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quinta-feira, 30 de abril de 2009

Roda roda vira roda roda vem

Por duas semana acabei não borrifando, minha desculpa é que não deu tempo (assim pessoas podem achar que eu realmente tenho muita coisa para fazer além de ficar postando aqui).

Essa semana o que tivemos?

Os 100 primeiros dias do governo Obama, mas ainda fica a pergunta do yes we can, can we?

A gripe suína já assusta mais que a aviária. Até agora apenas os vegetarianos comemoram.

Ronaldo.

Amanhã é o Dia do trabalho e para comemorar ninguém trabalha, então vá viajar ou coçar no sofá. Agora se você ficou em SP, ou pretende vir para SP no final de semana, você poderá ver (ou tentar ver) a Virada Cultural.

A Virada Cultural é um evento que propõe uma série de apresentações durante 24 horas em toda cidade. Sempre há uns que tentam ser o Jack Bauer e ir a varias coisas nas 24 horas, se você quer se arriscar, prepare-se:

- primeiro análise que todos os eventos são gratuitos. Nessa hora quero que você se lembre do inicio do ano, no aniversário da cidade de São Paulo quando milhares de pessoas lutam a tapas para pegar pedaço de bolo grátis. Não há o menor problema ser gratuito, mas esteja preparado para desorganização e todo tipo de contratempo.

- Quando cruzo a Ipiranga com a Av. São João. Muitas pessoas não conhecem o centro da cidade, o mapa não ajuda muito. Melhor passar vergonha perguntando nome de ruas famosas a ficar dando voltas e voltas. Ou pior, entrar em beco e depois ficar traumatizado a la Bruce Wayne.

- Ixi perdi meu celular. Milhares de pessoas que nunca foram ao centro de SP e acham tudo uma maravilha essa historia de show pra lá e pra cá. É um prato cheio para batedores de carteira. Há policiamento, mas no meio da multidão, ficar parado olhando pra cima não há policial que resolva.

- O que vai ter na Virada? Vá até o site mas não se assuste. Ele é feio, desorganizado mas tudo isso é apenas um reflexo do evento, da Prefeitura...

- Se você pretende ir a um show em casa de espetáculo é melhor já ir para fila assim que acabar de ler isso. As filas são enormes e normalmente quem ta na fila não sabe exatamente para qual espetáculo ela está na fila.

- Você quer ser esperto e não pegar fila e ver os show na rua mesmo. Se for um show de um nome conhecido mantenha a idéia de chegar cedo. Senão você vai acabar lá no fundo e graças ao bom investimento em luz e som o máximo que você vai ouvir é a música que toca no bar ao lado.

- É muito fácil encontrar pontos que vendam comida (qualidade questionável) e principalmente isopores de fita adesiva com bebidas. Mas, banheiros não há! Fique esperto para padarias e outros estabelecimentos com banheiro. Uma boa dica de banheiro limpo é o shopping da light (que nem sei se existe mais)

- Esse ano é o ano da França no Brasil, além de shows há uma contribuição bem francesa com o cheiro de alguns pontos. Não esqueça que não há banheiros.

A proposta da virada Cultural é muito legal. As ações mobilizadas pela Prefeitura com toda a rede de transportes públicos é algo que deve ser elogiado. Porém, ainda resta vários pontos de desorganização que tentam ser corrigidos ano após ano, não vou nem relembrar dos Vida Loka. Ainda vai levar um tempo para conseguir criar na população uma cultura de comportamento em eventos. Digo isso em relação da própria audiência dos shows em criar problemas e dificultar as coisas.

Termino com o slogan desse ano da virada que mais parece frase de suruba gay.

Pra onde você vira, tem virada.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Não leia esse blog


Hoje minha borrifação será sobre a internet e seus reflexos na música, porém com uma abordagem um pouco diferente da que tive em outros textos.

Outro dia, me envolvi numa amigável e construtiva discussão com um amigo sobre o poder da internet e sua influência em nossas formas de consumo e produção de informações, entre elas, produtos musicais.

Essa mudança já é evidente, como percebemos, por exemplo, em mais uma notícia sobre a queda da venda de CDs, e com isso a internet passa a ser uma ferramenta de compartilhamento, consequentemente, de democratização.

A partir do momento em que todos somos provedores de conteúdos na rede passamos a ter uma responsabilidade muito maior. Todos somos também formadores de opinião, em maior ou menor grau, e isso acontece justamente porque o povo brasileiro é muito pouco questionador.
Aceitamos as informações e conteúdos passivamente. Sempre foi assim, creio eu que muito por culpa do modelo de ensino, que desde sempre estimulou essa passividade, afinal é muito mais fácil ficar na sua do que questionar e bater de frente com os professores na sala de aula.

Ouvimos, assimilamos e tomamos como verdade absoluta. Não somos estimulados a pesquisar para formarmos nossa opinião sobre o assunto e então ter embasamento para discutirmos, seja com professores como com colegas de trabalho, amigos, parentes, etc.

Aí está o grande problema da internet. 

Imagine você que qualquer pessoa alfabetizada e com acesso a internet pode criar um blog e começar a criticar coisas ao acaso. 

Ou melhor. 

Imagine que agora qualquer um com um microfone e um violão grave sua música e poste ela no youtube.

São nesses momentos que precisamos de um olhar crítico. Quando dizem que a Wikipedia está deixando todo mundo mais burro, eu concordo. Nosso filtro é frágil, ainda mais nesse ambiente totalmente vulnerável e inconfiável que é a internet.

Além disso, outro foco da minha borrifação é justamente com o poder democratizador da web.
Pelo amor... no Brasil, segundo dados do Ibope, somos pouco mais de 62 milhões de inernautas, o que representa aproximadamente 33% da população brasileira. E os outros 67%?

Enquanto a inclusão digital não for completa a internet não vai democratizar e sim aumentar o abismo, o que pode até ser bom, pois essas pessoas terão ainda menos olhar crítico sobre os conteúdos da rede. Como já disse meu colega Diogo Petrescu em um post, viva a inclusão digital, mas só se tivermos junto um programa educacional. 

