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sábado, 28 de fevereiro de 2009

O carnaval, os brasileiros não-praticantes e o nacionalismo

O carnaval é a época mais fanfarrona do país mais fanfarrão do mundo. Espera-se então um belo colosso bebedeiras, mulheres, amigos, rodolovers e rodoponeys. Eu, muito particularmente, sou um brasileiro não muito praticante, com a exceção que eu adoro o futebol e aprecio o carnaval.
Não entendo, às vezes, o mau hábito de brasileiros em acharem que tudo o que o país produz é uma merda. Certo que é bem verdade que as músicas no carnaval são ruins, as bebidas, não as melhores e as condições de habitação e condicionamento físico, terríveis. Mas não podemos negar que se trata de uma típica manifestação saudável e legitimamente brasileira, além de agradar a gregos e troianos.
Nesse ano eu fiz um “meio-carnaval” indo para a cidade paulista de Votuporanga na segunda-feira. O esquema era “cervejada-micareta”. Pela minha vocação de ex-aluno ESPM, gostei mais da primeira parte do esquema e apenas confirmei que não gosto da segunda.
Cervejada dá para conversar com os amigos, se divertir, conhecer gente melhor, enquanto na micareta é aquela guerra, empurra-empurra e selvageria. Tenho faniquito de multidões. Talvez por isso não tenha muito sucesso nesse tipo de evento com a ala feminina, já que sou do tipo que gosta e muitas vezes, passa do ponto, na hora de conversar. Depois de todo esse soneto apenas quero dizer que dá para qualquer tipo de pessoa curtir a festa mais pagã do mundo sem cair em clichês de que “o Brasil não é um país sério” ou que o carnaval é apenas “uma forma dos brasileiros esquecerem tudo de ruim.” Acho que é cultura nacional e que se difere tanto de norte a sul que é algo a se estudar como dá tão certo, mesmo de modo diferente.
Vejo beleza nisso e não escárnio, então borrifo naqueles que pensam que são brasileiros 100% não praticantes. No fim do dia estão apenas perdendo uma belíssima oportunidade de se divertir com seus amigos e de conhecer novas pessoas.
E não pensem que eu gostar de carnaval é questão de nacionalismo, é questão de ter senso crítico para analisar o que é bom e o que é ruim, independentemente do nariz, da cultura, do continente ou da nacionalidade.

E por fim para quem fala mal de nacionalismo, ele é tão importante quanto qualquer senso de civilidade, tem a ver com raizes e com cultura. Nacionalismo é bom pois diz muito sobre como pensa, como vive e como reage um determinado povo em um contexto. Ajuda a integrar e a desenvolver nas pessoas um senso de coletividade e sociedade.O problema é quando vira xenofobia, ufanismo... E o carnaval brasileiro está longe disso...

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

A diferença entre Rogério Ceni x Marcos


Nessa semana, naquela pesquisa do Globo Esporte a pergunta era quem era melhor, Marcos ou Rogério Ceni.

O goleiro palestrino ganhou com 66% dos votos a seu favor, enquanto Rogério Ceni mostrou que a torcida do São Paulo é realmente grande, e obteve 34% dos votos. Isso é óbvio, pois aqueles que se dizem rivais, se juntam contra o maior clube da capital, o São Paulo Futebol Clube.

A verdade é que, os números não dizem isso. Rogério Ceni tem muito mais títulos que Marcos. A sua média de gols tomados por jogo é infinitamente melhor que a do careca. E se Marcos foi goleiro titular na Copa do Mundo é por pura preferência do treinador da ocasião, porque caso fosse outro, Rogério seria o melhor goleiro da Copa e não duvido que tivesse feito alguns gols.

Vamos a alguns dados, retirados da revista Placar em uma matéria no começo de 2008.

Jogos pelo clube:
Rogério - 821
Marcos - 392

Quase nada! Só o triplo!

Confronto direto:
17 jogos
8 vitórias de Rogério Ceni
4 vitórias de marcos
5 empates

E pra mim, o dado mais importante para uma comparação, a média de gols sofridos:

Marcos: Gols sofridos: 524 (1,32 / partida)
Rogério: Gols sofridos: 965 (1,17 / partida)

E não adianta dizer que o Rogério teve defesas melhores! Rogério Ceni atuou anos com zagueiros como Amelli, Jean, Julio Santos, Reginaldo Cachorrão, Nem, etc.. etc...

faz uns 4 anos só que a defesa do SPFC tomou jeito!

Podem fazer pesquisas ou o que for, só quem é São Paulino sabe que Rogério Ceni é o maior goleiro da história do Brasil. Os outros tem ravia pelo sequinte motivo:

TODOS TEM GOLEIROS, SÓ NÓS TEMOS ROGÉRIO CENI !

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Ixi, mudou de emissora

É muito comum quando um profissional se destaca em sua área conseguir um aumento, promoção e eventuais ofertas de emprego. Tudo isso acontece como uma forma de valorização e a perspectiva do profissional continuar a apresentar resultados. Mas essa regra não se aplica a televisão brasileira.

Quantas vezes não havia um programa que era muito bom em uma emissora e depois que foi para outra, acabou sendo uma porcaria?


Havia um programa do Faustão dos anos 80, chamado Perdidos na Noite. Muitos artistas e bandas acabavam indo para lá. Hoje muitos que acompanhavam diziam que a grande graça do programa é que era tão precário e tosco que as bandas não possuíam nenhum recurso, e ali você acabava vendo do que a banda era realmente capaz.


Outro programa que me traz saudade é o Debate bola. O Debate bola para quem não sabe era um programa exibido pela Record com Milton Neves a frente, e seus famosos componentes, Morsa, Dr. Osmar e sabe a Renata Fan que virou apresentadora? Começou tudo lá. A grande graça desse programa eram as borrifações e gozações de tudo e de todos. Além da comédia, era nesse programa que jogadores de futebol pareciam mais a vontade e sempre faziam piadas. Acabo. Metade foi para uma emissora e a outra metade para outra.


Queria entender o que faz tudo mudar. Será que a emissora nova impõe novas regras? Será que é tudo por causa do dinheiro? Fora quando as emissoras simplesmente contratam para tirar da concorrência. Como por exemplo Serginho Groisman. Fazia lá o Programa Livre com muito sucesso entre jovens foi para a Globo. E cadê? Ficou encostado e depois ganhou o horário de um programa na madrugada! E ainda assim conseguiu fazer um bom programa.


Eu sei que não se encaixa na idéia de mudar de emissora, mas Casa dos Artistas era muito mais interessante que Big Brother, ou não?


Vocês lembram do Cazé? Outro que estava estourando na MTV foi para Globo e entrou para a lista dos desaparecidos. Outra decepção, Marcos Mion. Muito bem com os Piores Clipes, foi para a Band. Fez um programa sem graça, pífio.


Pânico na TV, perdeu o Silvio e o Vesgo. A Astrid já teve um programa de entrevistas chamado Pé na cozinha que era relativamente bom se comparado ao que ela faz hoje.


É uma pena isso tudo. Algumas vezes culpo a emissora de podar, ou o artista que não soube se posicionar no contrato sei lá eu. Só sei que toda vez que ouço “fulano mudou de emissora”, já penso: mais um que vendeu.


segue aí uma nostalgia de videos.

Debate Bola e Programa Livre



sábado, 21 de fevereiro de 2009

Bons administradores, maus politicos

No Brasil, o país dos contrastes, temos talvez um dos maiores hiatos que existem em uma sociedade e pouca gente, de fato, se dá conta disso.
As nossas universidades, por mais que estejam anos luz das grandes instituições americanas e européias levam ao mercado, logicamente não de maneira generalizada, profissionais extremamente capacitados e com a sobriedade de desempenharem bons papéis como administradores em empresas privadas. Profissionais da Fundação Getúlio Vargas, IBMEC, ESPM, USP entre outras boas escolas entram no mercado de trabalho sempre almejando serem profissionais de destaque.

