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quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Último Post do Ano

Neste dia 31, último dia de 2009, me sinto com vontade de compartilhar um sentimento. Um sentimento que tenho há tempos, um pensamento que permeia a minha mente, mas que surgiu mais forte nesse período do ano.


É (ou foi) final de ano e uma montanha-russa de emoções sempre se desperta em todos nós. Tem aquele momento que precede o natal em que os shoppings ficam caóticos, as reportagens são quase todas sobre a comparação das vendas deste ano em relação ao mesmo período do ano passado, os programas matinais ensinam novas (ou nem tão novas) receitas de chester, peru e sei lá mais o que e não tem como evitar de ouvir alguém reclamando que o verdadeiro espírito do natal morreu.


Neste meio tempo acontecem muitas festas, tem muita comida, tem muita gente se preocupando em não comer muito pra não engordar pro verão, tem muita revista tentando ganhar dinheiro ensinando a perder esses quilinhos extras antes que você desça pra praia, tem muita roupa sendo vendida pro ano novo, tem muita gente fazendo tratamento pro cabelo pra não ficar ressecado na praia, tem gente já esperando o BBB .. ahn... 10? Qual que tá agora mesmo? Enfim, tem muita coisa acontecendo.


Tem coisas nem tão boas também... tem comida sendo desperdiçada, tem gente sem família pra comemorar as festas, tem ONG tentando ajudar mas conseguindo fazer só uma pequena parcela do que precisa ser feito, tem muita energia sendo gasta com toda essa festarada, tem o planeta aquecendo com o povo usando um monte de água porque é verão e é calor.. tem tudo isso também.


Às vezes paro e olho. Vejo tudo isso acontecendo, tanta coisa, tanta coisa que a gente inventou.. tanta coisa que foi nos distanciando de básico da vida, tanta coisa que só existe por causa dessa "inteligência" do ser humano: religião, festa, cabeleireiro, roupa, cosméticos, status, pobreza, fome, desigualdade, tecnologia, efeito estufa, aquecimento global, guerra, armas nucleares, ...


Parece tudo uma viagem nossa. A gente consegue viver um dia inteiro pensando que perdeu a hora no cabeleireiro e que ainda não comprou o presente de amigo secreto da empresa e que o fulaninho não me ligou e que o tal cliente deu piti e que eu preciso voltar pro inglês, lalalalala e esquecer completamente de olhar pro céu. Esquecer completamente que não tem a mínima importância que você perdeu seu horário no cabeleireiro e não vai fazer as unhas essa semana. Esquecer que a vida não é esse mundinho em que a gente vive.


E é isso que me faz pensar se não seria melhor para todo mundo se nós não fôssemos inteligentes. Se vivêssemos a vida como só mais uma espécie de animal.. comendo quando desse fome, dormindo quando desse vontade, sem excessos, nem faltas. Sem grandes insights, filosofias, ideais, mas sem grandes frustrações, tristezas e decepções. Para a Terra com certeza seria melhor, para a espécie também, muito provavelmente.


A parte ruim é que não teríamos consciência do milagre que é a vida.. da loucura que é este planeta. Mas me parece que isso já é um pouco assim hoje em dia. Não?

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Não, não gosta!

Desde ontem estou pensando em algo para borrifar, e pasmem, não consigo encontrar um assunto! Comecei a escrever sobre a essência do Natal e sobre aquelas  pessoas que entendem muito sobre o mundo dizendo que, na verdade, a essência morreu. Elas dizem que hoje em dia “é tudo comércio.... a culpa é do sistema!” quando na verdade se não fosse a Coca-Cola e a Bauducco o Natal não teria os valores que tem hoje. Ok, em 2 linhas resumi muito melhor o que seria uma borrifada longa e chata.

Pensei em escrever sobre o discurso do Lula na miadíssima premiação de “Atleta Olímpico” do ano, onde o nosso barbudinho que vai virar herói em filme falou sobre os brasileiros “ranzinzas” que torcem contra qualquer coisa que o país faça. Ele tem a sua razão, tem gente que é contra tudo e nem sabe por quê! Dizer que ao invés de investir dinheiro nas olimpíadas deveria investir em hospital e educação é a maior burrice do mundo! Mas quem tem que falar essas coisas não é o Presidente, e sim quem está analisando seu mandato. O presidente tem que falar sobre planos, projetos, viabilidade, números, razão... não emoção!