Enquanto todos idolatram aquela tia escocesa, Susan Boyle, só porque seu vídeo no youtube teve sei la quantos views em sei la quanto tempo, me pergunto quantos talentos tão bons ou até melhores que ela estão escondidos em casas de pau-a-pique no interior do Brasil.

Pelo menos, reconheço que Susan Boyle é de certa forma talentosa, mas imagina se aparece outra Mallu Magalhães no showbizz britânico...

terça-feira, 28 de abril de 2009

Desculpe, você está sendo falso!

Essa borrifada será um tanto quanto azeda. Eu posso parecer um cara mal humorado, mas não sou. Não na maioria das vezes, mas se tem uma coisa que me irrita, é gente com bom humor excessivo! Talvez a descrição correta seja: pessoas efusivas!

Sim, provavelmente você conhece alguém assim, no seu trabalho, ou na sua escola ou faculdade. Pessoas que estão sempre ligadas no 220v, que falam alto não importa a situação, que enquanto você está de ressaca as 8 horas da manhã, a pessoa chega querendo papo dando bom dia pra todo mundo, contando os casos do fim de semana. Eu não tenho nada contra o bom humor, o que me irrita é o exagero!! Tudo nessas pessoas é exagerado! Os sorrisos, os abraços, as conversas, os detalhes, a proximidade, e principalmente a intimidade!

Essas pessoas que são super legais demais, necessitam de atenção, e geralmente a conseguem. Se é aniversário de alguém, elas são as primeiras a se entusiasmar e encher a mesa do cidadão de bexigas, além de combinar com tudo mundo de cantar parabéns, correr atrás do bolo e etc. Essas pessoas geralmente abusam de palavras como “meu anjo”, “lindinho”, “meu querido”, “meu amor”... aliás, amor é uma palavra utilizada como se fosse bom dia por essas pessoas! Qualquer coisa é motivo para “EU AMOOOOOOOOOOOOO”. E geralmente essas pessoas só amam o que está na moda, tipo Jorge e Mateus.

Essas pessoas geralmente são as mais puxa saco de chefes e professores. Vibram com situações banais do cotidiano. O inverso também é verdadeiro, choram aos prantos em despedidas, gritam e vibram em dinâmicas de grupo, se machucam quando resolvem jogar futebol. Mas mesmo quando choram, as pessoas super legais não estão tristes! Elas serão as primeiras a falar “bola pra frente” e fazer alguma brincadeira infame, chamando a atenção para si novamente. As pessoas efusivas também passam horas ao telefone, em conversas que pessoas a um raio de 2km podem ouvir e ficar com raiva pela outra pessoa na linha que está aguentando toda aquela falação.

Geralmente essas figuras estão em comunidades como “Carpe Diem” ou “Viva como se fosse o último dia.” Na verdade tudo não passa de um monte de calúnias, visto que tudo que é feito por essas pessoas é em busca de interesses futuros, puxando o saco de quem está acima delas.

Esse tipo de gente geralmente vira professor de Educação Física, monitor de acampamento, monitor da Cia Lazer, que fica cantando músicas no busão que leva a negada pra Porto Seguro na formatura do 3º colegial. Se são mulheres, conseguem trabalhar no RH ou no Marketing de grandes empresas, e é um verdadeiro inferno! É muito fácil você identificar esse tipo de pessoa quando ela trata secretárias de empresas fornecedoras como se fosse uma amiga de infância. Quando ficam sérias falam como atendentes de telemarketing.

Eu tenho um sério problema com essas pessoas, eu simplesmente não consigo fingir que sou amigo de quem eu não sou amigo. E ser inimigo desse tipo de gente é um GRANDE problema. Porque elas começam a falar de você para os outros, e te testar, aí chega uma hora que você sem saber o porque, virou o inimigo dela! Simplesmente por você não responder às estripulias e todo o circo proporcionado por ela. Seria tão mais fácil se eu conseguisse dizer: “Nem vem, não quero falar com você porra! Já percebeu que eu não vou com a sua cara e nem sou seu amigo? Eu te odeio e você é gay!”

Não se esqueçam: Super legais = Super falsos. Super legais, por favor, não queiram me animar quando eu não estou de bom humor! Isso não serve só pra mim, serve pra todos! Eu tenho vida noturna, eu faço coisas que você não vê! Portanto , não queira saber o que não querem te falar! CUIDA DA SUA VIDA!

segunda-feira, 27 de abril de 2009

A mesma praça, o mesmo banco

Há poucas semanas ocorreu o encontro do G20. Os países ricos e os em desenvolvimento de juntaram para discutir e procurar soluções para a crise mundial. Mas esse texto não falará sobre as políticas decididas ou os caminhos propostos pelos líderes. Também não entrarei em juízo de valor sobre os próprios lideres. Falarei sob um viés diferente.  

Houve um fator que me chamou mais a atenção do que isso, o bom-humor presente em diversos momentos, principalmente nas falas de Lula e de Obama. Ao se encontrarem, Obama cumprimentou o presidente brasileiro e falou a seguinte frase para o primeiro-ministro da Austrália, Kevin Rudd “My man, I love this guy” referindo-se à Lula. Ainda falou, em meios a risadas, que Lula era o político mais popular do planeta e que o motivo disso era por causa da “boa pinta” do presidente tupiniquim. Vai falar que você não riu também quando viu essa notícia? Eu achei engraçado. 

Até a Dona Beth, aquela senhora agradável, mãe daquele tal de príncipe Charles, estava um pouco mais “solta” que o comum. Ao encontrar Michelle Obama, primeira-dama americana, colocou seus braços em sua cintura, que foi retribuído com o mesmo gesto de Michelle. Esse fato que pode parecer comum quebrou um imenso protocolo, que diz que toques na rainha devem acontecer apenas em apertos de mãos.  

Já o senhor Luiz Inácio, um gordinho baixinho, barbudo e simpático, em uma coletiva após o encontro Lula soltou todo seu repertório. Ao falar de Obama, disse que se tratava de uma pessoa comum, e que se o encontrasse no Rio ia achar que ele era carioca ou se o encontrasse na Bahia, ia ter certeza de que ele era baiano. Tudo isso ao som de muitas risadas dos jornalistas. Ao falar da ação do fundo de 1 trilhão que será injetado na economia, disse que o Brasil não só não irá precisar desse dinheiro, como também irá contribuir para a formação do mesmo. Você acha que o senhor Silva perderia essa oportunidade? Nunca. Já rindo, falou que passou a juventude toda na Avenida Paulista com faixas com os dizeres “Fora FMI” e que agora iria emprestar dinheiro para o Fundo. E perguntou aos jornalistas presentes, “vocês não acham isso chique?” Vou te confessar, ao assistir essa coletiva eu ri. 