Não é à toa que há mais de 20 anos os executivos brasileiros são elogiados pela maneira criativa de administrar, de liderar e se fazerem ouvir mundo a fora. Estes líderes surgem exatamente desta gama de estudantes universitários de escolas de ponta do país, em sua maioria.
O presidente mundial da Nissan é brasileiro, o presidente coorporativo da General Electric para América Latina é brasileiro, entre inúmeros outros casos de bons administradores tupiniquins que fazem sucesso no mundo. Isso sem falar nos empreendedores que construíram verdadeiros impérios como a família Diniz, do Pão de Açúcar e o Clã Morais, da Votorantim. E olha que eu nem mencionei outros inúmeros casos menos megalomaníacos.

Infelizmente este perfil de verdadeiros líderes e cérebros da administração privada não se repetem do outro lado da moeda: a esfera pública.
Não existe este grau de profissionalismo ou até mesmo uma renovação política simplesmente porque o Estado não tem o mesmo dinamismo das empresas privadas, que são cobradas pelos empregados, acionistas, opinião pública e clientes. E muito cobradas, pois se ela é mal administrada, os resultados aparecem rapidamente, ela entra em concordata e, de um dia para o outro, pode deixar milhares de desempregados e acionistas revoltados. Neste contexto, é lógico que a palavra resultados acaba sendo o norte a ser seguido. E isso, de maneira geral funciona muito bem em empresas de alto desempenho.

Já do lado público brasileiro, não existe pressão política por resultados, pois quem deveria cobrar os resultados, de maneira geral, não o fazem. Assim como os funcionários públicos também não tem pretensão ou gana de fazerem mais do que lhes é imposto, diferente do funcionário da empresa privada, ávidos por promoções e meritocracia.
No governo, a opinião pública tenta fazer sua parte (ou quase isso), mas os “clientes”, no caso o povo, não se importam com o que acontece com esta administração, afinal de contas, isso não faz parte da vida deles, não é mesmo?

Esta sociedade alheia sustenta sanguessugas que sugam cargos públicos, prefeituras e licitações suspeitas... Alavancam a corrupção e a má administração, tudo com o consentimento de muitos. O pior é que a sociedade sabe disso e finge que esquece.

Porém, ao contrário da má empresa que entra em concordata, o Estado não pode falir, mas deixa sua população à mercê de serviços públicos pífios, como vemos todos os dias na maioria das cidades brasileiras, para não dizer todas.
Enquanto os atores da administração pública não cumprirem seus papéis e não transformarem a máquina pública em uma instituição dinâmica e onde exista a meritocracia de alguma forma, estaremos sempre nos deparando com os mesmos dinossauros políticos que nos assolam.

Por fim, enquanto as boas escolas do país não abrirem os olhos para a demanda latente de bons administradores públicos, não apenas privados, continuaremos com esta triste contradição de ser um país com um potencial incrível para a formação de ótimos administradores, porém com o revés de possuirmos os piores homens públicos.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

NOTAS DE UMA TORCIDA DECADENTE

Notas de uma torcida decadente

Há mais ou menos 5 anos me transformei de um torcedor de sofá para um fanático frequentador de estádio. Sempre fiz e faço questão de acompanhar meu time, quem vai ao estádio de futebol sabe que o esforço é compensador e gratificante.

Convivo desde então com uma média de 10.000 irmãos por jogo (le-se jogos normais, excluindo-se fases finais). Por esse dado você deve ter percebido que sou torcedor do São Paulo Futebol Clube.

É fato que a torcida são paulina tem crescido ano após ano, afinal titulos viraram rotina para nosso tricolor. Mais torcida é mais paixão que é igual a mais amor pelo time que é igual a mais vibração, mais energia positiva. Infelizmente não é a realidade do torcedor do São Paulo Futebol Clube.

Tudo que falam da maioria dos torcedores São Paulo é verdade e isso vem se atenuando ano após ano, conforme a torcida cresce. Torcedor de final, torcedor corneteiro, torcedor playboy, torcedor quieto, torcedor arrogante... é o torcedor do silencio.

Na ultima quarta feira estive num Morumbi longe dos padrões de jogos da liberatores, pouco mais que 30000 pagantes. Logo na fila da revista policial pude presenciar uma briga (le-se pancadaria) entre torcedores normais, digo normais pois estavam com sua familia, parentes e amigos. Nunca saberei o motivo da briga, se é que existe motivo visto que era jogo de uma torcida só.

Frequentado em sua maioria por idosos, pais e filhos, casais, etc... o setor visa localizada na arquibancada vermelha acolhe pessoas que normalmente nao frequentam o estadio e procuram nesse setor um pouco de paz, longe de violencia... aparentemente o oposto ocorreu... passei o 1o tempo inteiro ouvindo pessoas se xingarem, pancadarias em variados pontos...irmão tricolores se ofendendo... uns queriam ficar em pé, outros queriam ficar sentados...e o jogo rolando, e os jogadores tentando dar o seu melhor... e os torcedores discutindo uns com os outros... e nao é soh isso... poucos eram os que cantavam e apoiavam ao time... muitos abriram boca só para cornetar... outros ao invés de cantar "SÃO PAULO" cantavam o nome da torcida...

Vejam as frases mais ditas durante o jogo:
“SEU CUSÃO, SENTA NA CADEIRA FDP !
“IMBECIL, TEM QUE FICAR EM PÉ TORCENDO, AKI EH LIBERTADORES”
‘CALA BOCA, SE QUER FICAR EM PÉ VAI LAH COM OS FAVELADOS DA LARANJA!
“EU E MEU FILHO VAMOS TE QUBERAR SE VOCE NAO SENTA NA CADEIRA”
“LUIS FABIANO, LUIS FABIANO”
"HUGO VTC"
"ZE, PEDE PRA SAI"
"MURICY NAO DA MAIS!"
"MATO UM MATO CEM"

É isso ae pessoal... tenho muita inveja de algumas torcidas... esses sao os torcedores que sujam a imagem do São Paulo... termino essa borrifada com uma sensação muito ruim, triste por esta torcida ser assim... vejo hoje a parte da torcida que se considera “a parte boa” preferindo a violencia e a cornetagem...

O São Paulo Futebol Clube é forte, é grande...dentre os grandes será sempre o primeiro... acorda nação SaoPaulo Futebol Cube... façamos por merecer o time que torcemos...

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Você é um borrifador?



Borrifar não é sair por aí, bem desculpe a repetição da palavra, mas sair por aí borrifando em tudo. Borrifar antes de mais nada deve analisar o outro lado. Ou você acha que é fácil ser juiz de futebol? Argentino? E juiz argentino então nem se fala.
Resolvi fazer um teste aqui, é claro que não foi desenvolvido por cientistas ingleses (reparem são sempre cientistas ingleses que descobrem que avestruzes tem atração sexual pelo homem, um bando de a toa), vamos lá anote as repostas e descubra se você é um borrifador:



1- Você lê o jornal e repara que em época de eleição sempre surge “podres” dos candidatos, você comenta:
a) vamos ter que aceitar o menos pior
b) é o Brasil é assim, agora deixa eu voltar para o meu cafezinho
c) Político é tudo ladrão
d) Todas as anteriores


2- O garçom traz todo errado o pedido, você diz:
a) puxa, coitado não entendeu.
b) por isso que é garçom.
c) será que é tão difícil?
d) é melhor não reclamar porque ele vai cuspir na minha comida. Eu cuspiria.


3- Você entra numa loja e é abordado por uma vendedora sorridente, você pensa:

a) ah lá vem mais uma “melhor amiga”
b) vou dizer que só estou olhando para ela ir embora logo
c) ah, se ferrou. Vou fazer ela mostrar todas as blusas do estoque e desdobrar tudo aqui na minha frente
d) nem entra na loja, já dá meia volta.


4- Você pode retirar um programa da televisão, qual seria?

a) Domingo Legal
b) Faustão
c) Márcia gold alguma coisa
d) Zorra Total


5- Qual notícia é mais “relevante” para você no Jornal Hoje do dia 1º de janeiro:

a) Iemanjá é homenageada na Bahia

b) Enchentes em Minas Gerais
c) A virada pelo mundo, começando com “A Austrália foi uma das primeiras a receber o novo ano com um queima de fogos....”
d) “A festa da virada no RJ foi debaixo de chuva, mas na areia foi tudo quente com uma queima de fogos de 20 minutos.”