Mais uma vez escrevi tudo o que pensei sobre isso em um parágrafo... também pensei em fazer uma borrifada sobre os borrifadores sem comprometimento, mas quem é que vai se interessar em saber sobre nós mesmos se nem somos famosos... ainda! Se eu fosse a Nana Gouvêa, o blog teria milhões de acessos se eu escrevesse uma notícia informando que deixei cair um pouco de suco de açaí na barriga enquanto estava na praia em plena quarta-feira às 2 da tarde. A notícia ainda falaria que “populares” não perderam a chance de dar uma olhadinha. Estaria na página principal da globo.com , sem os devidos créditos, mais ou menos meia hora depois.

Também me irritei ao ver "fãs" da Beyoncé na fila do Morumbi. Eu não sabia que artistas passageiros tem fãs! É tudo de mentirinha... um modismo! Se alguém disser que gosta de Beyoncé, estará mentindo! Não, não gosta! existem pessoas que apenas seguem o que está na moda.... essas pessoas na verdade não gostam! Mas isso também não seria tema para uma borrifada completa.

Vou deixar então uma borrifada nos leitores desse blog... mais ou menos uns 50 por dia... vocês são imbecis ou covardes? Lêem opinião e não gostam de dar a sua??? QUEM LER ISSO AQUI , COMENTE EM PELO MENOS 2 TEXTOS DESSE BLOG... quem sabe alguém não se interessa pelo que você tem a dizer... aí você poderá escrever:

“E O MUNDO, O QUE ACHA DISSO!?!??!”

domingo, 20 de dezembro de 2009

Todo homem que vacila, a mulher passa para trás (no caso o planeta!)

Caros amigos. Eu sumi por um tempo, mas agora estou voltando para a versão 2010 do Borrifando que garantimos será de bastante pompa e sucesso. Há muita coisa tosca acontecendo no mundo e queremos garantir que iremos ter alguém para alfinetar nelas. Nesse meio tempo eu trabalhei a valer, consegui algumas conquistas, outras não e continuo com milhares de planos para 2010, espero conseguir colocar algum à tona. Por hora um negócio que eu gosto de fazer é a minha borrifada semanal.


O título acima pode parecer apropriado para falar de mulheres que chifram os maridos após uma vacila, uma broxada ou sei lá o que. Sim, é um trecho de uma música do Simonal, um cantor brasileiro do anos 60 totalmente subestimado pela rede globo. Mas, enfim, não vou falar de mulheres, de chifradas ou qualquer outra coisa do gênero.

Quero falar do fracasso ridículo dos líderes globais durante estas duas semanas em Copenhagen, Dinamarca. Foram cenas engraçadas, para não dizer tristes:

Um bando de engravatados, graduados pelas melhores faculdades do mundo, livros publicados, um monte de ONG que ficam enchendo nosso saco participando e simplesmente ninguém conseguiu dar uma ordem na bagunça. Nem Barack Obama, nem nenhum francês metido a besta e claro, muito menos o Luiz Inácio.


É o maior fracasso da humanidade desde a criação do Corinthians em 1910 e será lembrado por todos como o tempo em que o homem não conseguiu, mesmo letrado e formado, resolver o maior problema do mundo de hoje.

O pior de tudo é que foi tudo por uma questão e fundo de grana, pela indústria e pela avareza.

Quando irão entender que as mudanças climáticas já estão acontecendo e vai atingir a casa de verão do Barack Obama em Passadena, na Califórnia?

Apenas quando o fracasso for totalmente irreversível irão verificar o tamanho da chance que perdemos.

Todo o homem que vacila, a mulher passa para trás, no nosso caso, todo homem que vacila, a terra passa para trás.


E sem choro nem vela.


Outro ponto engraçado foi ver como esses pequenos países da Europa são civilizados até o momento em que se deparam com uma multidão cheia de fúria. Os dinamarqueses, geralmente loirinhos e pomposos, pareciam a polícia do Rio de Janeiro contra os manifestantes. Desceram o cacete sem dó, não conseguiam dar conta da multidão, estavam totalmente despreparados. É bem fácil falar do país sendo que temos uma mazela de quase 500 anos e 200 milhões para cuidar quando se tem apenas 10 milhões de habitantes bem letrados. Não há polícia que resista.