Acho q aí que mora o problema, eu ri em todas essas situações. Será que isso é normal? Concordo que nem tudo precisa ser levado tão a sério. Uma descontração sempre é bom. Mas isso não seria apenas uma postura dos lideres mundiais para amenizar a situação tão complicada que vivemos? Eu acho que sim. 

Já ri de muitas coisas, o que não quer dizer que sejam boas. Pra você ver, uma vez assisti “A Praça é Nossa” e dei risada. Vai saber né?

sábado, 25 de abril de 2009

E viva o papo de academia!

Comecei, talvez em vão, talvez apenas para processar o estabelecimento e ter a certeza de que não nasci para isso, a fazer academia neste ano bonito de 2009. Gosto muito de fazer atividades físicas como levantamento de copo e barrigada na piscina, não levanta lá muita água, afinal tenho apenas 61 kilos recém pesados ao longo dos meus 1,85 recém medidos e confirmados. Provavelmente estou perdendo R$ 150,00 por mês para ouvir um bando de gente com uns papos nada a ver e também ouvindo música nada a ver.

Vamos lá, chego eu com meu chassi de grilo para malhar junto com os bolados da rave. Saca aquele tipo de cara que faz subcurso no SENAC ou na Anhembi-Morumbi tipo Hotelaria? (“Ah, é um mercado que tá crescendo, né?")
Pois bem, o dia deles se resume a acordar, comer que nem um cavalo de competição, entrar no MSN, xavecar a Ju e a Flavinha, almoçar quantidades cavalares de comida com mais uma quantidade baleística de suplementos, dormir à tarde e lá para umas 9 da noite ir para a academia com sua Montana. Aprendam, todo bolado de Rave tem uma Montana.
Pois bem, eu chego depois de acordar às 7 da manhã, trabalhar o dia inteiro, pegar trânsito, comer alguma coisa e torcer para chegar a tempo de fazer fisioterapia, afinal com a quantidade de peso que eu pego, não chega a ser musculação.
Aí tenho que agüentar o Cadu, o tal bolado da Rave conversar com o instrutor da Academia, o Linhares, em uma nova língua! Sim, meus caros, é o famoso papo de academia. Aquele bando de nome nada a ver como “rosca”, “supino inclinado” e “crucifixo” com mais uma quantidade de números seguido da expressão “de cada lado”.

É de doer o coração, afinal os caras realmente vivem para aquilo. E por acharem que vivem disso, dominam o ambiente. Imagina a cena. Estou lá eu, concentrado nos meus supinos leves e uns quatro marmanjos que tem tamanho para baterem no Mike Tyson me olhando com cara de bunda esperando que eu acabe minhas séries! É mais ou menos a mesma sensação de mijar do lado de um negão. Uma bosta.

Infelizmente eu não vou conseguir ter uma vida regrada o suficiente para manter um ritmo que nem esses caras. E assim a vida vai seguindo. Não sei porque a estética física tornou-se tão importante em nossa sociedade a ponto das pessoas mudarem seus hábitos de vida e de comportamento em busca não de uma vida saudável, mas sim de estética. Somos todos culpados. Afinal nós vivemos e consumimos os padrões que a sociedade nos impõe. Gostamos de meninas magras e/ou malhadas e a recíproca é verdadeira. Infelizmente conseguir atingir estes padrões para quem tem que trabalhar, estudar e dormir 5 horas por noite é um teste de disciplina e foco. É sobre-humano o que temos que fazer para ganhar alguns quilos, perder outros quilos ou tentar ser isso ou aquilo. Como mesmo frizou meu amigo Botones, esse texto não se aplica aos bolanders trabalhadores, raçudos e disciplinados.

É saudável cuidar do corpo e da saúde, mas os papos de academia mostram que o culto ao corpo vence a disputa com a cabeça. E o resultado que vemos é pessoas esteticamente dentro do padrão sem nada a oferecer em troca.
Não sabem conversar, se expressar ou ainda mesmo, ter autoconfiança. Afinal como você vai estar confiante se tudo o que você tem a oferecer são seus bíceps e tríceps e você sabe que sempre vai ter alguém maior que você?
Estamos criando uma geração de acéfalos ratos de academia. Que se preocupam apenas com o próximo treino. O problema é que eles não perceberam que tem um músculo, ainda mais importante, que precisa ser treinado rapidamente.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

A verdade sobre as micaretas

Foi se o tempo em que o axé era considerado um gênero musical para a baixa renda, a pobretada, o baiano, o pé rapado.

No passado, lembro-me muito bem que quem ouvia esse tipo de música era olhado com desconfiança. Como tudo se transforma nesse Brasil Varonil, criaram o axé universitário. Aqueles que execravam o axé no passado, hoje gastam fortunas para participar de micaretas e festas de gosto duvidoso.

Asa de Aguia, Babado Novo, Jamil e uma noites (afe!), Cheiro De Amor, Chiclete com banada, arroz com quiabo, banana e split... meu deus é o fim dos tempos...

Essas bandas que ganham fortunas com a playboyzada brasileira geralmente são péssimas ao vivo... podem notar, muitas vezes eles simplesmente desencanam de tocar enquanto o bando de bêbados bobos pulam lah embaixo... malandragem nordestina... quem disse que o nordestino é burro hein?

Fora que o repertório dessas bandas é pífio... no máximo 6 músicas... o resto sao covers (geralmente de bandas brasileiras de rock) ou repetem as 6 músicas do repertório umas 10 vezes...