6- Qual a frase mais irritante da TV:

a) Galvão Bueno com o seu: estava conversando esses dias com o Felipe Massa e ele me dizia...
b) Chamadas para filmes da sessão da tarde que usam confusão: e a confusão ta armada, juntou esses dois e a confusão tá feita, isso tudo vai dar uma divertida confusão...
c) E no próximo bloco você vai ver.... aguarde
d) Após os reclames do plin plin.




Se você respondeu a 1, 2 e 3 A, você não é um borrifador. Aliás , quem é borrifador borrifa em testes também. Borrifador que é borrifador não faz teste. Afinal “descubra se você colocamentos a frente da sua carreira?” ou "veja se você é estressado" Por favor, um teste vagabundo vai dizer quem você é?

Faça me o favor.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Bronzil - zil - zil!


Bom, estreio hoje minhas borrifações semanais, já que por problemas de tempo e agenda não consegui postar na semana passada.

De qualquer forma, será muito bom postar aqui nas noites das terças, já que postarei sempre que possível um palpite sobre os jogos do São Paulo às quartas. Pra amanhã, começo com São Paulo 2 x 0 Independiente de Medelin.

Bom... minha borrifação de hoje vai em homenagem aos grandes atletas brasileiros que, mesmo sem estrutura, conseguem expressivos resultados internacionais em Olimpíadas, Pan-Americanos, Mundiais, etc.

Fico muito feliz ao ver um Norte Americano no lugar mais alto do pódio, algum atleta do leste europeu em segundo lugar e um brasileiro chorando ao chegar na terceira posição, com aquele mesmo discurso: " Ahhh já foi uma grande vitória chegar até aqui! Esse bronze vale ouro!"

Não é possível que uma pessoa que passa 4 anos treinando para estar no maior evento esportivo do mundo, como as Olímpiadas, chega na final e diz que tudo já valeu a pena pelo bronze! Po, se está na final, o que vale é o ouro! Sem essa de que o bronze vale ouro, pq pra mim isso não passa de uma desculpa e uma forma dos próprios atletas se enganarem com seu prêmio de consolação.

É evidente que a psicologia esportiva no Brasil é uma área ainda pouco explorada e com muito potencial de expansão. Foi foco de grandes discussões após grandes amareladas, ou melhor, bronzeadas (trocadilho infame) de nossos atletas como João Derly, Diego Hypólito, Jadel Gregório, entre outros, mas antes de qualquer trabalho psicológico com esses atletas, é preciso que acabe essa mentalidade conformista de brasileiro, pq eu não me sinto orgulhoso de ver um brasileiro em terceiro lugar em um pódio achando que esse é seu ápice.

É nessas horas que conseguimos ver a diferença pra um campeão, como Ayrton Senna ou Telê Santana.

Senna dizia: "A Fórmula 1 é um tempo perdido se não for pra vencer" e "O importante é ganhar. Tudo e sempre. Essa história que o importante é competir não passa de demagogia."

Tele dizia: "Atingir a perfeição é impossível. Aproximar-se cada vez mais dela, não."

Justamente o raciocínio de quem quer sempre mais. Os grandes campeões não se contentam com um resultado, mas buscam sempre formas de melhorá-los, pois eles sim merecem o ouro, enquanto nós, continuamos no Bronzil.

No carnaval da Globo...

E chegou o Carnaval! Que alegria, quanta alegria. E o Carnaval é exclusividade da Globo! Tudo bem, isso não é nenhuma novidade, e é aí mesmo que eu quero chegar. Eu quero deixar bem claro que o motivo pelo qual eu odeio a Rede Globo é exatamente o oposto pelo qual as pessoas a odeiam. A Rede Globo só é essa potência sem precedentes por competência de seus administradores nos anos 70 e 80. A Rede Globo é o veiculo de comunicação com o melhor custo benefício para um anunciante, no mundo, devido à proporção de pessoas que atinge.

O grande problema é que, ao invés de se aproveitar de sua grandeza, a Rede Globo prefere o comodismo, o terceiro mundismo e a hipocrisia que reflete nos seus telespectadores. E a transmissão do Carnaval reflete bem onde quero chegar.

A quantos anos não é o mesmo esquema? Antes do carnaval, a Globeleza, que parece que está sempre com a mesma pintura. Os puxadores e meia dúzia de mulatas, com a legenda embaixo. A Leci Brandão comentando os desfiles. O Kubrusly fazendo entrevistas. E o que mais me irrita, os 3Ds da globo! Eu acho incrível como a tantos anos os 3Ds da Globo são feitos de forma amadora! Parecem WordArts modificados, e agora colocam também um palhacinho ou um gordinho e falam como se fosse a última maravilha da tecnologia! Qualquer TV de 3º escalão dos EUA, da Europa ou de outro país desenvolvido consegue fazer logos, chamadas e aberturas de programas com qualidade 20 vezes superior ao da Globo, que tem muito mais dinheiro para tal. Essa mesmice me deixa estarrecido! Parece que entra ano e sai ano é a mesma coisa.

Outra coisa que reflete no povo são as atitudes da Globo. Como a Globo pode cobrar do brasileiro a educação, a pontualidade, a organização, se há anos e anos tem os direitos de transmissão do futebol e atrasa propositalmente o início dos jogos para a sua conveniencia. Altera horário de jogos não se importando com as milhares de pessoas envolvidas no espetáculo. Dá uma atrasadinha na novela. E o pior, quem é fanático por futebol sabe como é a véspera de um clássico ou jogo importante, e quer ficar ligado de tudo, da movimentação do estádio, a escalação dos times, os bastidores, chegada dos ônibus, mas a Globo muitas vezes só passa a escalação dos times quando a bola já está rolando! E nós não temos escolha, tem que ser pela Globo ou não assistimos!

As chamadas, teasers e propagandas da própria Globo são as que mais me irritam. Quem não odeiam aquele locutor falando sobre os filmes : “uma turminha do barulho vai fazer o Domingo agitar...”- ou então no futebol: “um jogão de arrepiar! São Paulo e Corinthians!” PQP, pro inferno. Olhem as chamadas da NFL, da NBA, ou mesmo da Champions League ou da Liga Australiana de Rugby. Aquilo emociona, chama público, faz o evento render, cria expectativa, chama anunciantes, cria um clima para uma experiência sem igual. Quando vemos um Morumbi ou Pacaembu em dia de semana com um público de 5 mil pessoas, não devemos culpar aos clubes ou aos torcedores, a real culpada é a Rede Globo!

Mas você acha que eles estão ligando? O pensamento lá é o seguinte, fazemos isso a anos e a nossa audiência continua incrível, pra que mudar então? Pra que mandar o cara dos 3D embora? Aliás, peguem os logos das telenovelas dos últimos 20 anos. Vocês verão que no máximo 3 ou 4 fontes foram usadas. Não muda! È sempre a mesma bosta. E tanta gente boa de criação e design sem emprego por aí...

É meus caros, a Globo reflete o Brasil pela quantidade de gente que atinge. E eu não disse que ia ter um monte de gente procurando fantasia de indiano? Aqui no blog um monte de gente entra porque procura isso no google e acha o meu texto sobre a modinha das ´”Índias”.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Até tu Rodolfus? - A copa do mundo é nossa

Estava pensando qual seria minha proxima borrifada, quando fiz uma pausa para assistir ao jogo do Timão contra o São Paulo. Após o jogo vi que houve uma confusão da torcida do Corinthians com a polícia. Até ai nenhuma novidade, mas vamos aos fatos. A torcida do corinthiana esperava dentro do estádio até q a maioria da torcida são paulina saísse dos arredores do morumbi para q não se encontrassem na rua, como de praxe em clássicos. Quando começou a chover, alguns torcedores apertaram o passo, mas foram recebidos com bombas de efeito moral. Ouve confusão e muitos foram pisoteados deixando diversos feridos. Outra versão diz que a torcida organizada forçou a saída provocando a confusão. Não quero entrar no mérito desse acontecimento, mas o fato foi, cerca de 20 pessoas ficaram feridas houve demora no atendimento e que mostra a falta de preparo de nosso país na organização de eventos esportivos.

