespero marcam o ódio que o grupo tem ao
direito da mulher de se vestir da maneira como bem entender sem que sofra o
assédio masculino machista.
Uma música nojenta. Toda a letra pode ser simbolizada pelos
barulhos escatológicos de cuspe no início da música, que representam toda a
ideologia elitista e capitalista da banda, que, além de novamente fazer
propagandas subliminares a impérios do capitalismo como o McDonalds, debocha do
manifesto cultural da periferia, intitulado de “Rolezinho”. Falta maturidade e
cuidado da banda com a desinformação da população explorada pela máquina
capitalista do sistema brasileiro, uma vez que eles incitam o povo a se
endividar por meio de crediários com juros exorbitantes das Casas Bahia.
O preconceito contra o povo nordestino não é de hoje. A
música do grupo burguês de Guarulhos tira sarro de uma história de dor, esforço
e superação de milhares de nordestinos que abandonaram sua família para ganhar
a vida em São Paulo. Hoje eles são cidadão alijados de direitos e tratados como
pessoas de segunda categoria. Na letra de “Jumento Celestino” os nordestinos
são acusados de “dar peidos fedorentos”, consumistas por instalarem rádios
americanos em animais, cabeçudos, desrespeitosos quanto às regras de trânsito,
brigões e é claro, para o paulista, todo nordestino é “Baiano”, o que ignora
toda a diversidade cultural do nordeste brasileiro. Naturaliza-se a ideia de
que uma pessoa negra, pobre e nordestina, eaí homossexual, é subalterna e suas
chances de participar da sociedade são inexistentes.
A única música de qualidade do disco. Sabão Crá-Crá tem
referências da tropicália, de Tom Zé, e de antigas cantigas de roda. Poucos
realmente entendem a crítica presente nessa melodia, falando sobre como a nossa
sociedade ainda vive em “castas” que não se misturam.
A discussão sobre prostituição é tratada pelos Mamonas
Assassinas de maneira subjetiva, leviana e banal, com requintes de incitação à
violência da mulher. A música supõe que a “mulher retirada das ruas” é extremamente
ignorante um fardo para a sociedade, que jamais conseguirá exercer nenhuma
função intelectual. A música ainda abre espaço para a violência contra os
animais, afirmando de forma irresponsável que é legal deixar dois tigres com
fome para depois dar um prato de comida e vê-los em uma luta selvagem pela
sobrevivência.
Um ritmo americanizado e metalizado traz uma letra idiota,
onde a burguesia coloca miséria e incompreensão em segundo plano, fazendo
piadas e relembrando a todo momento que o Brasil é “Tetracampeão”. Mistura
frases sérias como “a política é o futuro de um país” com “cala a boca e tira o
dedo do nariz”, praticamente convidando o povo a se divertir com o circo de
suas músicas e do futebol ao invés de encarar discussões políticas e
filosóficas. A justiça social que precisamos passa longe dos interesses dos
jovens burgueses, que preferem a alienação conveniente da massa.
O ódio e a violência aos animais, já encontrados em pílulas
da machista “Uma Arlinda Mulher”, são regurgitados em uma música que defende
com naturalidade o estupro de animais e o incesto. É necessário deixar bem
claro que a liberdade sexual é muito importante, mas mesmo com animais, é
preciso ter a certeza de que os bichos não estão alcoolizados e portanto o
coito é consensual. O grupo se mostra preocupado com a matança desenfreada das
baleias, mas se mostra conservador e reacionário ao afirmar que as baleias são
melhores do que humanos, já que não traem seus parceiros, o que se trata de
desinformação por parte dos músicos.
Mais uma vez, o grupo se mostra imaturo e desconhecedor da
sociedade homofóbica em que vivemos, que passa pela família, pelas escolas e
pelo congresso nacional. Trata-se de uma música que satiriza e rebaixa a luta
do movimento LGBT, mostrando os gays como verdadeiros idiotas cafonas
desprovidos do mínimo de educação. A banda não se sensibiliza pela causa
homossexual impedindo um avanço da cidadania. A música além de afirmar em tom
de ironia que “Gay também é gente”, ataca novamente os baianos e depois caçoa
do povo gaúcho, ao afirmar que eles também podem se mostrar para o Brasil com
essa coisa chamada homossexualismo, que mais parece uma doença aos olhos deles.
Para resumir, a música é enfraquecimento da pauta dos direitos homossexuais e
dos direitos humanos.
Uma música brega de amor, sem nada a acrescentar na discussão
ao respeito à diversidade e à pluralidade dos homens. Além disso, a letra se
mostra defensora das instituições arcaicas da igreja onde um homem e uma mulher
devem se manter parceiros para sempre, sem admitir a traição ou a troca de
parceiros, muito menos do mesmo sexo. A falta de respeito à mulher é nítida e
desagradável.
Uma música escabrosa, tumultuada, tenebrosa e sombria. Para
jorrar o seu ódio à população brasileira o grupo se vale da língua inglesa e
nas poucas palavras decifráveis é possível entender uma tentativa de
manipulação da massa, ao proferir palavras de ordem para que se façam “shakes
de cabeças humanas, chupadores.” Uma ideologia nazista pregando o extermínio
completo dos homossexuais, gritados em palavras odiosas na língua inglesa, para
que crianças e jovens aprendam desde cedo como devem tratar as diferenças.
A intolerância do grupo na faixa 13 é contra os dependentes
químicos. Pessoas que sofrem diariamente com o abuso de poder das forças
policiais e a falta de oportunidades em um mercado de trabalho preconceituoso e
impiedoso que não dá igual acesso ao direito. Os “maconheiros” são citados de
forma debochada na música.
A última faixa da perigosa banda paulista esculacha a estilo
de música que traz alegria aos milhões de brasileiros pobres e oprimidos, o
pagode. A letra faz propagandas para as marcas Sazón e Volkswagen (assim como
na arte do CD). De resto, conta a história (para eles engraçada) racista de um
negro pobre, que foi humilhado por uma mulher que o abandonou e preferiu ficar
com um rapaz, loiro, rico e proprietário de um veículo da moda. Além disso, o
grupo trata o boqueirão, bairro da cidade de Santos como uma verdadeira “merda”.