Enfim, foi apenas a constatação de algo que já tinha como muito certo na cabeça que é a que muito ser humano aglomerado dá merda. Ser humano é uma raça má e que fica ainda pior quando se junta.

O pior de tudo são as criações deles: acaba de começar aqui em casa um programa, da Globo, chamada “Geral.com”.

É um sinal de que é hora de dizer tchau.


Foto: Capa de um disco do Paralamas do Sucesso chamado "Selvagem". Afinal é isso que somos. O nome do garoto da foto é Nicholas Sarkozi.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

O seu filho é problema seu, não dos outros!!!


Ontem estive na formatura de ensino fundamental do meu irmão. No belo auditório do Mackenzie  pude mais uma vez observar como essa é, realmente, a “Geração Frú-Frú”. Mas não é sobre isso que quero borrifar hoje. A chata solenidade em certo momento parou e todos estavam de pé para o hino nacional, eis então que começa aquele choro estridente, com mais ou menos 2 milhões de decibéis, que deixa todos no auditório constrangidos e sem fazer nada. O choro da criança que foi levada a algum evento, que já é chato para adultos, imagina para ela.

Existem dois tipos de crianças infernais. As de 0 a 3 anos de idade, que não tem culpa por serem tão inconvenientes. Elas ainda não sabem falar, nem entendem o que é dito pra elas, por isso não sabem o que está acontecendo e por se encontrarem numa situação estranha fora do seu habitat natural (que deve ser um berço ou um cercadinho cheio de brinquedos de plástico, ambos muito silenciosos), abrem o berreiro em qualquer situação diferente dessas. Mas porque diabos esses pais insistem em tirar essas crianças no horário em que deveriam estar dormindo para que elas ficam irritando os ouvidos de pessoas que nada tem a ver com isso?

O outro tipo de criança, já se torna um pouco mais culpada pelos seus atos. São os fedelhos de 4 a 8 anos de idade que já sabem falar, na verdade falar não, sabem pedir, sabem irritar, sabem gritar e sabem ser CHATOS!!!! E a culpa é toda dos papais e mamães bundões! SIM! Você nunca vai ver uma criança filha de pais de pulso firme dando chilique em supermercados, formaturas, igrejas. No entanto, basta ver a cara de pamonha da mãe gorda que diz: “Não faz assim filhinha...” que você já pode ter certeza que vai passar 1 ou 2 horas de inferno na terra devido a um fedelho mimado e mal-criado.

Ambos os casos são simples de serem resolvidos! No primeiro, tem que se deixar a criança com a vó ou com a babá! Caso não tenha jeito, não vá ao evento! Fique em casa na sua obrigação de cuidar da criança, não estrague a noite de outras centenas de pessoas por sua causa! Isso é egoísmo! No segundo caso, a melhor forma é uma conversa bem simples antes de sair de casa: “Olha meu filho, estamos indo para um lugar onde temos que ficar em silêncio, vai demorar um pouquinho, e se você começar a dar qualquer probleminha, a gente volta pra casa e você nunca mais sai de casa, e ainda vai levar uns tabefes!” Em alguns casos não é preciso nem a ameaça. A criança não é tão burra assim, a criança bem educada sabe respeitar os seus pais.

Não é impressionante como em qualquer discurso, palestra, missa, formatura, teatro, avião, viagem de ônibus à noite, basta que a platéia faça silêncio para que o choro comece? EU tenho vontade de socar a mãe e o pai desses malditos monstrinhos! O seu filho não vai morrer por não freqüentar esses eventos. Tudo tem a sua hora certa e o seu tempo. Leve ele a teatros infantis, deixe-o assistindo TV Cultura a tarde, faça-o brincar no térreo do prédio com os filhos dos vizinhos, MAS CUIDE VOCÊ DO SEU FILHO! NINGUÉM É OBRIGADO A ATURAR A GRITARIA DESENFREADA DESSES PIRRALHOS MIMADOS!

É por isso que eu digo que a Dona Florinda estava coberta de razão ao mandar o Seu Madruga escrever a placa da imagem acima. 

E o mundo... acha alguma coisa!?

domingo, 13 de dezembro de 2009

Don't Patronize Me!

Aqui no Borrifando falamos de muitos assuntos. Borrifamos no exército brasileiro e também no aquecimento global. Borrifamos na Globo e também na Geisy, mas muitos dos nossos posts podem ser categorizados em um mesmo grupo: a falta de crítica da população.