Quantas vezes um amigo seu não te convidou para ir a uma micareta dizendo que será super bacana? Estranhamente ele nunca fala da musica, e sim das bebidas e das mulheres. Pior é quando a pergunta é feita da seguinte maneira: “vamos no show do chiclete?” A QUEM VOCÊ QUER ENGANAR CARA PÁLIDA? Independe quem vai estar em cima do trio, voce vai é para pegar mulher e tomar todas... agora perguntem a esse seu amigo se ele iria numa micareta sem mulheres e open bar? E ae qual a resposta?

Entendo que ao menos 10 % do público que paga o que paga para estar numa micareta realmente gosta da musica, geralmente essa porcentagem são compostas por mulheres... homem que é homem gosta de rock...vejam, nao estou dizendo que homem que vai a micareta seja uma bichona, ao contrario, os caras estão lá para pegação, a "música" é consequência...

Pior é aquele cidadão que quer discutir com você Rock x Axé Universitáio. São frases do tipo: “ah show de rock não tem mulher”... realmente, eu vou a um show do rock para ouvir a musica... se eu quiser paquerar eu vou para uma balada...ou micareta...

por fim, temos ainda a famosa batalha de egos entre entre Ivete Sangalo x Claudia Leite. Nao encaixo elas nestas bandinhas apesar de particiaprem diretamente das micaretas. A briga é para ver quem é a melhor. No momento Claudia Leite esta ganhando, pois teve um filho. Mas Ivete nao fica para tras, esta tentando de todas as maneiras engravidar. Nao vai ficar para tras, pois logo mais será tiazona. Muitas mulheres se espenlham nelas, querem ser como elas e isso passa a ser meio patetico. Primeiro pq a mulherada acha é que é amiga delas? “ai a claudinha tah na TV, ela tah linda!”... que claudinha oq! nunca viu na vida!...

Uma vez perguntaram ao mestre Cazuza que tipo de musica ele gosta: gosto de musica boa, disse ele...

é meus caros... musica boa... olé olé toro...




quarta-feira, 22 de abril de 2009

Smells like teen spirit


Após pedir uma autorização para o Diogo Petrescu, borrifarei hoje usando como base seu texto: "Superestimados. Subestimados", seguindo com a coluna musical toda semana.

Na borrifação em questão, do Diogo, uma discussão se estendeu pelos comentários, após o borrifador referir-se a Kurt Cobain como um artista superestimado. Eu concordo com isso, e farei o post de hoje sobre essa idolatria, na minha opinião, desmedida, à Nirvana e Kurt Cobain.

Compreendo perfeitamente a relevância de Nirvana para o Rock, principalmente nos anos 90, quando a turma de Seattle deu um novo gás, principalmente com o Grunge, movimento no qual o Nirvana é usualmente enquadrado, assim como Pearl Jam, entre outras bandas.

Aí é que está a questão.

O Nirvana muitas vezes é visto como sinônimo deste movimento, mas creio que essas outras bandas tenham tido importância no mínimo igual para o desenvolvimento do rock no início dos anos 90.

Fico feliz de olhar para essa época e ver que a juventude teve mais "atitude" ao idolatrar Kurt do que hoje em dia, quando os miguxos choram juntos ao ouvir emocore, mas acho que até hoje Cobain só tem essa projeção pela tragédia que marcou sua morte.

Afinal, o que era o Nirvana?

Um som simples, técnica e melodicamente falando, mas não por isso um som ruim. Assim como foi o punk, uma música forte, simples e objetiva pra mim foram as marcas do grunge. O resultado: músicas legais. (O borrifador que vos escreve inclusive considera o Nevermind um dos grandes álbuns do rock)

Mas isso, pra mim, não difere o Nirvana de outras bandas da época. O que eles tinham a mais?
Kurt quebrava guitarras no palco... e o que era sinônimo de rebeldia virou marca registrada. Será que essas pessoas nunca viram um show do The Who da década de 70 ou o show California Jam, do Deep Purple?

Tudo bem... a década de 90 precisava dessa rebeldia.

Mas o que marcou mesmo a história do Nirvana foi a tragetória de seu líder. Seu comportamento muitas vezes depressivo, era evidente nas músicas, entrevistas, etc, e Kurt acabou sendo vítima de sua tristeza, cometendo suicídio e entrando para a história como mais um mártir do rock.

Quase não se falam das mortes trágicas de Janis, Jimi, Jim, Bon, Bonham, entre outros, ou, quando falam, é para usar o sermão de como drogas, bebidas e remédios podem acabar com você. Mas com Kurt não. Ele é endeusado e símbolo de uma geração carente de rebeldia. Até hoje, adolescentes pseudo-deprimidos, que deveriam agradecer a vida que têm, se espelham em Kurt por sua tragédia, o que pode soar até como pena desse astro que ainda teria muito a oferecer para o rock.

Por fim, vejo que outras bandas da década de 90 merecem mais atenção, como Mudhoney, e a tragetória de Nirvana e Kurt devam ser vistas de forma um pouco mais criteriosa.

Se bem que... antes Nirvana do que Emocore.

Obs: Valeu Paulo pelo "Abraço Borrifadores!" no final do MTV Debate!

domingo, 19 de abril de 2009

Vox Populi


Estou aqui em pleno domingo de feriado mais uma vez atualizando o borrifando.

Felizes os que não têm que trabalhar amanhã.

Hoje não teremos uma postagem de texto.

O Borrifando busca ser um blog no qual todos possam se expressar. Escrevemos nossos textos para criticar aquilo que nos incomoda. Com certeza, os leitores também devem se sentir incomodados com assuntos, acontecimentos ou até mesmo textos aqui do blog. Por isso, queremos ter uma interatividade com vocês, leitores.

Todo domingo, postamos textos de terceiros...

Caso tenham reclamações, sugestões, textos, etc, por favor, nos escrevam no borrifandoblog@gmail.com

Borrife você também.

Ps: Vale lembrar que na próxima terça-feira, dia 21/04, o borrifador Paulo Dragocinovic participará do programa MTv Debate, às 22h30, defendendo sua opinião exposta no texto "Verdade seja dita: o Brasil não tem mais jeito", postado aqui no blog. Quem puder, acompanhe e comente aqui no blog.

Ps2: Ao Arthur, do blog Juriticaba, agradecemos o contato! Em breve responderemos seu e-mail.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Ídolos acéfalos


Cá estou eu, sem viajar no feriado, e, portanto, atualizando o blog nesses 4 dias.