Resumo:
Como deputado, professor e militante, digo que podemos até perder a
luta pelos fracos, negros, oprimidos, gays, lésbicas e excluídos, mas jamais
deixarei de levantar a bandeira contra um grupo que trará tanta violência e
tanto ódio para a cabeça dos jovens brasileiros. Que fará tanta gente chorar e
pensar com descaso sobre pautas tão importantes no cenário homofóbico e
preconceituoso em que vivemos.
* Não seja idiota, esse texto não foi escrito pelo Deputado Jean Willys, mas você acha que, se os Mamonas tivessem surgido em 2014, não teriam sofrido críticas extremistas parecidas com a do nosso excelentíssimo deputado?
Vivemos na terra do nunca. No país da propaganda política,
no país dos comerciais onde parece que realmente estamos evoluindo. Ah, como estamos, viu. Antes disso queria dizer que somos um país
bem complexo. Daqueles que dá vontade de estudar a fundo, mas que no fim das
contas você nunca será capaz de entender. Mas voltando, somos o país onde a terra
da fantasia se vê pela TV, onde o governo gasta mais em publicidade do que
qualquer coisa para mostrar os "avanços". Queria realmente entender para onde
avançamos. Eu não vejo nada de melhor no Brasil desde 2010. O Lula da Silva foi
o maior câncer da história deste país.
Ok, houve atos positivos como a retirada
de brasileiros da miséria, mas a que preço? O preço que pagamos até hoje é de
inflação, de jovens sem um pingo de educação. Um país perdido. Lula também foi um
câncer porque simplesmente acabou com a oposição. A esquerda brasileira tomou
para si as universidades, as escolas. O debate político não existe. Se você não
concorda com esse “socialismo” barato, sem plano sustentável para a galera que
saiu da pobreza, você é um reaça. Aliás, esse modelo de neo-socialismo, Estado
mãe inchado e ineficiente é bancado por impostos de empresas e cidadãos que
produzem e geram riqueza, não existe divisão de riqueza se não existe quem a produza. E quem bota a mão na massa, gera empregos e desenvolvimento, ah meus amigos, é a iniciativa
privada, ambiente de negócios, cérebro, país produtivo, competitivo e eficiente.
Chegamos num ponto onde não há estrutura para gerar mais riqueza. E criançada... se não se gera riqueza, não se tira país nenhum da pobreza. Posso dizer
que o neo-liberalismo, a livre iniciativa é o que mais tirou gente da pobreza. Muito mais que esses esquerdistas.
Voltando ao câncer Lula, além de acabar com o debate político, ele plantou, com
um trabalho enorme de militância destes partidos como PT a ideia de que se você
é de direita, você é automaticamente a favor da ditadura, de borrachada, de
censura e repressão. Isso é uma mentira. Aliás, e a Venezuela e sua ditadura de
esquerda? E Cuba? Então ditadura é só de direita? Ah... entendi.
Outra mentira que foi muito bem produzida pelo câncer Lula
foi a de acharem que o PT e os partidos de esquerda são os grandes responsáveis
pela volta da democracia ao Brasil. Como
FHC, Serra e os falecidos Covas e Montoro, caras que hoje essa galera chama de “coxinha” e que
fundaram partidos que não são de esquerda, mas mais voltados à social
democracia, não tivessem participado das Diretas, da luta contra a ditadura.
Que eu me lembre o Serra teve que se exilar no Chile.
Mas no Brasil há a ideia de só Dilma e outros esquerdistas é que foram os
grandes mártires do país na época da repressão. Tem até esse vídeo patético do
PT claramente associando a imagem desse câncer de partido à luta contra a
ditadura, novamente insisto... como fossem só eles os responsáveis pela volta
da democracia ao Brasil. Confiram:
O mais patético desse vídeo foi um comentário de um petista
militante: “Força presidente. #naovaitersegundoturno”.
Então o cara é tão ameba, tão pouco inteligente, tão incapaz
de raciocinar, tão burro, tão imbecil que associa o fato da Dilma ter sido
contra a ditadura com o fato dela ser uma boa presidente.
O fato da Dilma ter lutado contra a ditadura não a faz ser
uma boa presidente. Não a faz ser uma boa líder do país, não a faz ser uma boa
gestora. Mas a lavagem cerebral da esquerda é tão grande que associam um fato
do passado a outro que não tem nenhuma relação. E os amebas militantes boçais
acreditam e vomitam essa pandemia a torto e direito.
O fato de eu ser um bom jogador de futebol não me faz ter
capacidade gerencial de ser o presidente do país. O fato do meu pai saber jogar
baralho não o candidata a ser presidente do Brasil.
O fato da Dilma ter sido perseguida não tem nenhuma relação
com uma boa gestão. Ela é uma péssima gestora. É a pior presidente da história
moderna deste país. Não importa se ela foi perseguida pela ditadura. Até aí, já
disse, Serra, o coxinha, o “fascista”, o monstrinho, também foi... Ah, mas essa relação ninguém faz. Só fazem
quando e com QUEM é conveniente para eles.
Há
alguns meses, conversava com alguns amigos sobre o show do Metallica, e um deles
foi crucificado (com razão) ao dizer que Metallica era chato. Para a minha
surpresa, após o bombardeio, ele admitiu que não gosta e não entende de música.
Foi a primeira pessoa que eu conheço a admitir “não gostar de
música”. Comecei a refletir sobre isso,
e, convenhamos, isso não é assim tão raro. Esse meu amigo apenas admitiu o que
a grande maioria, talvez 90 % das pessoas, consideram chato, ou até mesmo,
vergonhoso de admitir.