É inegável que, na nossa opinião, está aí o maior problema do Brasil, como inclusive já falamos no post "O pior do Brasil é o brasileiro". Até aí, novidade para ninguém. O que quero falar hoje é, na verdade, uma pergunta. Uma pergunta que gostaria que cada um fizesse a si mesmo, assim como eu me fiz.


Que a população brasileira sofre com a pouca educação que o estado oferece e com informações limitadas que as principais mídias de massa põe a disposição, todos sabemos, mas a questão é: o que você faz em relação a isso?


Como age diante dessa constatação? Que tipo de conversas tem com pessoas que você julga terem um repertório menor que o seu? Pense bem. Você as estimula? Ou, como prepotentes que somos, age com condescendência e segue criticando?


Esses dias ouvi uma estória que me fez pensar em tudo isso. Um amigo gaúcho estava em São Paulo a trabalho e, a caminho da reunião, batia um papo com o taxista. Passando sobre a nova ponte estaiada do Morumbi, comentou:

- Nossa, essa ponte nova é realmente muito bonita, né?


O taxista, entusiasmado com o elogio que o gaúcho fazia à nossa cidade, respondeu:

- Sim, é sim!

- Hm.. e o senhor sabe quem foi que a projetou?

- ... Puxa, não sei.


Com mais algum tempo de viagem, o gaúcho, já com outro assunto em mente, perguntou:

- Como chamava mesmo aquele casal cuja menininha caiu pela janela?

- Ah! O casal Nardoni! Terrível essa história.


E o gaúcho, pensativo, respondeu:

- O senhor não acha estranho que saiba o nome desses criminosos, mas não saiba quem projetou essa ponte tão bonita por onde o senhor passa quase todos os dias?


O taxista concordou um pouco confuso e permaneceu em silêncio até que chegassem ao seu destino. Quando o gaúcho já estava saindo do carro, ele falou:

- Olha, o senhor me pôs uma coisa na cabeça hoje. Fiquei encafifado. Não vou esquecer disso, não.


Ambos se despediram e assim ficamos com um taxista com uma pulga atrás da orelha e, quem sabe, um maior senso de crítica.


O que queria perguntar é: o que você faria no lugar do gaúcho? Teria essa conversa, ou bateria um papo bacana sobre o clima e o Brasileirão? Hm?

sábado, 12 de dezembro de 2009

Um pouco do inferno na Terra


O pagode é um belo de um cocozinho... parecidos com os cocos de cavalo de policia de escolta na porta de um estádio de futebol... fedido e asqueroso...

E não digo isso só por causa da música, mas sim de todo um cenário que se constrói ao redor dele. Por mais que você tente escapar, sempre tem uma amiga ou amigo te chamando para um pagodjeenho (como eu odeio gente que fala dessa forma!!!). O discurso é sempre o mesmo:

“Manooo, sábado vai ter festa da prima de um amigo, vai ser num pagodjenho super legal, feijoada e muita gente bonita. Ouvi dizer que vai tocar a banda Muleque Atrevido, eles são demais”.

Vejamos o porquê do inferno estar mais perto do que você possa imaginar:

· Começando pelos nomes das “bandas” ou poderíamos chamar de bandos, pois os grupos de pagode universitário não passam de um bando de playboys desocupados que optaram por viver na gandaia. Não sei pra que tanto paspalho (de 10 a 15) numa só banda. Alegria Verdadeira, Sorriso Contente, Peitinho Gostoso, Humildade Fraternal, Tapinha na Lomba, Divino Rebolado são alguns dos exemplos dos criativos nomes desses bandos; Até hoje eu me pergunto do que eles tanto riem quando tocam... acho q deve ser da cara dos troxa q pagam para vê-los. Devem pensar "po, fiz essa musica quando tava fazendo coco, e esses troxa tão cantando"...

· Falando do “repertório musical”, se é que isso possa ser considerado música, os bandos de pagode iniciam seus incríveis shows com sons que eles acreditam fará sucesso algum dia. Sim, são uma ou duas musicas de sua própria autoria que geralmente falam da “falta de sentimento” ou “da dor de se perder um amor”... em resumo, música de corno. Passado 5 minutos do “show”, se você não estiver entupiudo de vodka e energético, sentirá as conseqüências. As próximas musicas demonstram a falta de talento destes burgueses com bonezinho de malandro (quando não é uma boina??!), calça big e camisa regata e tênis branco. Passam a maior parte do show tocando musicas de bandas um pouco mais conhecidas. Quando não sobra mais nenhuma musica para cantar, começam as improvisações. A preferida deles é a música do Balão Mágico. A hora do pesadelo certamente é a hora de cantar a musica do "parabens pra vc" em ritmo de pagode. É hora que gordas sebosas se acham no direito de rebolar e provar ao mundo que somos todos iguais...