Volto algumas semanas atrás quando assistia ao Super Bowl e fiquei impressionado. Toda organização, desde a divulgação, venda de espaços publicitarios que teve seu recorde, mesmo em tempos de crise, shows antes do jogo na entrada do estádio, o jogo em si e o ponto alto o intervalo com um show espetacular do Bruce Springsteen em um palco montado em 5 minutos, com pessoas assistindo ao show no gramado e ao final dele, tudo é desmontado na mesma rapidez e o gramado não sofre nenhum arranhão.

Já aqui no Brasil o máximo que temos é o Zezé di Camargo gemendo e estragando nosso hino num jogo da seleçao. Mas como todos sabem em 2014 iremos sediar nossa segunda Copa do Mundo e faço uma pergunta a você que está lendo esse post, o Brasil tem estrutura suficiente para sediar um evento dessa grandeza?

Uma Copa não se trata apenas de jogos de futebol, mas sim de um dos maiores eventos do mundo, se não o maior, e diversos pontos devem ser considerados, vou levantar alguns e vcs tomem suas próprias conclusões:

- Segurança: não apenas nos estadios, mas como também no restante dos dias. Temos isso aqui?
- Transporte: Público? Mas e se alugar um carro ou usar taxi, como é o transito?
- Sáude: e se ocorrer algum acidente em algum jogo, temos estrutura para atender os feridos?
- Infraestrutura de turismo: Temos hoteís suficiente para delegaçoes e visitantes? Transporte aereo, é organizado? E o transporte rodoviário, como são as estradas Brasil a fora? Trens? Temos estabelecimentos, como restaurantes e lanchonetes suficiente para todos os turistas?
- Infraestrutura esportiva: Algum estadio brasileiro está habilitado para receber um jogo de copa do mundo, com estacionamento, lanchonetes, etc? Há locais de treinamentos decente para todas as delegaçoes nas cidades sede?

Poderia ficar mais algum tempo citando algumas premissas necessárias para que um país seja sede de uma Copa. Muitos pensam que a realizaçao de um evento desse em nosso país resolveria todos nosso problemas, já ditos acima e ainda fomentaria nosso turismo durante muitos anos. Nao acho isso de todo errado, creio que até poderia ajudar, mas o problema é q mtos mantém isso como uma unica esperança e enganam o povo não fazendo nada de realmente efetivo para sanar nossos problemas. Para esses esperançosos eu pergunto, que herança de tão valiosa o pan deixou para rio além de uma vila pan-americana abandonada?

Termino com uma frase que já ouvi algumas vezes e creio que cabe totalmente a esse post: “O Brasil não é o país do futebol, mas sim o país dos jogadores de futebol.”

Deixo aqui um vídeo com um pouco do show do Bruce Springsteen no Super Bowl XLIII e um outro com o tal filho do franscisco.


ps: postando alguns minutinhos antes do que devia...

Covidada Especial - Nervos à flor do asfalto.

Desde que comecei a acompanhar o Borrifando, tento achar um tema para tornar meu, num post original de borrifação. Acontece que comecei a reparar que, ultimamente, não tenho opinião formada sobre nada! Até mesmo um assunto tão obviamente borrifável como o trânsito de São Paulo me parecia ser passível de argumentação, mesmo que a argumentação fosse entre eu e eu mesma.

Acontece que, quando borrifamos o trânsito, seguramente acabaremos borrifando a nós mesmos. Indiscutivelmente, todos nós fomos, somos e seremos agentes de piora do trânsito – seja porque hoje você decidiu não se estressar com o trânsito e está com a setinha ligada para a direita sem reparar há 10 minutos causando complicadas confusões mentais para os outros motoristas, seja porque hoje você não agüenta mais a cidade, as pessoas, o seu chefe, sua namorada e decidiu que tudo que quer na vida é chegar em casa antes que outro desses insuportáveis consiga te achar para te importunar ainda mais a vida!


Enfim. Hoje, vindo de Alphaville em direção à grande avenida paulistana, a Juscelino Kubitschek, me encontrei no limite da paciência quando atravessava a ponte da Cidade Jardim. A confusão dos carros que vem da direita e quem ir para a esquerda para que possam descer na marginal, cruzando com os carros que vem da esquerda e querem ir para a direita para pegar o tunel, somado aos carros que saem da esquerda vão para a direita para evitar o trânsito (?!) e voltam para a esquerda, em direção à Tabapuã, sempre sempre sempre, me tira do sério. Estava tentando manter a calma para instituir no caos a regra do um-um (passa um da esquerda, depois um da direita, depois um da esquerda, e um da direita) quando, num aceno de mão, um moço com a janela toda aberta em pleno trânsito infernal me revelou o tema da minha borrifação. Um tema sobre o qual não tenho dúvida de qual a minha opinião: a banalização do uso da “mãozinha-pra-fora-pedindo-passagem”. Nada explica o porquê do cumprimento dessa regra informal seguida fielmente pelos paulistanos, mas ela funciona. Coloque sua mãozinha para fora e terá passagem. Mas é exatamente porque este é um dos resquícios da boa educação dos moradores da nossa cidade, que o recurso deve ser utilizado sabiamente! Você está a duas faixas da faixa da direita e sua saída se aproxima rapidamente!? Mãozinha para fora! Agora, caos na ponte da Cidade Jardim com certeza não se qualifica como “momento apropriado para uso da mãozinha”.


Por isso, o post além de fazer sentido, também serve de alerta! Pessoal, vamos valorizar as boas regras que ainda temos no trânsito! É como na chegada da marginal à ponte da Cidade Jardim que obriga todos os carros que vão entrar na ponte, se manterem nas faixas da direita desde a ponte da Rebouças. É assim! Vamos respeitar! Sem querer dar de malandro cortando pelas faixas da esquerda e depois xingar o bobo que ficou 20 minutos na fila apenas para ser respeitoso com os outros bobos no trânsito por que ele não quer te deixar entrar. Essa também é uma boa regra – vamos mantê-la. Assim, o dia que você de fato precisar entrar em cima da hora nas faixas da direita, cortando toda a fila, as pessoas vão te dar passagem, acreditando que você tenha simplesmente descuidado do caminho.

Quando chegarmos nesse nível de civilidade, poderemos instituir outro dos meus projetos para melhora do trânsito de São Paulo: a buzina do rodízio! Ao invés de “gostosa, gostosa”, você sai pela cidade buzinando “rodízio, rodízio!”, e as pessoas abrem espaço para que você, que está a 5 minutos das 7 horas da manhã, a 1 km do seu trabalho.

Por Debi Gorgulho*.


Debi Gorgulho, é publicitária, acompanha o borrifando a um tempinho e conhece os borrifadores a um tempão! É a primeira a mandar a sua borrifada para nós.

Gostaria de lembrar que domingo é o dia em que publicaremos textos de convidados especiais, borrife você também.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

"It´s a full time job being a Brazilian girl"

Escrevi outro dia a relação de “beleza vs. poder”. Ela é realmente valiosa e faz sentido. Porém em minha viagem ao sul do Brasil, bem e mal sucedida ao mesmo tempo, junto com alguns estrangeiros que estavam a deleite em solo catarinense, desenvolvemos outra teoria, mais especificamente sobre as mulheres brasileiras.
Mais especificamente ainda nas mulheres do estado de São Paulo para baixo.
Para Andy, Ben, Gastón e Nicholas, respectivamente escocês, britânico e dois argentinos, ficou claro que as brasileiras do cone sul são sim, lindíssimas, porém absolutamente posers, não permitindo abertura para nenhum tipo de conversação mais franca. Também compartilho da mesma opinião.

Logicamente que não estou generalizando, porém a capacidade de conseguir algum tipo de sucesso com esse tipo de mulher é baixa se você não lhe pagar uma bebida (ou várias) ou tiver menos que 37 cm de braço.
Você chega dançando, como quem não quer nada, elas olham, subestimam, aí se viram e continuam matando baratas, porque no fim do dia, elas não estão dançando, estão apenas desfilando e fazendo os mesmos passinhos malucos. Os gringos até faziam piada dessa atitude falando: “It´s a full time job being a Brazilian girl”, a respeito da preocupação extrema das brasileiras em estarem sempre impecáveis por fora e totalmente intransponíveis por dentro. Se existe aquela campanha da Dove pela real beleza, eu lanço aqui o meu desafio da "Campanha Petrescu pelas mulheres acessíveis"...