Para ilustrar o quero dizer, faço
um paralelo com pessoas que gostam de vinhos. Gostar de “beber vinho” é
diferente de estudar, conhecer e apreciar vinhos, e tudo o que envolve a sua
cultura.Você pode até conhecer uma ou outra marca de vinho, pode até preferir
um “Cabernet Sauvignon” a um “Merlot”, mas você definitivamente não sabe
diferenciar, e nem se importa, com a safra, as características do local onde o
vinho foi fabricado, a história da marca, etc.
Com a
música acontece exatamente a mesma coisa. Quem realmente gosta e aprecia
música, tem alguns prazeres diferentes de quem geralmente só “escuta por
escutar”. O apreciador de música sabe diferenciar estilos, conhece a história
de seus artistas favoritos, sabe onde, como, quando e porque aquilo foi feito.
Gosta de ouvir a música alta, gosta de itens e histórias raras sobre a banda, e
principalmente, tem sensações diferentes, como se aquilo que está a ouvir
corresse em suas veias, como estivesse no lugar do sangue.
Para um apreciador de vinhos, é
quase um orgasmo conhecer a fábrica e beber um vinho raro sobre o qual ele
tanto leu e sempre quis experimentar, sentir o cheiro, pegar a garrafa em mãos,
ler o rótulo, apreciar a experiência. Para um bom amante da música, pegar em
mãos um disco de vinil raro, ler a história do encarte, entender a arte da capa,
e escutar aquilo em seu puro estado, é uma sensação diferenciada. O ciclo da
experiência completa com a música só termina ao ver o artista ao vivo, e chega ao
ápice quando aquela música que você não esperava que ele tocaria, é executada
na sua presença, no momento em que você se esquece das milhares de pessoas
estão ao seu redor, fecha os olhos, canta, pula e se emociona.
Existem também aquelas pessoas
que são “fãs”, mas não necessariamente de música. Conheci uma garota que
possuía tudo que o dinheiro poderia comprar da banda mexicana RBD. Ela chorou
ao ver a banda ao vivo pela primeira vez. Hoje em dia ela não apenas se envergonha
do seu passado como também se tornou fã tiete de uma banda de pagode. Ela não é
uma apreciadora de música, ela é uma apreciadora de... não sei, do fanatismo
histérico e tudo que envolve essa doença. Essas pessoas são facilmente identificáveis,
vocês podem encontra-las hoje acampadas num estado deplorável, aguardando o
show do “One Direction”, no estádio do Morumbi.
Fica bem claro então que, pouca
gente realmente gosta de música. A grande maioria das pessoas tem a música como
“segundo plano” de sua experiência. Isso explica o sucesso dos “lepos lepos”, “ai
se eu te pego”, e outros fenômenos e modismos quase que inexplicáveis. Para quem não é apreciador de música, é
mais fácil entender e aceitar essas músicas chicletes, em ambientes onde a
música não é o objetivo principal. O engraçado é que essas pessoas curtem
muito esse tipo de música enquanto ela está na moda, e depois de um tempo ela
sente vergonha de dizer que um dia gostou disso. Vide: Hanson, Backstreet Boys,
Parangolé, DJ Casino, Fiuk, Armandinho, Felipe Dylon, Netinho (os dois), Mallu Magalhães, Maria Gadú, Tribalistas.
Por isso, quando você pergunta a alguém
se ela gosta de música, e ela responde que “gosta um pouco de tudo”, ela definitivamente
não gosta de música. Nada te impede de gostar de mais de um estilo, mas tenha
certeza de que, quem responde sem pensar que gosta de algum estilo como: Jazz,
Rock Clássico, Hard Rock, Música Clássica, Blues, Heavy Metal, Soul, Country,
House, Trance, Drum´n Bass, Rockabilly - definitivamente tem mais chances de ser uma pessoa
que realmente gosta de música do que alguém que “adora tomar o vinho em alguma
ocasião especial”, mas no fundo não sabe 1/10 do sentimento de quem realmente
sabe apreciar um vinho.
E O MUNDO, O QUE ACHA DISSO !?
PS 1: (Não considerei MPB, porque apesar de algumas pessoas
realmente gostarem disso, hoje em dia é muito fácil se dizer “fã de Chico e da
Tropicália” com uma roupa de Tio Barnabé e uma barba suja para se dizer
esquerdista cult. )
PS 2: (Muito cuidado com as bandas coringa. Bandas coringa são
aquelas geralmente utilizadas pelas pessoas sugadoras da moda para se mostrarem
ecléticas e conhecedoras de outros estilos. As duas bandas coringas mais
icônicas são “U2” e “Rolling Stones”. Fazem um rockzinho pau mole, sem muita
distorção, um grande trabalho de imagem de seus protagonistas, que deixam a
música em segundo plano. O resultado é um show repleto de globais, BBBs, “amigonas
da torcida”, atendimentos de agência de publicidade, Amaury Jr., etc.)
Há algumas semanas atrás, em uma mesa de bar, discutia com amigos
visivelmente bem informados, mas com opiniões politicas diferentes, sobre algo
que a maioria das pessoas mais velhas do que nós parece já ter desistido: por
onde começar a melhorar nosso país? Tenho a opinião de que, qualquer assunto leva a uma
conclusão de que na base de tudo, só a Educação pode resolver a maioria dos
problemas do nosso país a longo prazo, mas podemos pensar em maneiras rápidas
para deixarmos outros grandes problemas nacionais, no mínimo, menos
vergonhosos.
Durante a nossa discussão, eu sempre colocava exemplo de outros países
mais desenvolvidos que os nossos, e fui bombardeado em repúdio quando coloquei
em pauta o Sistema de Saúde, que mesmo sendo alvo de críticas pelos americanos,
era muito melhor do que o nosso. Devido a forte reação de quem parecia realmente entender do
assunto e da sensação de que havia falado uma grande besteira, resolvi ir atrás
e conhecer um pouco mais. Porque de fato, na minha opinião, nada poderia ser
pior do que a sensação de entrar num hospital público brasileiro, muito menos
em um país tido por todos como referência do capitalismo mundial, como os EUA.
Assisti o documentário “Sicko” do cineasta Michael Moore.