· A Maria-pandeiro: normalmente é aquela sua amiga que te chama pro pagode e diz conhecer a banda (“ai ui, o Juninho toca muito bem, ai ui o Djeberson canta muio”). Normalmente a Maria Pandeiro fica se esguelando na ponta do palco e é a única que sabe cantar as quase 2 musicas do grupo. E ainda acha que a galera a admira por ela conhecer a playboysada toda...

· O Bole-bole: as bandas de pagode universitário não tem criativadade nenhuma. Isso quer dizer que todos os shows são a mesma mesmice (mesma mesmice??) de sempre . E o bole bole talvez seja a parte menos pior de um show de pagode, pois é hora que um número "x" de vadias sobem ao palco para ficar rebolando. Nesses horas eu faço uma oração pelos pais dessas meninas desencaminhadas...(desenha uma frô!)

Coloco a maioria dos adoradores de pagode na mesma categoria dos adoradores de axé universitáio. Homem não gosta de pagode e sim da bebida e de rebolado das vadias.


A bebida distorce as imperfeições da vida...

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

1 ano bem borrifado.

Dia 9 de dezembro de 2008 tive a idéia apenas de escrever na internet tudo aquilo que me dava na telha, sem me preocupar em ser politicamente correto, e nem saber se existia alguém que tinha vontade de opinar sobre o que eu estava escrevendo. Uma semana depois mais gente com a mesma vontade quis se juntar e assim surgiu o Borrifando !

Hoje são 7 borrifadores, além de 4 ou 5 convidados que escreveram ao longo desse tempo. Dentre alguns dos feitos obtidos estão o convite da MTV para participar de um debate, por causa de um texto aqui no blog, o link em vários outros blogs, elogios da Penélope Nova e do jornalista Marcelo Soares.

Além disso, o borrifadinhas chegou a quase 500 seguidores, e muitos famosos já se irritaram conosco! Entram na lista: Otávio Mesquita, Fernanda Paes Leme, Tânia Panicat, Danilo Gentili, Tony Kanaan, Benjamim Back, Vilaron, Antonio Roque Citadini, Ciro Bottini, Ricardo Caprotti, Silvio Luiz, Joel na Copa e até o nosso hermano Diego Armando Maradona.

No borrifadinhas ainda foram criados 2 bordões que se espalharam, o #momentomontoya , toda vez que alguém se lembra da vida boa que nosso amigo piloto colombiano tem! Tony Kanaan e Rubens Barrichello já tiveram os seus momentos Montoya! Outra criação do borrifadinhas foi o #momentootaviomesquita , que é utilizado quando qualquer piada infame é feita!

E o melhor de tudo isso é que o borrifando sempre foi contra ficar indo atrás de outros blogueiros influentes e postando comentários inúteis em tudo quando é blog só pra ficar popular. Todo mundo que entra e segue aqui, segue porque gosta, e não porque está trocando favor ! E é assim que pretendemos continuar. Mas também, nós adoramos quem não gosta da gente, e quanto mais comentarem, melhores serão as discussões!

Ah sim, também tivemos tentativas de criar modismos, mas sem sucesso... mas quem sabe não conseguimos para o Carnaval 2010 emplacar o hit BANG BANG BANG!? Se nunca ouviram, ouçam!

Além disso temos alguns números, nesse 1 ano, até o momento recebemos 19.165 visitas... e que não seria nada mal chegar aos 20.000 ainda esse ano não é mesmo??? Vamos lá galera, ajudem a divulgar!!

Para comemorar, inauguramos hoje um novo layout, como vocês podem ver. Foi criado por Rodolfus, que não posta há uns 20 anos, mas agora está morando em Madrid, portanto deve estar sempre alcoolizado e transando com européias.

Segue abaixo uma lista escolhida pelos próprios borrifadores. Cada um escolheu aquele texto que escreveu que mais gostou... vale a pena conferir:

Rodolfus: Até tu Rodolfus ? (aba reta)

Debi Gorgulho: Gosto não se discute, mas tem que ter crítica. (esse fui eu que escolhi)

Phill Barros: Eu poderia estar roubando, poderia estar matando, mas estou cantando.