Mas até aí tudo bem, até dou pausa para tomar um nobre whisky, porque eu estou extremamente familiarizado com este estilo de mulher, afinal, eu sou de São Paulo! A capital mundial das mulheres metidas a besta. O que me surpreendeu mesmo foi quando fui falar com argentinas ou com mulheres de outros países, que lá não era assim uma raridade de se encontrar.
Conheci uma argentina na balada, infelizmente já com o namorado. Aquilo sim era uma pessoa simpática e diferente. Conversava, dava abertura, ria, dançava de verdade e estava pouco lixando se a maquiagem estava indo para o espaço. Resumo da ópera: Estava se divertindo, conhecendo gente nova e não deixava, contudo, de ser extremamente charmosa.

A coisa só mudou um pouco em Florianópolis. Eu fiquei em um albergue com diversos argentinos, afinal eu talvez fosse o único brasileiro da praia, sem brincadeira. Conheci argentinas e uruguaias em menos de 3 horas no albergue e já saímos para nos divertir. Foi uma experiência bacana ver como é diferente a relação entre mulheres e homens em outros lugares e que não precisa existir este extremo joguinho de arrogância que existe de São Paulo para baixo.
Eu disse que “a coisa tinha mudado um pouco em Floripa” porque conheci uma ou outra catarinense na balada, mas se eu for somar as mulheres simpáticas que conheci, as gringas são maioria.

Eu até entendo que as catarinenses sejam um pouco deslumbradas, já que elas são realmente muito bonitas e fazem questão de cuidar do corpo como todas as brasileiras, ficando assim extremamente elegantes, bonitas e interessantes. Porém igualmente “intransponíveis” quando não se é de nenhuma panelinha local ou o boy maromba da rave.
Mas não entendo de maneira nenhuma as paulistanas serem extremamente arrogantes e complicadas na hora de se conhecer, porque além de não serem exatamente as mulheres mais bonitas do mundo, elas se sentem como fossem.

Gostaria de ter alavancado minha experiência com outras argentinas ou pessoas de outra parte do Brasil, porque quando um britânico acusa os brasileiros de serem arrogantes, alguma coisa está muito errada na ordem mundial. Mas quem sabe algum dia, se eu tiver meus 40 cm de braço...

Por fim, para acabar com o soneto de hoje e objetivando mostrar o meu extremo respeito a este tipo de mulher e o que a maioria de nós, homens, apenas queremos com vocês, convido todos a assistir e gozar de 2 minutos bastante divertidos com o clipe de meu grande amigo americano, o mano Jon Lajoie. Ele é bom porque além da letra, manda muito bem na dancinha do refrão. Para quem não sabe, sou um grande entusiasta de dancinhas. Favor todos treinarem em casa. Eu estou.

Espero que gostem tanto do clipe quanto eu gostei de borrifar neste tipo de perua.

Abçs,

Petrescu

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Vestibular, o inútil necessário

Durante sua adolescência você ouviu por todos os lados que a época do vestibular é uma das mais (se não a mais) importante de sua vida. Não poderia ser diferente, afinal você está escolhendo uma carreira, seu futuro ofício. Por outro lado, ao mesmo tempo considero um dos períodos (se não o mais) inútil e estúpido da sua vida.
Vou explicar a razão e darei fatos concretos para exemplificar meu pensamento, borrifarei no falido sistema brasileiro de ensino
Público alvo do post: vestibulandos, formandos e formados.

Primeira Parte – Um cursinho que de pequeno não tem nada
Se você quer entrar numa faculdade de renome e não está encaixado no perfil N.E.R.D. (no Brasil, um paga – lanche*), então você precisará de um cursinho para passar na prova. Pois bem, você passa de 6 a 12 meses estudando feito um condenado, aprende musiquinhas de gosto duvidoso para decorar fórmulas matemáticas, conhece professores charlatões que estão mais preocupados com as gostosas da classe, enfim, deixa sua vida social de lado. A parte mais chata é agüentar os alunos que acertam todos os exercícios da aula, orientais e mulheres de bigode em sua maioria. Estes aparecerão em vídeos promocionais do seu cursinho quando passarem em 1º lugar no vestibular.

*aluno estudiosos que geralmente tem seu lanche roubado por outros alunos ou são obrigados a pagar coxinhas e pães de queijo para toda a turma na lanchonete da escola.


Segunda Parte – A prova - já pegou sua barra de cereal?

Ah agora sim! Você está pronto para fazer a prova, já sabe tudo sobre todas as matérias e assuntos, está magro e desnutrido, mas pronto para o futuro. Entre barra de cereais, borrachas e lápis que te entregam antes de você chegar ao local da prova, você se questiona: “agora vai?”. Durante a prova não entende como certos candidatos conseguem finalizar a prova em menos de 1 hora. Eles sempre aparecem, se são aprovados ou não você nunca saberá. Voltando a sua realidade, lá está você tentando lembrar das musiquinhas de gosto duvidoso do cursinho, esquecendo, lembrando, confundindo assuntos, operações matemáticas trocadas, perguntas que você nunca viu mesmo em 12 meses de cursinho, enfim, tortura. Durante as 4 ou 5 horas que você gasta para concluir a prova, eis que você se pergunta o porque de estar respondendo determinadas questões, a saber:
1) o significado do helenismo, a incorporação do processo de urbanização egípcio, a permanência da racionalidade urbana egípcia, o impacto da arquitetura e da religião dos egípcios
Borrifada Botones: o analista contábil precisará dos egipcios na hora fechar o balanço de uma empresa.
2) as espécies do gênero Paullinia que tem 24 cromos -somos produzem gametas com 24 cromossomos, na meiose das plantas do gênero Paullinia que têm 24 cromossomos ocorrem 24 bivalentes, Paullinia cupana é diplóide, enquanto as outras sete espécies são haplóides.
Borrifada Botones: O futuro advogado defenderá a causa do Paullinia.
3) Na Tabela Periódica, o elemento químico bromo (Br) está localizado no 4º período e no grupo 7A (ou 17), logo abaixo do elemento cloro (Cl). Com relação à substância simples bromo (Br2, ponto de fusão – 7,2°C, ponto de ebulição 58,8°C sobre pressão de 1 atm).
Borrifada Botones: Cade tubo de ensaio ou bico de bunsen para responder essa questão?
4) Na maior parte das residências que dispõem de sistemas de TV a cabo, o aparelho que decodifica o sinal permanece ligado sem interrupção, operando com uma potência aproximada de 6 W, mesmo quando a TV não es tá ligada. O consumo de energia do decodificador, duran te um mês (30 dias), seria equivalente ao de uma lâmpada de 60 W que permanecesse ligada, sem interrupção, durantea) 6 horas. b) 10 horas. c) 36 horas. d) 60 horas. e) 72 horas
Borrifada Botones: Algo me diz que o publicitário prefere chamar a Assistencia Tecnica...
Terceira Parte – Parabéns, grande parte do que você estudou não será mais utilizado!
Em suma é isso pessoal, está tudo errado... dou apenas um exemplo de como o vestibular deve ser: quem quer ser economista tem que ser bom em matematica e não em quimica... chega de cromossomos, sódios, watts e civilização romana...
foco no estudo, foco na carreira, foco no mundo corporativo... olé olé touro...

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Bushit

O que não faltou foram críticas ao ex Presidente George W. Bush. Aliás é W do que?

Os 8 anos de Bush foram marcados por muitas polêmicas como armas de destruição em massa, pessoas com barba e bigodes escondidos no Oriente Médio, etc. Mas se há algo que também marcou foram as lambanças.

Bom segue aí um vídeo do Top Ten do David Letterman, aquele que o Jô Soares copia. Esse “top 10” tem sempre um tema diferente. Vale uma busca no you tube por outros.



quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Borrifada de Quinta



Bom, lá vai minha borrifada que é sempre destinada as quinta-feiras.