Como todos sabem, ele é autor de 2 outros documentários muito famosos, Tiros em
Columbine e Farenheit, que levantam questões importantes e cutucam a ferida de
muitos norte-americanos conservadores. Na minha opinião, todos os seus
documentários são propositalmente exagerados, mas em “Sicko”, o exagero beira
ao ridículo, com todas as suas reações e edições no maior estilo Pânico na TV,
mesmo assim, serve para refletir sobre sistemas de saúde geridos pelo governo
ou por empresas privadas.
Mesmo com o documentário mostrando a exemplos de países como
a Inglaterra, Canadá e a França, onde os cidadãos tem direito a qualquer tipo
de tratamento gratuito como grandes maravilhas do mundo, omitindo cenas de fila
de espera ou dificuldades para tratamentos mais complicados, é possível
concluir uma coisa. Mesmo com os EUA não possuindo um sistema de sáude
universal, ainda assim, a sua população é muito melhor tratada ou tem muito
mais chances de sobreviver ou ter saúde do que no Brasil.
Recentemente, tivemos discussões acaloradas, pois o Brasil
importou médicos de Cuba para atender cidades, pois o governo acusou os médicos
“elitistas capitalistas e desumanos” do país a se recusarem a atender em
cidades pequenas ou hospitais públicos. No filme SICKO, médicos ingleses e
franceses aparecem elogiando a remuneração que recebem, e dizendo que conseguem
até bônus por pacientes que param de fumar ou se curam. Aqui, o que um médico
ganharia para ir à rede pública? O que o governo oferece de estrutura e de
conforto em um hospital público? Ora. Se o governo quer dar saúde de graça para
a população, não adianta esperar a caridade de alguém que precisa pagar uma
mensalidade absurdamente cara na faculdade, já que para estudar o governo dá no
máximo algumas centenas de vagas públicas para medicina.
O SUS vêm sendo exaltado por ufanistas como um exemplo para
o mundo, assim como foram as urnas eletrônicas, mas vamos à realidade. No
Brasil, ninguém que possui a mínima condição financeira de pagar um plano de
saúde opta pelo SUS. O SUS não é uma opção, é uma falta de opção. Os EUA não
possuem um sistema de saúde público, mas possuem Rescue Centers e comunidades
que se unem para oferecer saúde popular, como por exemplo maçons, rotarianos,
etc. O fato é que, o próprio documentário mostra um táxi vindo de um hospital
particular abandonando um paciente em um desses centros de saúde gratuitos, e
lá eles são acolhidos e bem tratados sem espera. Ou seja, mesmo lá onde,
teoricamente não há um sistema de saúde universal, a pequena porcentagem da
população que não tem plano de saúde particular (pequena porcentagem se
comparada ao Brasil), consegue ser melhor atendida do que em algum hospital do
SUS.
Precisamos parar de pensar que nada aqui “não está tão ruim
assim”. Está tudo muito pior do que imaginamos. Tente quebrar um dedo e ser
atendido em um hospital público sem ter que suportar horas de dor. Tente
conseguir medicamentos gratuitos sem enfrentar filas e um sofrimento ridículo.
As condições oferecidas pelo nosso governo para a população beiram ao ridículo.
Não podemos cair nessa de achar que somos referência para nada. É preciso
exigir MUITO do governo, para que a carga tributária absurda que pagamos se
transforme em melhores hospitais e melhores condições para que médicos e
profissionais de qualidade trabalhem nesses locais. Enquanto isso não
acontecer, acreditem, mesmo um sistema de saúde inexistente, como é o Norte-Americano, ainda é melhor do que o nosso.
E o mundo, o que acha disso!? Abaixo, um link com alguns fatos ocultos no documentário: http://usatoday30.usatoday.com/life/movies/2007-06-30-sicko-facts_N.htm
Hoje em dia, entrar em contato com alguém é muito mais fácil
do que há alguns anos atrás. Basta clicar no iconezinho verde de 16 bilhões de
dólares, começar a digitar alguns verbetes que serão facilmente adivinhados
pelo seu smartphone, e você pode magoar ou deixar alguém feliz, não importa a
distância.
As demonstrações públicas quanto a um sentimento, ficaram
extremamente fáceis e banais. Uma boa busca de imagens com uma frasezinha de
banheiro público do Pedro Bial pode ser estampada em uma timeline, que atrairá
uma bela plateia de curtidores hipócritas. Sempre fui um grande defensor da
tecnologia e de tudo que facilite a nossa vida, mas vejo hoje que, com
tanta facilidade, muita coisa importante acabou ficando subvalorizada.
Se você parar para dar uma olhada em sua timeline do
Facebook ou do Instagram, você com certeza encontrará atualizações feitas na
última hora com a palavra “amor” ou com emoticons de “coraçõezinhos”. Quantos textos você já
leu, acompanhados de uma foto com um belo filtro, cheio de juras de amor eterno a
uma amiga “bff”, com alguma citação da Clarice Lispector e com muitos
comentários do tipo: “own que lindo! Também te amo muito amiga!” ? Eu não sei se
eu fui criado de forma muito diferente de todo o meu círculo de conhecidos, mas
“amar” alguém é o sentimento mais forte que pode existir por alguma outra
pessoa, ou animal, ou qualquer outra coisa.
Tirando a minha família, eu geralmente penso muito, mas
MUITO mesmo para dizer “eu te amo” para alguma pessoa. Eu imagino que, ao dizer
isso, a pessoa passará a esperar algumas atitudes muito fortes e verdadeiras
vindas de mim. O mais engraçado é quando você não é realmente muito amigo da
pessoa de grande coração, e no mês seguinte ela já passou a “amar” outra pessoa,
ou simplesmente já elegeu outra pessoa que será a única amiga ou companheira(o)
para a eternidade, pois a eternidade da outra provavelmente já deve ter
acabado.