Kiko Botones: Já chegou o disco voador. Onde está?

Diogo Petrescu: O pior do Brasil é o brasileiro.

Paulo Dragocinovic: Essência - Estamos em falta.

Pedro Tadashi: Deus dá asas para quem não sabe voar.

Parabéns borrifadores e também quem se considera um borrifador! Escreva pra gente... o máximo que podemos fazer é borrifar na má qualidade do seu texto, ou então, postar ! E nunca se esqueça... leia sem hipocrisia!

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

O Google nos emburrece??

Depois da televisão, parece que é a vez do Google encarnar o bode expiatório e assumir responsabilidade pela limitação mental da sociedade. A nova discussão da intelectualidade dos EUA é se o Google e a facilidade que ele nos oferece nos emburrece.


Nicholas Carr, da revista Atlantic Monthly, uma das principais revistas americanas, propôs a discussão para o mundo intelectual. Segundo ele, o padrão de raciocínio que esta ferramenta nos permite criar é de não-linearidade, ao contrário do que estávamos acostumados. Ao fazer uma busca no Google seu cérebro passa a percorrer links, páginas e sites muito rapidamente, sem que seja realizado um raciocínio linear, de começo, meio e fim, como acontece quando lemos um livro, por exemplo.


O que Carr defende é que esse raciocínio "horizontal" (vamos chamá-lo assim pois não se aprofunda, permanece superficial) acostuma nossos cérebros de uma maneira prejudicial e faz com que raciocínios complexos sejam menos facilmente entendidos.


Ainda que Carr estivesse certo, o Google está longe de ser o culpado por isso. A internet já funcionava dessa maneira antes mesmo do Google existir, portanto, podemos eximi-lo de qualquer responsabilidade.


No entanto, outro ponto de vista tem sido comentado. Daniel Hillis, ex-vice-diretor de pesquisas da Disney e uma das principais mentes do Media Lab do MIT, tem uma visão diferente de Carr, mais parecida com a minha. Segundo ele, a maneira como raciocinamos mudou sim, mas isso não significa que tenha ocorrido uma piora. É simplesmente diferente. E, para ele, nossa capacidade de acompanhar pensamentos complexos não foi alterada.


No minha opinião, o que acontece é o mesmo que comentei num antigo post ("Pago, Ganho"). Nos acostumamos a adotar outra opinião, outro hábito, outro estilo de vida, simplesmente porque ele nós é oferecido e porque outras pessoas o praticam. Por pura preguiça, abrimos mão do senso de crítica, de exercitar o cérebro tanto quanto exercitamos nossos corpinhos pra fugir de gordura localizada e ficar definidinho.


Até onde eu sei, quando se ganha uma habilidade nova, não se perde uma velha, certo? Portanto, pelo menos para as gerações do presente, que ainda convivem com mídias que possibilitam um raciocínio não-linear e mídias que exigem um raciocínio linear, nós podemos ser competentes nas duas formas de pensar. Precisamos de crítica para saber flexibilizar, saber em que momento usar qual habilidade.


Horizontalizar pode ser muito bom. Nos permite vasculhar por muita informação em um tempo menor, até chegar naquela que procurávamos. No entanto, é necessário saber verticalizar algumas vezes. Parar e se aprofundar num assunto. Aprofundar seriamente, não ler um post um pouquinho mais comprido, mas lembrar de ler um livro, algo que te exercite a concentração, pois sabemos que os novos hábitos cotidianos nos obrigam a fatiar nossa atenção em multiplas funções ao mesmo tempo e, como resultado, não nos concentramos 100% em nenhuma.


A questão é que não é a mudança dos tempos que nos faz bem ou nos faz mal, é como lidamos com essa evolução, seja ela qual for. E insisto que o que nos falta é a crítica, é parar e pensar e tirar uma conclusão própria. É usar a evolução com inteligência, é nos esforçar para chegar pelo menos nos 10% de atividade cerebral que nossa limitação nos permite alcançar.


Por isso, eu diria que a resposta é "Não".


quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

O silêncio tem que acabar, a maioria tem que ser forte.