Segue o texto de Diogo Petrescu:


Queria entender o que leva uma pessoa a ter como exemplo de vida a Paris Hilton. Gostaria e pagaria para saber o porquê adolescentes bixas ouvem Cansei de Ser Sexy. Adoraria entender o submundo do cult e bonitinho, hype & super innnn!

Não entendo a obsessão da galera para curtir sempre pessoas ou coisas que não tem relevância. Outro dia ouvi em uma entrevista que o ídolo de uma menina era o Diego Alemão do Big Brother! O que é realmente muito honrado, afinal Diego Alemão é praticamente uma espécie de Martin L. King do Brasil, estou errado?

Mas ao contrário de um outro texto que escrevi que questionava as subcelebridades, este é mais especificamente borrifando nas pessoas que consomem estas tralhas. Percebo que a sociedade está mudando. Se antes tínhamos como ídolos e ícones com alguma coisa a acrescentar, hoje temos ídolos (não meus e nem dos borrifanders) acéfalos, inchados de anabrochantes e botox. É o caso da Moranguinho, a bunduda-funkeira-que-tem-cara-de-traveco que, se vocês não sabem, lançará um CD e irá aos EUA divulga-lo. Como diria o Professor Jirafales, “que vergonha meu Deus, que vergonha!”. Mais uma vez seremos representados por uma bunda-mulher, Brasilsisil!

Mas questionem... Por que ela irá aos EUA cantar “agora toh solteira e ninguém vai me segurar!”?
Provavelmente pelo mesmo motivo que ela aparece na mídia brasileira. Tem gente que consome este lixo musical e idolístrico!

Como diria meu caro amigo Pedro Caramuru, eduquem suas crianças. Há ídolos melhores para elas. Há pessoas melhores para se espelhar. Não caiam na vadiagem de Big Brothers e afins. Temos espaço para todos, mas não deveríamos dar tanta importância a gente tão sem importância. E não pensem que é só no Brasil. Todo o mundo gosta de vadiar. As celebridades instantâneas, conceito desta década, apodreceram a mídia, que já nos anos 90 vinha decadente. Consumimos pessoas sem valores e critérios porque temos, também, a necessidade de convencer a nós mesmos que aparecer na TV não está tão longe assim da gente. Mas apareça com conteúdo!...

Paulo Dragocinovic, borrifador de segunda, aparecerá na MTV em um programa de debates. E exatamente a MTV, já borrifada por mim mesmo até! Ele não precisou pegar a Siri e nem dormir com quarenta câmeras na cabeça como big brothers. Aparecerá porque tem opiniões firmes!
Se big brothers tiram fotos e dão autógrafos, eu me darei o direito de chegar em um bar distribuindo minha assinatura, porque pelo menos algum valor eu hei de ter. A repercussão eu conto mais tarde!

Economíadas, aí vou eu!

Abraços,

Petrescu

Metrô de São Paulo, todo dia é igual.

Quem utiliza o metro com certa frequência sabe que todo dia é a mesma coisa. Não por causa dos trens, trilhos, estações, etc, mas sim devido as curiosas “personalidades” que ali habitam.

E tais personalidades merecem uma borrifada, afinal elas ajudam a aumentar o seu stress diário.

1- Quem frequenta a estação Barra Funda das 18:00 as 19:30 se sente como num safari. Vou explicar. O fluxo intenso de pessoas pode ser comparado a uma manada de bufalos selvagens africanos. Atropelam o que veem pela frente apenas para entrar nos trens, nao importando se alguem ficou pelo chão. A meta é partir pra cima, estilo Romário.

2- Muitas vezes a estação Sé pode ser confundida com uma balada suja, tipo Vila Country. Sim, tem casais que acham muito romantico ficar trocando beijos calientes nas imediações desta que provavelmente é a mais movimentada das estações. Sobra para nós, pessoas normais, ter q se deparar todos os dias com os pombinhos se atracando do lado das escadas rolantes. Geralmente bundões que pegam minas de bigode. Aliás hoje em dia qualquer bundão tem uma namorada.

3- Alguem ae jah se perguntou pq na estação Sé as pessoas insistem em entrar nos trens que estão no meio, geralmente lotados, ao inves de entrar nas extremidades? Acho q eu sou muito inteligente, ou vivo num mundo de loucos...

4- Na estação Tiete encontramos alunos de faculdades alternativas (le-se FMU) com seus uniformes personalizados do curso de Educação Fisica. Até aí tudo bem... o problema é que geralmente estes alunos (as) pesam mais de 100KG e tem bigode (as alunas tb)... vamos ver: 100KG + bigode = Educação Fisica..; há algo de errado aí hein... ou o mundo realmente está ficando louco...

5- Todo dia me pergunto pq ainda nao foi criadp um sistema automatico de anúncio entre uma estação e outra. O coitado do condutor tem que falar todos os dias o nome das estações... se eu fosse um condutor eu certamente ficaria louco e precisaria de um psicologo quando me aposentasse...

Certamente existem mais umas trocentas personalidades das quais ainda não pude presenciar...
graças a Deus...

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Em alto e bom som


Caros leitores,

Começo a borrifação de hoje informando que a partir desta semana, toda quarta-feira, meus textos serão exclusivamente dedicados à música, depois de tanto tentar não falar sobre esse assunto.

Não escreverei apenas sobre estilos musicais, ou se a banda X é melhor que banda Y, mas tentarei sempre levantar alguns questionamentos sobre a música e como ela está inserida na nossa sociedade. Claro que em certos momentos deixarei evidente a minha opinião e meus gostos musicais, mas espero que contra-argumentem nos comentários.

A primeira borrifação dessa série será sobre a Loudness War.

O que é isso?

A Loudness War, observada recentemente (mais precisamente nos últimos 15 anos), nada mais é do que um aumento gritante no volume das músicas de um disco durante sua gravação e masterização. Isso acontece para que o material seja capaz de prender a atenção de quem o escuta, afinal, hoje em dia o consumo de música mudou.