Não é só o “amor” que me parece banalizado entre as pessoas,
no mundo em que elas querem que nós acreditemos que elas vivem. Está muito
fácil “amaaaaaaaaaar” ou “odiaaaaaaaar”
tudo! Pessoas, animais, séries de TV, personagens fictícios, filmes, carnaval,
ar condicionado. Vejo as pessoas compartilhando e fazendo comentários rasos
sobre temas que envolvem mágoas, tradições, até mesmo a morte de outro ser
humano, além de outros temas que mereceriam, no mínimo, mais conhecimento e
respeito para que sejam colocadas em público.
Nós nunca sabemos o que pode acontecer amanhã, eu mesmo já
errei e me arrependi por me afastar por muito tempo de pessoas a quem eu
verdadeiramente gosto e amo. Mas acredito mesmo que se alguém realmente te ama,
não é com uma frasezinha brega em uma imagem mais brega ainda que isso deve ser
demonstrado. Em um mundo onde, todos os dias, nos deparamos com pessoas
mentindo ou tentando nos enganar, fica cada vez mais fácil olhar no olho de
alguém, ouvir a voz, e entender se o que está vindo em sua direção é verdadeiro
ou não.
Sabe aquela banda que você tinha como favorita quando era pouco
conhecida, mas que, quando todo mundo começa a gostar e falar demais dela, você
acaba pegando uma certa raiva? Não façam isso com a palavra “amor”. Saibam
utilizá-la com parcimônia. Ela significa muito para virar algo tão popular
quanto o Psirico e o Lepo Lepo.
Nessa semana, fui me encontrar com uma amiga para ir ao
cinema. Quando a encontrei, ela estava tomando café com um holandês, que
está a trabalho em São Paulo. Cumprimentei os dois e logo fui puxando papo.
Como não poderia ser diferente, a primeira pergunta foi se ele estava ansioso
para a Copa do Mundo. Como todo estrangeiro que viaja para cá, a resposta não
foi em relação ao país dele, mas sim sobre as chances do Brasil vencer a Copa,
até por uma questão de respeito. Conversa vai, conversa vem, falei que conhecia
a cidade de onde ele vinha devido ao FC Utrecht, e quando deu a hora de irmos
ao cinema, nos despedimos do rapaz, que estava aguardando outra pessoa que o
levaria para jantar, e o desejamos uma ótima estadia no Brasil. O rapaz parecia
encantado com toda a nossa gentileza.
Contei o episódio acima, porque ele me fez pensar: é
engraçado como os estrangeiros se sentem tão felizes quando damos atenção a
eles. É engraçado como nós brasileiros, adoramos receber visitantes de outros países.
Minha amiga me contou que o holandês tinha sido levado para almoçar nos
melhores restaurantes e hamburguerias de São Paulo. Ele estava achando tudo uma
maravilha, a comida, o povo, o ambiente. E não é à toa. O brasileiro é de fato,
muito mais esforçado com quem é de fora do que na nossa própria convivência. É
como quando vamos receber alguém importante para jantar em casa. Se é o vizinho
que vem filar a bóia, requentamos qualquer coisa e ele come com o prato de
vidro que acabamos de lavar. Se é alguém de longe, que raramente vemos, tiramos
a poeira dos nossos melhores talheres e pratos, e fazemos uma recepção de luxo,
como se sempre nos portássemos daquela maneira.
Os europeus não costumam ter muita paciência com gente que
não fala a língua deles, talvez até mesmo porque muitos estrangeiros vão para
lá para ganhar um troquinho e de fato tumultuam a coisa toda, mas eles não
fazem a mínima questão de mostrar o lugar onde moram como algo fantástico. Bem diferente
do que acontece por aqui. Aqui nós falamos muito mal do brasileiro, mas quando
viajamos, saímos com uma cara de superioridade vestindo a amarelinha, fazendo
questão de mostrar ao mundo que somos brasileiros. Tive um tio americano que me
disse exatamente o contrário. Ele só vestia roupas verde e amarelas e chapéus ridículos
escritos Brasil. Para ele seria um desrespeito vir ao meu país querendo mostrar
o orgulho de ser americano. Se ele estava aqui, para ele era importante mostrar
que estava tentando entrar no clima do Brasil.
Pensando em como o holandês estava feliz por estar vivendo
esse curto período em São Paulo, cheguei à conclusão de que essa Copa não tem
como ser ruim para os gringos. Nós aqui estamos diariamente preocupados em
mostrar para o mundo que somos minimamente civilizados e comprometidos com
prazos, infra-estrutura, pontualidade, segurança, mas todo o mundo sabe que nós
não somos bons nisso.Não adianta acreditar que, pelo menos por um mês, seremos um país sério e civilizado. Não seremos, e nem esperam isso de nós. O mundo vem ao Brasil por um simples motivo: diversão. E
nisso, não há como negar, nós somos muito bons. Muito melhores do que eles.
Teremos atrasos, teremos aeroportos lotados, teremos
manifestações, teremos assaltos. E isso será noticiado em toda parte. Mas quem vêm pra cá já está esperando pelo pior. Ainda assim, tenho certeza absoluta de que quem
vier para cá terá uma experiência incrível, com muita festa, muita
cachaça comprada por preços absurdos e muita gente receptiva (inclusive muitas mulheres, pois admitam, mulher brasileira adora gringo), que, por
interesse financeiro ou não, vão adorar ensinar esse povo a sambar, encher a
cara, ficar vermelho que nem pimentão, e sorrir como se não houvesse amanhã.
Evidentemente que, nesse texto estou me referindo sobre a
recepção que faremos a seres humanos, não a Argentinos!
Vejam o homem ao lado. Este é o Senhor Lamar Bone, homem sério, sábio e educador, sabe botar ordem
na casa. Uma pena que, nos dias atuais, Lamar Bone seria chamado de fascista,
ditador, figura truculenta, e por aí vai...
E isso me leva a fazer as seguintes perguntas: Mas
o que é isso!? O que é isso!?
Nos últimos anos (sim senhor! coincide com o
governo PT, quer você queira ou não!) a tradicional falta de educação do povo
brasileiro, sua costumeira dificuldade em convier civilizadamente, bem como a
falta de compreensão da palavra “ética” se destacaram internacionalmente.