Em breve teremos eleições. Acompanhando o jornal, agora com novas presidências na câmara no senado, a corrida presidencial parece que vai ficar muito interessante. O PSDB precisa escolher ainda entre Serra e Aécio qual será o candidato a presidente. A princípio algumas pesquisas mostram que o Serra é muito melhor aceito, e é aí que fica interessante o negócio.
Há uma proposta de lei, que veta a reeleição e garante governos de 5 em 5 anos.
O sr presidente Lula ta desesperado com isso. Porque imaginem vocês: Serra é eleito agora, coloca o Aécio como Ministro, nas eleições seguinte o Aécio seria eleito. Garantindo assim 10 anos de governo para o PSDB. Mas ninguém ta falando disso, temos que ler da cirurgia plástica da Dilma, que deve ter levado Lula dizer: agora sim em cara de presidente.



A capa da Veja, que só pude ler agora, trouxe uma matéria sobre o fato de jogadores de futebol, no caso Robinho dentre outros, agirem como crianças e só querem festejar. E ta borrifando porque?
Queria ver se você tivesse 25 anos e ganhasse 1 milhão por mês, morando na Europa sendo famoso. Ia sim ficar em casa tomando chá das 5. também não podemos ser radicais e borrifar em tudo. A falta de profissionalismo atrapalha o desempenho dos atletas em campo.
Esses caras precisam assistir a palestra:
"Como fazer putaria apenas fora de campo"
Palestrante Denilson.
Aliás acho que ele devia fazer isso da vida ao invés de jogar bola com o vereador Túlio antes Maravilha.

E para terminar essa semana de borrifações, tive uma experiência muito engraçada no shopping. Eu não sou o tipo de pessoa que gosta de vendedores. Todos sorridentes como se fossem seus melhores amigos e acordassem na melhro dia de suas vidas. Bom, mas aí vai uma experiência para você ver o poder da falsidade que o ser humano é capaz para ganhar dinheiro.
A começar pelos jargões:
- Qualquer coisa é só me chamar, eu sou o Anderson
Tradução: olha, o sistema aqui é rotativo você deu azar de cair comigo, quero ficar com a sua comissão.
- Mas a pessoa é meio fortinha? Tem ombros largos?
Tradução: é gorda?

Escolhia presente e fiquei na dúvida. Um era azul e o outro era verde. Experimentei dizer que gostei do azul, veio rapidamente a vendedora:
- Nossa, eu gosto muito do azul. Acho que ele fica bem para usar com qualquer roupa, a noite para sair assim.

Foi como ouvir elogio de mãe sobre a sua roupa, não vale nada. Resolvi falar:
- Mas acho que gostei mais do verde.
Veio a resposta:
- Ah, mas esse verde é muito bonito, gosto bastante dele. Acho que fica bom para qualquer ocasião.
E é claro que veio seguido aquela clássica de vendedor que acha a gente rico:
- Mas se tiver na dúvida, leva os dois.
Acho que eles fazem isso para deixar a gente desconfortável.
Acabei escolhendo, achei que tinha acabado. Porém essas coisas de fazer compras só acabam quando ouvimos:
- e pra você não vai levar mais nada? Eu tenho aqui....

Bom, mas experimentem, ir a uma loja falar que gostou do produto X, veja vendedores falarem super bem dele. Depois diga que é o Y que você gostou, e ouça o mesmo discurso.
Ah, uma dica também, para homens: fiquem longe de lojas com atendentes muito bonitas. Sabe como são mulheres bonitas, é difícil dizer não.

Borrifada de quarta adiada

Peço desculpas mas nessa quarta não pôde ser postada a coluna de Phill Barros, que ficará ou para Domingo ou para a próxima semana.

Quero dar uma borrifadinha então nos corinthianos. Estão revoltados com o fato de terem apenas 10% dos ingressos do clássico contra o SPFC. O que representa 6.800 ingressos.

Do jeito que estão falando parece que sempre estão com uma torcida gigante no morumbi , que dividiam com o São Paulo, mas não é isso que se vê no vídeo abaixo. Imagens do último jogo entre SPFC x Corinthians em 2007.

Será que tinham 6.800 corinthianos ali? Tirem suas conclusões:

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Grafite: arte ou hipocrisia urbana ?


A minha primeira recuperação na escola foi em Artes. Porque é realmente difícil para um garoto de 14 anos entender porque um rabisco que eu posso fazer igual pode valer milhões de dólares, sem ter uma definição clara: “O que é arte?” – Essa foi a pergunta que fiz seguidamente a cada aula para a professora, que não sabendo a resposta, me mandou pra fora alegando que eu estava zuando, e depois me deixou de recuperação.

Até hoje eu nunca vi uma definição convincente sobre o que pode ser considerado arte e o que não deve, e com isso, a malandragem brasileira aparece novamente, e chego então a um grupo grande que se esconde por trás dessa indefinição da arte, os grafiteiros.

Eis a definição que achei sobre o grafite: “A arte do grafite é uma forma de manifestação artística em espaços públicos.” – O erro já começa por aí. Duas indefinições em uma definição só, além de “manifestação artística” , como pode ser definido o “espaço público’ ? Espaço público pertence à prefeitura, a todos os habitantes ou somente aos habitantes engajados com uma cultura superior aos outros e que portanto tem o direito manifestar a sua ideologia?

O engraçado é quando os grafiteiros não vêm do suburbio, pelo contrário, estudam em faculdades caríssimas. Em junho de 2008 um episódio me revoltou. Seis jovens entraram no prédio da Belas Artes em São Paulo e picharam as paredes alegando que gostariam de usar a arte como forma de questionamento social. O mais engraçado é que 3 funcionários, uma secretária e dois seguranças, foram agredidos pelos “artistas” ao tentar impedir o ato. Muito bem, vamos lá então entender todo esse questionamento social:

Fazendo desenhos nas paredes da faculdade em que eram bolsistas, esses jovens queriam conscientizar a população sobre as pessoas que estavam passando frio lá fora e com isso mudar um pouco a situação que se encontra o nosso país, nem que para isso tivessem que agredir os seguranças e a secretária, que com certeza são burgueses , pagadores de impostos, e portanto culpados pela situação do país!

Aposto que vai ter gente vindo aqui pra dizer que eles não eram grafiteiros, eram pichadores. Tudo bem, vamos atravessar a rua e entrar em outra faculdade onde a mensalidade é ainda mais cara, a ESPM. Nela existe um cidadão que se auto-denomina como “Mundano”.

Ele alega que a sua luta principal é contra o cinza. Que o cinza é feio e a cidade precisa de cores. Defendendo a sua teoria, ele desenha e pinta em prédios públicos, obras de arte, prédios privados, e até em frente ao glorioso estádio do Morumbi. Seus desenhos são de seres com o nariz gigante, olhos vesgos e boca de monstro. Se orgulha por ter pintado mais de 20 vezes uma obra no ibirapuera, em que um outro artista fez um quadrado cinza, e ele não concordou com a representação e portanto acha que a dele é mais importante, assim, pinta toda vez que a prefeitura gasta o nosso dinheiro com tinta cinza pra arrumar a obra.

O que esse imbecil tem na cabeça pra achar que todo mundo prefere o desenho escroto dele na cidade inteira do que a cor cinza? Ele fez alguma pesquisa de mercado? Será que ele acha que as pessoas ficam tocadas com as suas reivindicações baratas e sem profundidade?

Na teoria é muito bonito dizer que o grafite é ligado à cultura Hip Hop, que o grafite é a manifestação dos jovens do subúrbio, que grafiteiro não é bandido, é artista. E é aí que a nossa imprensa politicamente correta erra. Erra em não dizer o que acontece na prática, erra ao pisar em ovos ao divulgar notícias de vandalismo, erra ao pensar que esses jovens são politicamente engajados e se inspiram na arte pra não cometer crimes ou usar drogas. Na prática o que vemos é uma cidade cada vez com mais letras ilegíveis, dinheiro público sendo gasto na pintura dos locais. E muito cidadão de bem se fudendo pra limpar a porta da sua loja ganha pão do dia a dia, porque algum maluquinho cheirado escreveu : “Descaso” na sua fachada.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Até tu Rodolfus?