Recentemente, li uma matéria na Folha Online que achei no mínimo curiosa. Fãs da banda Metallica afirmavam que a versão do mais novo trabalho da banda (Death Magnetic) para o jogo Guitar Hero era melhor que a do CD. Ao assistir um vídeo, cujo link estava na matéria da Folha, é nítida a diferença de sonoridade da mesma música no CD e no jogo.

Ao analisar o trabalho de outra banda de rock, o Iron Maiden, essas mudanças são também muito perceptíveis ao longo de sua carreira. Os primeiros trabalhos do conjunto inglês são completamente diferentes dos mais recentes, que têm essa interferência da Loudness War, o que faz com que muitas vezes os fãs achem que as músicas soam muito melhores nos shows do que em gravações.

As formas de consumo da música mudaram bastante, junto com nossa sociedade. Estamos na era da superficialidade. Com tantas coisas acontecendo e o acesso praticamente ilimitado à informação, nos tornamos indivíduos com mais generalistas, porém, que pouco se aprofundam em determinada discussão, o que é uma característica da Snack Culture.

Com isso, passamos a fazer 80 coisas ao mesmo tempo, ou você nunca assistiu TV, navegando na internet, mandando uma mensagem SMS para um amigo no celular e ouvindo suas músicas no computador?

Então, produtores musicais tiveram essa grande idéia de fazer a música se sobressair no meio de tantas outras atividades aumentando seu volume!

Aí está meu questionamento... onde vamos parar? Até que ponto vamos continuar aumentando o volume das músicas para literalmente "ganhar no grito"?

Acho que o futuro da música é justamente esse produto de menor complexidade, mais enxutoe direto ao ponto, demandado pelos novos ouvintes. Ainda, se a Loudness War continuar, a valorização do concerto ao vivo será ainda mais acentuada, já além de estarmos nessa era da experiência, e vivenciá-la num show é muito importante, as músicas ao vivo soarão cada vez mais naturais.

E mais... Como a música clássica, por exemplo, vai se adaptar? Um estilo musical que preza pela excelência artística e total equilíbrio entre instrumentos pode simplesmente usar essa distorção? Como uma obra erudita de 40 minutos pode prender a atenção de um ouvinte, ainda mais o jovem, por tanto tempo?

Vamos perder nossa essência em troca dessa superficialidade, e deixar isso refletir em uma das mais importantes manifestações culturais, que é a música?



terça-feira, 14 de abril de 2009

Porque não falar sobre religião ?

No mundo, mas principalmente no Brasil, existem alguns dogmas. Alguns assuntos que são proibidos de discutir. Religião é um deles, existe algum bloqueio na cabeça do brasileiro quando o assunto é a crença. É terminantemente proibido pela Rede Globo e consequentemente por qualquer outro grande veiculo criticar, duvidar, ou simplesmente discutir as práticas, costumes e valores de qualquer religião.

Porque temos que respeitar e, consequentemente não questionar, uma pessoa acredita em Ogum, ou no sacrifício de galinhas, e não temos que respeitar se uma pessoa acredita que o homem não chegou na lua ou que ele viu fantasmas, ou que ele acredita no monstro do lago Ness ? É uma grande hipocrisia.

É uma grande hipocrisia evitar falar dos impérios montados pelas Igrejas Evangélicas. O que está acontecendo é um absurdo! Todo mundo sabe que não se trata de crença, se trata de um bando de pilantra usando da forma mais agressiva de marketing para tirar o máximo de dinheiro possível de pessoas facilmente manipuláveis. Se você acredita nisso, por que não falar o que pensa? Por que não combater os bispos da mesma forma que são tratados os políticos corruptos ou os militares da época da ditadura? Não deixa de ser uma ditadura, obrigar uma pessoa a dar 10% do seu salário, caso contrário vai arder no fogo do inferno! Aliás, também não vi mal algum em ele chutar a imagem da santa na televisão. Porque alguém se sente ofendido? Quem está chutando a santa é ele, o problema é dele! A imagem realmente não é nada, sede é tudo.

O Brasil se auto-denomina como o país mais católico do mundo. Mas eu acredito que menos do que 3 % da população seja realmente católica. Ser católico não é simplesmente fazer catecismo e não comer carne na sexta-feira santa. A maioria dos católicos nem sabe porque não pode comer carne nesse dia, no entanto, todos que fizeram catecismo sabem que o 3º mandamento é: “GUARDAR DOMINGOS E FESTAS DE GUARDA”. Agora, se a grande maioria não vai à missa todos os domingos, porque acha que se comer carne vai para o inferno, e mesmo não indo à igreja, como é uma regra do catolicismo, vai se salvar no juízo final? Ser católico não praticante é a mesma coisa do que ser “Honesto não praticante.” Ou você é honesto ou não é! De que adianta não votar no Paulo Maluf por questão de “princípios” e sonegar Imposto de Renda ou simplesmente subornar o policial que te para na estrada a caminho de Maresias ?


Existe um termo que é um tanto quanto subestimado, mas está presente na maioria das religiões cristãs: O livre-arbítrio. Assim como eu sou a favor da legalização das drogas, das armas e de tudo, também sou a favor de que cada um tenha sua fé. Mas também sou a favor de que as religiões sejam tratadas da mesma forma como são tratados esses assuntos, onde há uma discussão aberta, e não uma hipocrisia onde a pessoa tem que agüentar o Kaká dando metade da sua fortuna para dois ladrões que enganam milhares de pessoas, que parecem que gostam de ser enganadas!

Aí também sempre aparecem aquelas religiões da moda. Nos programas femininos que passam a tarde na nossa qualificada TV aberta, aparecem Pais Pretos, ou então alguém mestre em Kabalah , e aí o pessoal do Leblon começa a andar com apetrechos que significam sorte e blábláblá, no mês seguinte já mudaram para o Candomblé, mas aí o Jesus Luz aparece com um escapulário do Padre Cícero, pronto. Deborah Secco e seus amiguinhos mudaram o seu foco espiritual.

Vamos parar de ter medo de falar as coisas, senão, vamos continuar sendo hipócritas. Eu acredito no espiritismo, por ser a religião que mais prega o livre arbítrio, mas não sou espírita, porque não sigo e nem estudo como deveria. Você que está lendo o texto, não se rotule em alguma religião se você realmente não segue as suas regras. Você tem a sua própria fé, pode até acreditar em Deus e em Jesus, mas não é por isso que é católico e tem que ouvir o que aquele velho alemão diz no Vaticano. Discorda? Então você vai à igreja todos os domingos pela manhã, depois de encher a cara no sábado ?