E como nada é tão ruim que não possa piorar,
parece que de um dia para o outro nos tornamos uma nação onde todo mundo exige
seus direitos, mas se esquecem de seus respectivos deveres.
Após breve reflexão no assento sanitário do escritório
e, seguindo a cartilha do “truculento” Senhor Bone, segue abaixo alguns pontos
importantes que justificariam o uso da cacetada como método corretivo para
nossa patética situação:
Educação se aprende em
casa
Crianças decentes costumam apanhar na bunda,
levar cintadas ou ate mesmo serem postas de castigo (às vezes no escuro) quando
fazem alguma mal criação. Este sempre foi o lema da vida e, de fato, tem fedelho
que só aprende na pancadaria. Qual o problema em aplicar os mesmos corretivos a
baderneiros adultos ou “de menor”? Se no
passado não tiveram pais presentes que lhes ensinassem as boas maneiras, merecem
SIM levar bordoadas e ficarem de castigo (lê-se CADEIA), seja pela policia ou por terceiros que se sintam lesados
por suas atitudes irresponsáveis.
Devemos aprender a
compartilhar nossas coisas
Somos uma manada de búfalos. Sim, corremos por
aí desembestados, sem se importar com quem esteja na nossa frente, sempre
pensando no “eu sozinho”. É o famoso esfrega sovaco no transporte publico, a TV
de LED disputada a tapa numa liquidação de loja popular, a selvageria pra pegar
uma bebida no bar da boate, o desespero para pegar a mala durante o desembarque
do avião, o prazer duvidoso em explodir morteiros sem se importar com quem esta
em volta. Teríamos que encomendar borrachadas eternas para todos aqueles que não
respeitassem o espaço do outro.
Ética, para que te
quero?
Não temos ética, é cultural, nunca seremos. Um
país sem ética merece tomar pau todos os dias, sem exceção. É a famosa pancadaria
generalizada, sem pena, todo mundo contra todo mundo. Olho por olho – dente por
dente, barbárie, bla bla bla, chamem do que for...
Alguém aí ainda tem dúvida se precisamos de
alguma dose de truculência?
Após o
SuperBowl, os fãs de futebol americano voltam seus olhos para o
Draft. O Draft é
quando os times profissionais selecionam promessas, principalmente de faculdades,
para seus times. Ontem uma das
grandes promessas e candidato a ser escolhido nas primeiras rodadas do Draft, Michael Sam, revelou ser gay. Ele pode ser o primeiro
jogador a tornar público que é gay e jogar profissionalmente. Muitos ex-jogadores
já assumiram que são gays nos esportes coletivos americanos, mas eles só o fizeram depois que pararam de jogar.
Mas ainda
estamos no pode.
Em entrevista
ao New York Times e à ESPN Michael Sam afirmou que “só quero contar a minha própia
verdade”, “tenho orgulho de ser gay”. De acordo com o
Times, Michael contou ao seu time da faculdade no ano passado. E seus companheiros de jogo não apenas aceitaram, como também elegeram Michael um dos melhores jogadores do time. O jovem de 24 anos detém alguns números impressionantes além de jogar em posições variadas, o que faz ser um jogador cobiçado. Ou seja temos um jogador talentoso que quer virar profissional, e daí que ele é gay?
Após a declaração, uma chuva de tweets com frases de apoio e admiração vieram de jogadores e
ex-jogadores. A liga de
futebol americano, NFL, declarou o seu apoio e que “aguarda para dar as boas
vindas e suporte em 2014”. Em mesas
redondas nas redes de TV americanas fala-se que há muitos gays nos times, mas
que o vestiário não deixa essa informação sair a público.
As discussões
em programas de TV norte-americanos não focam muito na questão de um time contratar um jogador gay, e sim em como um time irá receber o novo
companheiro. A “cultura
do vestiário” é muito citada. Ex-jogadores opinam que há 10 anos ninguém sobreviveria num
time sendo homossexual, era um tabu, um problema. E citam a
dificuldade que isso pode trazer mesmo hoje, com uma sociedade que
avançou nessa questão.
A
homossexualidade é algo muito difícil ainda no mundo. Fazendo o
paralelo com o Brasil, vemos de maneira crescente a violência contra
homossexuais. Algo comum em
conversas de heterossexuais é usar a palavra gay, e suas derivações, de forma
pejorativa. Como algo ruim. Sim, infelizmente essa é uma verdade triste quando
queremos ver uma sociedade que trate todos de maneira igual e justa. Se você diz
que não tem preconceito, repare nos seus diálogos e veja se você não utiliza a
palavra gay de forma pejorativa.
A maior rede de
televisão brasileira deu um passo inédito em sua história recentemente ao
exibir um beijo gay. Por outro lado, a Folha de S.Paulo publicou uma matéria assustadora, em que divulga como um
gay deve agir. Tiveram a oportunidade de criticar a falta de segurança pública,
mas preferiram dar dicas como quem dá para se proteger do Sol neste verão. Ao
ler essa matéria, em um dos maiores veículos de comunicação do País, não é de se estranhar
que no nosso futebol exista um preconceito também, basta relembrar o caso do
jogador Emerson Sheik quando postou uma foto beijando um homem.
O site da ESPN
americana deixou no ar uma enquete, como faz diariamente, perguntando se a liga
de futebol americano está pronta para um jogador gay. Os resultados, até a hora
do almoço, apontavam que 63% achavam que sim. Outros 37% dizem o contrário. O estado do
Mississipi é o mais dividido: 51% sim e 49% não. Um estado que historicamente
sofreu com questões de preconceito entre brancos e afro-descendentes pode ter
uma leitura de que é um estado preconceituoso, ou que sabe melhor que outros
como é difícil vencer o preconceito.
O esporte é uma
das formas mais incríveis que já conseguiram criar para demonstrar o que um ser
humano é capaz. Mas não apenas capaz de romper barreiras em milisegundos, mas
barreiras da sociedade. Como não lembrar de Hitler vendo o pódio erguer o
punho?