Tenho o prazer de iniciar essa nova fase do borrifando.

 Seguia normalmente minha rotina; trabalho, bar, churrascos, casa, etc. Quando tive que interromper para mais uma viagem a trabalho. O motivo dessa vez era um Workshop (do latim nomis bunitus di reuniao) Estratégico (do latim mamãe eu sou o luxemburgus). Tratava-se de um evento dividido em duas partes. A primeira, o tal workshop com discussões e etc., e a segunda com uma reunião com apenas as pessoas de meu departamento.

 Irei focar nessa segunda parte, e obviamente borrifar levemente. Nessa reunião tivemos uma dinâmica (do latim atividades di babacas) de dois dias preparando o departamento para mais uma grande mudança estrutural. Até aí tudo bem, mas o problema se encontra na maneira em como isso foi feito.

 O ser humano tem uma tendência a regredir a partir de certo momento, e o mundo corporativo é grande exemplo disso. Quanto mais infantis (entenda por grupinhos, intrigas, etc.) são as atitudes no trabalho, mais elas são tratadas como crianças. E essas dinâmicas demonstram claramente esse ponto. Já participei de algumas desse tipo e pude observar que todas seguem os mesmos padrões, com apenas leves alterações de acordo com o objetivo.

 Pra começar, sempre temos frases como: “Desenhe como seria um mundo perfeito”, “Se você fosse um animal, qual seria?”, “Qual sua maior qualidade?” e a que pra mim é a mais clássica, “Agora vamos fazer um grito de guerra da equipe”.

 Sempre temos uma consultora (do latim eu sei di tudus) com uma voz calma e fina, que não importa o que você disser, sempre vai gostar muito. E quer sempre mostrar por intermédio de métodos lúdicos (do latim fazeres igual crianças) algum ponto. Sabe!? Aquilo que sempre a solução é trabalho em equipe com analogias diversas como todos estarem voando juntos ou no mesmo barco.

 Há um exemplo clássico disso: Todos os participantes ganham uma bexiga e recebem a seguinte instrução, “Quem for o último a ficar com a bexiga cheia, é o ganhador.” Todos saem correndo, parecendo que estão em uma gincana do programa do Gugu (do latim queimo mi rosca) estourando as bexigas um do outro. Ao final, a consultora faz aquela maldita pergunta “O que vocês fizeram de errado nessa atividade?” A resposta mais óbvia seria: “Perdemos nosso tempo estourando bexigas quando podíamos estourar sua cara, sua imbecil.” Mas não, temos aqui mais um clichê, a máxima do trabalho em equipe. Na verdade, todos tinham que ganhar juntos, ninguém deveria estourar a bexiga do outro. Mais uma alusão babaca ao trabalho no dia-a-dia.

 O que podemos concluir é que se trata de mais um instrumento para cegar e moldar Zé-cutivos com promessas de um futuro melhor e fazê-los trabalhar como chimpanzés.

 Agora, para encerrar nossa atividade, vamos fazer uma roda e todos vão resumir em uma palavra o que achou dessa nossa experiência:

“Motivador” (do latim eu era preguiçosus)

“Surpreendente” (do latim não esperava porras nenhumas)

“Educativo” (do latim eu sou burros)

 

A minha resposta: “Chato”

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Vós borrifais...

Olá a todos. Após esses 2 primeiros meses de borrifadas e o crescente número de pessoas escrevendo e lendo os textos, vamos levar isso um pouco mais a sério... naquelas! E por isso teremos textos diários. Cada um dos seis borrifadores escreverá num dia especifico da semana, e o domingo servirá para aqueles que desejam mandar os seus textos.

Borrifar é a arte de falar mal daquilo que te incomoda, sem meias palavras, sem hipocrisia, dizer a verdade! E botar pra fora tudo aquilo que ninguém tem coragem de falar. Borrifar é ser azedo, sarcástico e nervoso ao mesmo tempo! Borrifar é cutucar para gerar discussão.

Gostaria de lembrar que todos nós temos opiniões diferentes e nem sempre concordamos com o que o outro escreve, e se isso acontecer, borrifaremos nos comentários! Aliás, gostaria de agradecer e incentivar para que façam de novo, todos os que nos xingaram ou discordaram veementemente de nossas palavras. Fiquei muito feliz quando alguns de nossos posts tiveram enorme repercussão no orkut, e é essa a intenção do blog, gerar discussão, sem hipocrisia!

A rigor a semana vai ficar assim:
Segunda - Rodolfus
Terça - Paulo Dragocinovic
Quarta - Phill Barros
Quinta - Pedro Tadashi
Sexta - Kiko Botones
Sábado - Diogo Petrescu
Domingo - Convidados especiais... se você quer escrever ou tem algum amigo que quer escrever, manifeste o seu interesse por meio de comentário que entraremos em contato.

Morte aos politicamente corretos, e obrigado aos simpáticos militares do exército brasileiro! Serão sempre bem vindos. Um dia faremos outro texto falando sobre as incríveis missões que o Lula dá pra vocês !

Deixo aqui para a diversão de todos, um vídeo do tricampeão Nelson Piquet, em que o conceito de borrifação está implícito! Uma semana sem hipocrisia a todos!!


quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Mau humor

Esses dias me peguei de mau humor, e comecei a borrifar em tudo. (Aliás, borrifo em quem borrifa em tudo também).

Borrifo naquelas pessoas que comentam o Fantástico na segunda como se fosse a maior verdade do mundo, que o homem não pousou na lua. Borrifo também nas pessoas que insistem ficar nas portas do mêtro, e mais ainda quando ficam paradas no lado esquerdo da escada rolante.

Motoqueiros que não são motoqueiros e vivem atrapalhando o trânsito com suas Hondas Biz, carrocinhas de papelão, adolescentes e crianças em sala de cinema, pais que lêem legenda para filhos no cinema, pô pq não leva em filme dublado!

Borrifo em taxista quando estão com passageiros e fazem questão de parar em qualquer sinal amarelo.

Borrifo nas matérias do Globo Esporte que querem sempre fazer metáforas, “ A lua estava cheia (imagem da lua sendo focada), para iluminar um jogo de estrelas”; nos 3Ds ridículos da Globo, e mais ainda quando eles adquirem uma nova tecnologia e ficam meia hora explicando o que é a “câmera de ângulo invertido”.

Borrifo em época de copa do mundo, quando quem nunca vê futebol além de cornetar não entende a regra do impedimento e fica "ah por que parou a jogada?". Pessoas que apertam enter a cada frase feita no MSN, sem falar nos q eskrevem axim huahuahua, borrifo nos emaisl de trabalho com o “para seu conhecimento”, isso quando não vem um FYI.

Borrifo a poça d’ água que fica invisível dentro de casa e insiste em molhar a meia, nos potes de sorvete que guardam feijão congelado, na avó que acha que o telefone da tv é o mesmo de casa. Borrifo no idiota que fica fazendo emails com PowerPoint que chegam na minha mãe, que além de alugar o computador por 30 min, ouço som de Celine Dion; isso quando não é um email avisando de um novo golpe que ela insiste revelar (escandalizada) na mesa de jantar.

Borrifo nas capas “imparciais” da Veja, como “7 motivos para votar sim ao referendo”; em carioca que acredita que o Flamengo é um time muito bom e que vai ser campeão da Libertadores, nas pessoas que fazem sinal positivo avisando que querem cortar a sua frente, e nós como pessoas educadas deixamos. Poderia passar 3 dias borrifando em telemarketing, mas quero borrifar em nós que insistimos nos bons modos e não desligamos na cara logo.

Borrifo naquele que fala do político que rouba, mas leva copo de bar (sem o bar saber, é claro) para casa. Borrifo em gente que carrega livro do Dosteivski debaixo do braço, e nunca lendo, é claro; borrifo muito em estudante de faculdade particular de mais de R$2500 com camiseta do Che Guevara; borrifo em gente que diz só bebo Brahma , mas não sabe distinguir de uma Skol.