Não creio.

domingo, 12 de abril de 2009

Reality Réquiem

No dia 22 de março de 2009 faleceu Jade Goody, 27 anos, ex-Big Brother Britânica. Pra quem não conhece, talvez possa se lembrar de uma das muitas polêmicas em que esteve envolvida. Jade foi uma das primeiras “estrelas” de realities shows lá na terra da rainha. Sempre com uma personalidade muito forte, recebeu destaque na mídia em diversas oportunidades. Em 2007 ao participar de um Big Brother apenas para “celebridades” , foi acusada de racismo contra a atriz indiana Shilpa Shetty. Esse episódio causou uma série de complicações para Jade, que após reatar com a atriz indiana fez doações para instituições indianas. Ano passado, além dessas ações, Jade se ofereceu para participar da versão indiana do Big Brother. Até agora, nada que não vimos anteriormente, até mesmo aqui no Brasil. Mas foi aí que tudo começou a mudar.




Após o início do programa, Goody recebeu a notícia de que tinha câncer cervical e deixou a casa dois dias após entrar. Se você pensa que esse ato a poupou de exposição está terrivelmente enganado. Jade transformou sua batalha contra o câncer e seus últimos dias em um reality show. Após o início do tratamento, ela cobrou por entrevistas exclusivas além de vender seu casamento com um ex-colega de Big Brother por 1 milhão de libras para uma rede de TV. A edição britânica da Revista OK!, além de comprar os direitos do casamento de Goody seguiu todos os passos da batalha da ex-big brother contra o câncer.


Muitos ao saberem disso podem julgar precocemente Jade, mas será que ela é mesmo a culpada? "Eu vivi toda a vida adulta falando sobre a minha vida. A única diferença é que agora eu estou falando sobre a minha morte. Está tudo bem. Eu vivi na frente das câmeras. Talvez morra na frente delas", disse ela em fevereiro ao jornal News of the World. Ela se aproveitou de toda a máquina e faturou alguns milhões, que ficaram de herança para seus dois filhos.


E a cobertura não acabou nem com sua morte, cerca de 2,000 pessoas assitiram semana passada do lado de fora da igreja ao serviço religioso em sua memória. Dois telões do lado de fora transmitiam a cerimônia. O cortejo fúnebre com cerca de 20 carros foi acompanhado por milhares de pessoas nas ruas.


Aí que vem a grande questão? De quem é a culpa de tudo isso? Há um culpado? Seria isso tudo realmente necessário? Em que rumo está caminhando o entretenimento?


Essa tal de realidade, será que é tão real mesmo? Não vou entrar em explicações profundas de como o ser humano é fascinado por querer saber a “realidade” do outro. Mas continuo questionando, será que isso realmente é necessário? Uma cobertura jornalística séria e não sensacionalista, não seria suficiente?


Essa semana não estou precisamente borrifando. Resolvi apenas chacoalhar o spray. Borrife se quiser.

sábado, 11 de abril de 2009

Baladinhas milionárias

Não entendo o masoquismo do pessoal gostar de ir em baladas muito chiques. Acho que quem as freqüenta é maluco ou quem gosta de rasgar dinheiro.
Sou da teoria que ninguém se diverte mais quando a balada é cara, pelo contrário, as chances de dar merda são grandes.
Sempre é a mesma coisa. Um pessoal vestido a pão de ló, com bebidas caras na mão e que gostam de ir no “camarote”. Sempre com suas camisas Abercrombie, ficam dançando no chão de mármore e após algum tempo, escorregam e derrubam suas bebidas na cretinice de mármore rica da cidade.

Gosto de ver os playboys em seu habitat, fazendo a dança do acasalamento. É sempre prazeroso ver eles tentando xavecar as minas e mesmo gastando quarenta vezes mais que eu em uma casa noturna, voltam para casa no zero a zero.
Evidentemente que isso acontece porque as garotas que freqüentam este tipo de peleja também estão lá para outros fins além de se divertir. Estão lá para mostrarem o novo vestido da Gucci para suas amigas, também da FAAP, morrerem de inveja. Acho bacana a ética dessas baladas: Todos pagam caro para pagar.

Certa vez saímos para uma dessas baladas AAA de São Paulo. Bebemos pouco, pagamos muito. Um grande amigo meu por ter fechado uma garrafa de whisky 8 anos ficou R$ 450,00 mais pobre. É fora da realidade até dos riquinhos metidos a besta.
Enfim. Após o soneto, temos os esteriótipos da balada:

Mina gata:
Sempre tem. Mas elas não olharão para você. Elas sempre, impreterivelmente, olharão para frente. Nunca olharão para o lado. Não conversarão com você. Mas tudo bem, elas não olharão para ninguém mesmo.

Árabe gordo da camisa pólo:
Carecas, com aquelas camisas pólos da Sergio K que tem uma bandeira do Líbano, fumam narguile e como tem grana fecham muitas garrafas, o que geralmente atraem as mulheres. E se acham fortes, mas são gordos.

Magrelos do cabelo grande:
Usam camisa. Ficam bêbados e vomitam na camisa da Ralph Lauren branca. Não pegam ninguém.

Pessoas não tão ricas assim:
Vão, bebem pouco, não pegam ninguém também e acordam no dia seguinte sem ressaca física, mas com um rombo na conta bancária jurando nunca mais aparecer por lá.

Bem, a vida vai seguindo e as baladas AAA sempre serão freqüentadas por aquela sua amiga da faculdade, aquele playboy do trabalho ou aquele amigo do amigo que você sabe que tem um Audi TT e que vai para Vegas no feriado prolongado. Acho melhor continuar freqüentando os mesmos bares, dar risada com velhos amigos e sair eventualmente para as baladas de reles mortais. Lá você poderá continuar pegando mina, ficando bêbado e voltar para casa apenas com sua ressaca física.
Eu prefiro isso. E sugiro ainda, baladas de classe C/D, lá as pessoas se divertem ainda mais.
Paguem para ver. E bem mais barato.