Acredito que o
corajoso Michael Sam, coragem porque ninguém o fez até hoje, será escolhido por
um time, mas vamos ter
que esperar para saber se o esporte norte-americano conseguirá romper essa
barreira e, quem sabe, seja um marco para outras ligas.
No dia 17 de Junho de 2013 eu percorri o Largo da Batata, a Avenida
Faria Lima, a Avenida Berrini e depois atravessei a ponte Estaiada com uma
única certeza: estava fazendo parte da história. Cantei o hino nacional a
plenos pulmões! Pessoas pobres, pessoas ricas, pessoas empregadas ou
desempregadas, negras ou brancas, todas juntas! Pessoas acenavam panos brancos
da janela, centenas repudiavam atos de vandalismo e gritavam para quem quisesse
ouvir: estamos cansados de sofrer sem falar nada! O povo acordou!
Hoje, quase um ano depois, a sensação que tenho é muito mais
de uma derrota do que de uma vitória popular. De qualquer forma, tudo aquilo
que gerou pânico e euforia em muitos, serviu para tirar 12 conclusões. Listo
elas aqui:
1 - No Brasil, tudo sempre
acaba em festa.
Depois que Geraldo
Alckmin e Fernando Haddad foram para a TV dizer que o aumento não aconteceria
mas que depois essa conta teria que ser paga por nós, veio a sensação de uma
grande vitória. Eaí a população resolveu sair para “comemorar”. Os protestos já
estavam popularizados Brasil afora, e saíram de qualquer controle. Qualquer
coisa agora, era protesto. Foi aí que apareceu a, tão cantada por nossos poetas,
“criatividade” do povo brasileiro. Cartazes engraçadinhos, fantasias,
vendedores ambulantes... um verdadeiro carnaval fora de época! Galera bebendo
na rua, sites fazendo galerias sobre os protestos mais engraçados. Não tinha
mais foco, e com isso, os protestos perderam a sua importância. Como ali não
havia uma causa, não havia porque prestar atenção naquela palhaçada. Na
internet circulava um vídeo do Anonymous, com 5 causas que a população deveria
exigir um retorno imediato do governo, com a festa que virou, as causas estavam
lá no meio, mas ninguém conseguiu se organizar para fazer grandes eventos em
prol de uma causa de cada vez.
2 - O povo brasileiro
é altamente influenciável. (I)
De repente, virou moda
falar de política. Todo mundo resolveu saber o que eram as PECs, de repente,
todo mundo sabia o que era o Ministério Público, e pouco a pouco, as pessoas
viram que não era assim tão perigoso ir às ruas lutar por algo. Mas precisou
muita gente tomar borrachada primeiro, para que alguns tomassem coragem e vissem
que algo estava errado. Era ótimo ver como todo mundo estava querendo se
informar sobre coisas que todos deveríamos saber! Mas hoje, parece que as
pessoas leram muitas manchetes e se aprofundaram muito pouco. Alguns casos
gravíssimos, mais graves do que aconteceram na época, estão acontecendo hoje; mensaleiros
e suas vaquinhas, o aumento da carga tributária, a volta da inflação, a bolha
imobiliária... mas ninguém parece preocupado ou motivado a ir às ruas mostrar
sua indignação! Foi só pelo R$ 3,20 mesmo?
3 - O povo brasileiro
é altamente influenciável. (II)
Antes de os protestos
começarem, a aprovação do governo de Dilma Rousseff era de 65%. Logo após a onda de protestos, essa
aprovação chegou a cair para 30% e hoje ela praticamente volta ao número de
março do ano passado. Mas o que diabos ela fez nesse tempo que mudou tanto a opinião
desse povo todo!?!? O povo não lê, o povo vê manchetes e vai pelo que “ouve de
um ou de outro”. Infelizmente, essa é a realidade da maioria da população
brasileira.
4 - A polícia não
sabe fazer contas.
No dia 17 de junho,
tinha gente saindo do bueiro, simultaneamente, em 3 das maiores vias da cidade
de São Paulo. Além de grandes concentrações no Lgo. Da Batata e na Ponte
Estaiada. A estimativa da Polícia foi de 60.000 pessoas!!! COMO ASSIM!? Isso
não lota um Morumbi! Só por onde eu passei, eu vi gente suficiente pra encher
uns 20 Morumbis! Não fazia sentido nenhum aquela conta. Hoje, toda vez que
ouço estimativas sobre concentrações populares eu dou risada. Fico imaginando o
comandante Hamilton olhando de cima falando do helicóptero: “Ah acho que deve
ter umas 2 mil pessoas...” Eaí sai um comunicado oficial da PM via fax, falando
sobre a presença de 2 mil “populares”. Piada.
5 - A maioria
silenciosa pode calar a minoria barulhenta.
Vocês já perceberam
que dificilmente sai na mídia alguma pesquisa sobre a preferência do povo
brasileiro sobre a pena de morte, sobre prisão perpétua, ou legalização das
drogas? Apesar de a Globo esquecer que a discussão desses temas existem, se
essas questões fossem colocadas na urna eletrônica, muita gente se
surpreenderia com o resultado, assim como foi com aquele referendo das armas,
em que o povo votou “não” ao desarmamento. É o que eu chamo de “maioria
silenciosa”. A minoria barulhenta fica pelada na rua, bota fogo em ônibus, faz teatro...
e balança bandeiras vermelhas! Durante os protestos, o grito e atitude dos “sem
partido” mostrou a presença esmagadora dessa maioria silenciosa, que dessa vez
foi para as ruas e mostrou que não quer PSDB, não quer ditadura, não quer
petismo e não quer o “politicamente correto”. A maioria silenciosa, se acordar,
pode mostrar a verdadeira opinião do Brasil.
6 - Assim como no
futebol, maioria da população não tem preferência partidária.