Borrifo em moleque que quer pagar de malandro com cigarro de canela, em mina que acha que temos drogas e fica dando em cima da gente; o que me faz lembrar mina no exteriro que transa com roupa com a gente e não quando vamos beijas diz F* off; em pessoas que tem asas e não sabem voar, onde já se viu o Kaka casar virgem?

Poderia ficar aqui borrifando por muito tempo, mas logo seria borrifado também.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Outdoor da vez: Abercrombie & Fitch

O mundo vive de modismos e acho que talvez seja o caso de nossa vida ser tão interessante. A gente precisa de coisas novas para renovar nossas energias, crenças e etc. Por isso temos ano novo a cada 12 meses, carnaval e festas. Se cair na rotina, fudeu!
Este mundo cíclico dá sustentabilidade a fenômenos como os modismos. E todos sabem que nosso mundo é focado e voltado principalmente para a imagem e para nosso estranho hábito de querer ser o galo do pedaço. Se você não tem um corpo bacana e um rosto bonito, tem que provar ao que veio e porque veio. Posso entrar no mérito da relação “beleza vs. poder”, mas vou borrifar a respeito deste assunto uma outra hora.
O meu caso hoje é falar das marcas da moda. Vou dizer que gosto de roupas e tento seguir uma linha de vestimenta que reflita as coisas que gosto, como, por exemplo, vestimentas antigas. Mas dentro do modo de enxergar a moda e as roupas, nunca passou na minha cabeça virar outdoor de grifezinhas de marca.

Vou fazer uma linha cronológica:

1998: Ralph Lauren e suas camisas pólos
2000: Guess
2002: Quicksilver
2005: Von Dutch
2006: Armani Exchange ou A/E nas baladas
2008: Abercrombie & Fitch

Por que todo boy gosta de ficar fazendo propaganda de marca que não existe no Brasil? Só para mostrar quanta grana tem? Fui para praia no fim do ano num lugar onde a concentração de playboy era maior do que a de corintianos em Itaquera. Era todo lado a mesma coisa. Abercrombie & Fitch.
Fico imaginando que se eu fizer uma marca, digamos que se chame “Petrescu & Barros” com estampas garrafais em camisetas lisas e colocar a um preço ridiculamente caro para os padrões brasileiros. Bingo! Vou ser a nova sensação da balada. Um monte de paulistanos de cabelinho cacheado, estudante da FAAP, ouvidor de Jack Johnson e que ganhou um SUV coreano do pai estará me vestindo!
A fórmula é a mesma, só muda o nome. Podem ver.
Eu só fico imaginando qual será a nova marca que os outdoors ambulantes endinheirados estamparão em seus corpos no próximo verão.

O mais contraditório é que são os mesmos caras que subestimam o poder das próprias marcas hoje, que adoravam elas outrora. Tente achar um boy com um boné Von Dutch agora. No mínimo ele vai dar risada da sua cara e falar que virou “coisa de baiano”.
Isso só serve para mostrar como esse pessoal tem cabeça de ostra e vai na onda do que está abalando. No fundo, não passam de jovens desesperados por atenção e por auto-afirmação. Provavelmente tenham o órgão reprodutor masculino com tamanho abaixo da média.
Você pode facilmente encontrá-los nas baladinhas cools de São Paulo como Museu e Hotel. Como identificá-los? Eles usam roupas dois números menores para ficarem com os músculos, recém-comprados por anabrochantes, aparentes.
Afinal, quanto maior o carro dado pelo papai e menor o tamanho das roupinhas da moda usada pelo Caco, personagem que reflete essa filosofia, menor o tamanho de ambas as cabeças do rapaz... E maior a visibilidade desses outdoors endinheirados ambulantes.

Ps. 1 A camisa da foto eu fiz para ilustrar a marca Petrescu & Barros de maneira irônica, mas ficou tão legal que eu vou produzir só para borrifar.
Ps. 2 Estou indo para o sul do Brasil contando os centavos, torçam por mim. Relaxem, não vou para o Rio Grande do Sul.
Ps. 3 Pessoal, alavanquem o blog com seus amigos e conhecidos, estamos com planos ousados e em breve teremos novidades. Fiquem atentos...
Ps. 4 Estarei levando um caderno e maquina fotográfica porque provavelmente meu próximo texto é borrifando nas mulheres paulistanas. E nenhum lugar melhor para tirar conclusões do que Santa Catarina. Ou Minas.

Até mais.

D. Petrescu

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Verdade seja dita: O Brasil não tem mais jeito.

Lula veio em rede nacional dizer que seria apenas uma marolinha! O Brasil com a sua forte economia não ia nem sentir a tal da crise mundial! Pelo contrário, ia crescer perante os outros países, ninguém ia perder o emprego e a Copa do Mundo é nossa. E é incrível como a aprovação do Lula continua em alta, porque provavelmente quem viu esse discursinho no horário nobre antes da novela não viu que em dezembro 654.946 pessoas com carteira assinada perderam seu emprego enquanto nos EUA, o país que na teoria teria de ser o maior afetado, 525 mil empregos foram perdidos. Ainda na mesma notícia de onde esses números foram retirados, o ministro do Trabalho atribui esses números à sazonalidade de alguns setores e promete uma “retomada”, mesmo sem ter um plano para isso.

Antes de qualquer coisa, eu sou brasileiro e defendo meu país em tudo que é possível, além disso torço como um louco em qualquer tipo de competição ou comparação com outros países, seja no esporte ou seja num ranking de IDH. Mas depois de tudo que vivi, aqui e no exterior, cheguei a uma conclusão: É preciso encarar a verdade, o Brasil não tem jeito.

O Brasil não tem jeito porque as “vitórias” trabalhistas e democráticas que tivemos nos últimos anos abriram brechas para atender a diversos direitos de públicos diferentes, com isso diversas leis, emendas e brechas foram criadas e a comlexidade de tudo que pode e não pode transformou o Brasil num país tão burocrático que somos o país livre onde é mais difícil de se fazer qualquer coisa!

Talvez não tenha ficado muito claro, mas a rigor se você é assaltado por um cara na porta da sua casa, não adianta processá-lo porque o cara nunca vai ser preso e você vai gastar dinheiro e tempo durante anos com o processo. Outro exemplo é que, se você possui um pequeno negócio, não vale a pena contratar um funcionário para executar funções básicas porque se um dia você precisar mandá-lo embora vai ter que fechar o seu negócio.

A burocracia que é maior no Brasil do que em qualquer outro lugar do mundo e a alta carga tributária pra mim são reflexos de um sistema político que começou errado e que acontece por um simples motivo: O BRASIL TEM MUITA GENTE! E isso que achamos bonito de falar lá fora, que no Brasil tem gente de todo tipo, pra todos os gostos, que nossa cultura é uma grande miscigenação, talvez tenha sido o começo de nossa desgraça. É impossível atender às necessidades e direitos tão diferentes de tanta gente. E isso ganha forças quando vemos um sistema político burro e complicado, onde para se colocar um poste em uma rua são necessárias aprovações da câmara, do senado, do secretário, do sub-prefeito, do prefeito, da esposa do prefeito, do amante da prefeita e do jornal regional da rede globo.

Não é tão difícil assim entender o porquê do meu raciocínio. Tente ir a um lugar próximo, que sejam 2km, em Sâo Paulo numa sexta feira às 6 horas da tarde com chuva. Você olha tudo aquilo, fica nervoso, vê pessoas brigando, buzinando mesmo sabendo que de nada vai adiantar, e pergunte-se: “Como dá pra resolver o trânsito?” Não dá! É impossível! E só tende a piorar, pois mais gente compra carro, e não há como construir mais vias que resolvam o problema. Esse é um exemplo local mas que pode ser expandido a nível nacional.

E é por isso que eu prefiro falar que desisto, que pretendo começar a minha carreira aqui e se possível, um dia trabalhar e morar no exterior, do que dizer que acredito no Brasil e não me filiar a um partido político e me engajar em campanhas para um dia ser um líder público e mudar isso. Mesmo porque, existem bons políticos, mas mesmo sendo presidente ou governador, o seu poder é muito restrito. Ninguém manda no Brasil! Punks e rebeldes sem causa, comemorem! Nós vivemos em uma anarquia mascarada! Onde todo mundo pode tudo e ninguém pode nada.