Hoje assisti uma discussão entre Caco Barcellos e os integrantes do programa Arena SporTV. Entre outros temas eles falavam sobre o quão importante são as pequenas atitudes que cada um faz para melhorar a sua vida e o respeito aos outros. Além de participar e compreender as grandes campanhas de conscientização, sejam lá para quais fins, é necessário fazer a sua parte, e é isso que inspirou a minha borrifada.

Pessoas possuem uma tendência natural a se afastar de tudo aquilo que não é de seu interesse ou então que acredite que pode ser perigosa para ela. Vou dar um exemplo. Em São Paulo muitos jovens se interessam por arte, cinema, teatro. Brilham-lhes os olhos quando ouvem histórias sobre como era bem freqüentado o centro de São Paulo em décadas passadas, e não é comum ouvir conversas sobre como seria lindo o centro de São Paulo bem cuidado ou revitalizado. Não tenho dúvida alguma de que, outras milhares de pessoas podem não ter a mesma preocupação, mas com certeza concordam com esse pensamento e também tem uma vontade imensa de andar pelas ruas de um centro à noite, um clima sensacional.

As pessoas deixam de fazer isso pois o lugar está mal cuidado e principalmente, mal freqüentado. Há um grande risco de crime, por isso as pessoas tem medo de sair de casa e o centro continua dominado pelas más pessoas, certo? Certo! Mas está errado!!! Com o medo cada vez mais ganhando espaço, nós só temos a perder. Se tem um lugar muito legal aonde você tem vontade de ir, não deixe de ir, se for por medo! Acredite que a maioria silenciosa existe, e enquanto você não fizer nada, ela vai continuar silenciosa.

Imagine que você comece então a freqüentar o centro de São Paulo a noite, já é uma pessoa de bem. Comece a levar seus amigos, seus parentes, outras pessoas vão ver e vão dizer: “Olha só, o lugar está melhorando” e vão dizer pra outras pessoas e assim, você pode ser surpreendido e de repente as pessoas que pensam igual a você vão parar de ter medo de freqüentar o centro de São Paulo, e juntas elas podem conseguir revitalizar aquilo!

Esse foi um exemplo que eu dei sobre o quanto é prejudicial para a sociedade esse “medo” de fazer as coisas. O exemplo poderia ser de um jogo de futebol, onde as famílias deixam de ir com medo dos marginais, e quanto mais pessoas com medo não vão, mais marginais vão. E se a sociedade de bem, que é a maioria contra atacasse? E se ao invés de deixar de fazer as coisas por medo nós começássemos a ir em tudo o que temos vontade sem medo de sofrer ou ser lesado!? E se formos lesados, não podemos deixar de correr atrás dos nossos direitos, e de enfrentar os problemas! Nunca nos omitir!

Paulo Maluf uma vez disse: “O mundo é um combate que aos fracos abate, e aos fortes e bravos só tende a exaltar.” Veja bem que nessa frase o Malufão não diz nada do bem e do mal, não diz nada de inteligentes e burros, diz apenas “fracos e fortes”. De que adianta ter boas idéias, ser inteligente, ajudar entidades, fazer campanhas de conscientização e ser fraco ? O primeiro sintoma da fraqueza é o medo!

Não deixe de enfrentar as coisas, afinal, tudo o que é público também é seu! Faça a sua parte, respeite aquele que está do seu lado. Mas lembre-se de que a sua vontade também tem o direito de ser respeitada! Seja forte! Se em um teatro a pessoa do seu lado pode gritar “BRAVO!!”, você pode gritar “LIXO!”. Se na rua um cara pode gritar que está escrito na bíblia que tem que pagar o dízimo, você tem todo o direito de gritar “Não piche a porra do muro! Eu não quero ver os seus desenhos horríveis! O muro é público e não seu!”. Se você estiver em um lugar onde todo mundo está jogando coisas no chão que está ficando mais imunda ainda, você não é todo mundo, faça o que você gostaria que todos fizessem! Se a Globo disser que o Flamengo é hexacampeão, você tem todo o direito de entrar no site da CBF e dizer a um urubu : “Sport é campeão Brasileiro de 1987” e que a Globo continue iludindo os urubus!

Está na hora de a maioria silenciosa voltar a tomar conta do Brasil. Do Brasil catso! Não do Twitter! Twitter só serve pra virar notícia da globo.com , tudo que a Sabrina Sato fala aparece lá!

Aí sim poderemos dizer:

E AGORA MUNDO, O QUE ACHA DISSO ?