Poucos sabem, mas a
maior torcida do Brasil é a dos “Sem time”. Isso mesmo, assim como a maioria
prefere novela à futebol, a maioria prefere novela à política. E mesmo quem se
importa com a política não gosta de nenhuma das “ideologias” de nenhum dos 37 partidos
políticos que disputarão as próximas eleições. É “social” pra cá “liberal” pra
lá, “democrático” no meio, e no fim é tudo farinha do mesmo saco. Isso ficou
muito claro quando o maior movimento que surgiu nas ruas foi o movimento dos “sem
partido”, que causou revolta nos esquerdistas que achavam que estavam no
estopim de uma nova “revolución”.
7 - As redes sociais
servem para divulgar eventos, mas não para criar organizações.
Assim como acontece no caso dos rolezinhos, as redes sociais
se mostraram eficientes para aglomerar multidões e desesperar os desinformados.
Serviu também para mostrar que não adianta tentar encontrar uma organização
iluminati orquestrando tudo quanto é movimento, porque até agora, tudo o que o
Facebook fez foi avisar a um monte de gente sobre algum evento. Quando
entrávamos nas discussões dos eventos oficiais dos protestos, víamos pessoas
com visões e opiniões totalmente diferentes! Até tentavam organizar algo,
fazendo enquetes como “Você acha que devemos quebrar tudo?” “Devemos proibir
bandeiras de partidos?” mas no fundo, ninguém via ali algo oficial! Logo, você
ia pra rua, via um monte de gente junta, gritava e marchava para algum lugar !
Rolezinhos são coisas parecidas só que sem nenhuma ideologia a não ser se
encontrar, ostentar, pegar umas minas, ouvir um funk e ser vítima “dos polícia”
caso alguém venha te entrevistar.
8 - Podem nos roubar,
desde que não mexam no nosso cofrinho!
O povo se sentiu lesado com os 20 centavos a mais no
transporte público porque a maioria dos usuários paga lá, em nota e moedas, ou
por um bilhete, ou para recarregar um cartão. Se o aumento no transporte público
tivesse acontecido por meio de tributo, no IR ou diretamente na fonte, ninguém
ia se sentir tão lesado. Praticamente todo dia temos reajustes em impostos
cujas siglas desconhecemos, e perdemos muito mais do que 20 centavos com isso!
Mas ninguém enxerga, só conseguimos ver algo se mexem em nossa conta ou no
nosso cofrinho . Na época do Collor foi assim também. Ele mexeu na poupança,
devolveu tudo depois, mas até hoje é visto como Lúcifer por ter ousado tocar no
cofrinho da galera! FHC, Lula e Dilma foram mais espertos em relação a como
tirar mais dinheiro de nós.
9 - Você só pode ser
2 coisas: Reaça ou Porco Comunista.
As pessoas com algum conhecimento político adoram rotular
qualquer medida ou opinião como sendo de esquerda ou de direita. Ok, algumas
situações podem ser rotuladas, o problema é que hoje em dia ninguém mais quer a
Ditadura Militar de volta, e ninguém mais quer uma Revolução Comunista. O mundo
mudou, nenhum desses cenários é possível, aceitável ou muito menos imaginável!
Mesmo assim, foi muito engraçado ver o desespero de militantes do PSTU, PT e
afins afirmando que quem gritava por um protesto “Sem Partido” era fascista! Seguidor
de Hitler. Um exagero ignorante e que contribuiu para que a desunião aumentasse
durante a revolta popular.
10 - São Paulo é a
locomotiva do Brasil.
Certa vez o Governo Federal tirou a capital do Rio de
Janeiro por conta dos protestos populares, para fingir que tudo que estava a
sua volta acontecendo não os atingia. Aí vieram os protestos pelas “diretas já”
e o Impeachment do Collor. As imagens emblemáticas foram as do povo tomando à
frente do Palácio do Planalto, e ficaram para a história. Hoje, após milhares
de protestos que passaram em branco em Brasília, parece que o Brasil todo só
entrou na onda depois que viu a cidade de São Paulo tomada pela população.
Ficou claro que, para algum grande movimento tomar dimensões nacionais
novamente, é São Paulo que deve começar e liderar isso.
11 - O Movimento
Passe Livre teve a oportunidade de fazer história, e não o “quis”.
Tudo começou por causa
dos famosos R$ 0,20 de aumento no transporte público de São Paulo. O grupo,
junto com partidos que fazem protesto até contra Miss Bum Bum, PSTUs e PCOs da vida, foram os primeiros a sair às
ruas por conta do aumento inaceitável. Aos poucos, a maioria silenciosa e
desinformada, começou a perceber o quanto era ridículo ter que pagar mais por
um serviço tão ridículo, e a se comover com as imagens daquelas pessoas que
estavam na rua dizendo o óbvio, apanhando de forma covarde. Os eventos criados
no FB pelo Movimento Passe Livre tomaram dimensões jamais esperadas e eles, de
forma até correta, tentaram não impor limites ou regras para quem comparecesse
às passeatas. O link oficial do evento no FB sempre tinha muito mais gente do
que as presentes nas ruas, os veículos de comunicação foram então atrás
daqueles que começaram e “lideravam” tudo isso.
A princípio, eles preferiram não mostrar a cara , e tinham a ideia
correta de não desvirtuar o foco do protesto, que era o transporte público.
Depois que tudo virou
festa, a verdade apareceu. Eles apareceram no fantástico, e se mostraram
claramente um grupo esquerdista e que não concordava com muito do que a
população passou a reivindicar em seus próprios protestos. Hoje, nunca mais
ouvi falar do tal MPL. Suspeito... será que algum companheiro vermelho se
aproximou deles e pediu essa retirada estratégica? Porque o MPL não mudou de
nome e seguiu as tais 5 causas do “Anonymous” que tinham grande aprovação
popular ? Amarelaram ou foram
amarelados?
O fato é que, não
fizemos história, podemos até fazer... mas não vejo o povo indo à rua de
maneira tão grandiosa tão cedo.
12 - As Manifestações
ao menos, ganharam um link no Wikipedia!