Ps. Gostaria de agradecer sinceramente meu grande amigo Petturs Caramuru, borrifador eventual e grande fã da boa música, a lembrança dele para com minha pessoa em sua nobre participação no programa de rádio "Estádio 97". Além de agradecer, gostaria de parabenizá-lo pelo feito, pois sei que ele estava há tempos tentando falar com os caras.
Petturs, parabéns e obrigado pela lembrança na ocasião, sentimos falta de mais textos seus!

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Pedro Bial é o cara... chato!

Eu admiro essa fábrica de pessoas chatas chamada Rede Globo. A globo consegue transformar pessoas estranhas em chatices a valer...

por exemplo, quem nunca viu ou ouviu as groselhas que o Galvão Bueno fala acha num primeiro momento que ele é estranho... uma formula 1 + jogo da seleção + bem amigos e pronto... ele vira um chato..

e é exatamente oq eu pensava do Pedro Bial... Estive acompanhando esses ultimos momentos de Big Brother e cheguei a pensar: “Esse Pedro Bial é meio extranho po...” e de tao estranho ele passou a ser chato. Chato não, É CHATO PRA CASSETA!

Ele segue a mesma linha de um Chico Buarque da vida... num fala nada com nada, possui milhares de admiradores de suas frases sem sentido, aquele jeito “malandrovisque” de ser, roupas naturebas (camisa de pescador, sandalhas josué e calça jeans rasgada)...enfim... tornou-se um mala...O grande problema é que ele realmente acha que é um pensador, um poeta moderno... e isso nao é de agora, como podemos ver no video desta borrifada... prestem atenção naquilo que ele chama de "POESIA!" super criativa de Pedrinho Bial e seus 18 anos...

Pelo amor de deus, eu ficaria muito feliz se alguem pudesse me explicar as coisas que ele fala durante o Big Brother...geralmente traz anotado num papel seus “incriveis versos”...

“A chuva chove, os rochedos arenosos trazem a mulher denovo, a guerreira”
“a vida nos trás de volta algo q nao podemos saber”
“voce sai dai como se tivesse numa nave, e essa nave contempla a vida”

nao sei porque mas já vi coisas bem melhores e com mais sentido em porta de banheiros publicos... fora que temos que aguentar quando ele paga de torcedor do Fluminense... po, ninguem torce pro fluminense, por isso ele é estranho... e chato...

um cara que borrifarei futuramente será Zeca Camargo, mais um chato da Rede Globo...
ele já passou do nivel estranho (com seu video de dança do ventre) para o nivel chato super saiya jin...

acho que a Globo realmente trouxe pessoas de outro planeta, verdadeiros ETS... as vezes me pego imaginando caras como Galvao e Bial tentando voltar ao seu planeta origem e falando:

“Não podemos regressar, não podemos regressar...”resposta: lero lero... lero lero... e a resposta nao poderia ser outra...

quarta-feira, 8 de abril de 2009

You wanted the best, You got the best!


Primeiramente, quero agradecer ao Diogo Petrescu pelo post na semana passada.

Não postei ontem a noite por um motivo. Fui ao show do Kiss em São Paulo, e esse evento pautará minha borrifação de hoje.

Eu tinha prometido a mim mesmo não escrever um post de música ou esporte essa semana, pra dar uma variada, mas não resisti.

Foi um ótimo show. Com certeza quem não pôde presenciar a turnê 3D de Pycho Circus e o espetáculo do Kiss em 1999 em sua última passagem por terras brasileiras, ficou contente principalmente com o que viu, e também com o que ouviu. 

Não entrarei nos méritos musicais da banda, mas sim na questão do show em si. 

É impressionante como o Kiss não possui apenas fãs, mas sim seguidores. Um exército de seguidores, na verdade, conhecidos como Kiss Army.

Desde minha chegada ao terminal rodoviário do Tietê, onde jantei, já conseguia ver uma incrível quantidade de pessoas maquiadas, que não apenas admiram a música do Kiss, mas fazem questão de serem identificados como os personagens criados por Paul, Gene, Ace e Peter.

Li um post do blog Brainstorm 9, muito bom por sinal, que trazia apenas a abordagem mercadológica da banda. o Kiss é um fenômeno de marketing. Eu e Paulo Dragocinovic sempre ficávamos impressionados com a quantidade de notícias do Whiplash relacionadas a lançamentos de produtos da banda, de um simples botton a máquinas de fliperama.

Essa imagem forte do Kiss é sustentada com suas apresentações que usam muito dos efeitos visuais e transformam o show em uma experiência completa e memorável.

Já se foi o tempo em que gostávamos de receber a música passivamente. Cada vez mais todos buscam não apenas um show musical, mas uma experiência memorável e agradável, com essa interatividade que o Kiss propõe e garante nos shows e fora dele com seus produtos licenciados. Estamos nessa era da experiência. 

Nessas horas eu entendo porque tanta gente reclamou do show do Jack Johnson (Jack Sono).


terça-feira, 7 de abril de 2009

Aprendendo a se divertir com vendedores. Cuidado!

E não venham vocês, profissionais de marketing me dizer que organização e perseverança são a chave do sucesso ou você de vendas dizer que precisa acreditar em você mesmo. No fundo não é assim. Pra poder vender e encher o bolso da grana (seja o seu ou o de quem você trabalha) tem que ser cara de pau, hipócrita, malandro e até mentiroso. E mesmo sabendo de todos os jargões de vendedores, bem e mal treinados, que vemos por aí, ainda continuamos caindo e nos arrependendo de compras por impulso!

Vamos aos clichês. Em uma loja da Chilli Beans, provavelmente você não encontrará um vendedor ou vendedora que não seja homossexual, que esteja com todo aquele visual hype ouvindo músicas que tocam no D-Edge. Se você não for gay ou lésbica, não pode trabalhar na Chilli Beans. Em lojas de surf, os vendedores provavelmente vão usar uma dezena de palavras que você não costuma ouvir no seu cotidiano, mas você provavelmente vai pensar que essa pessoa te identificou como sendo um participante do meio social dela. Vai usar gírias toscas e você provavelmente vai responder usando gírias mais toscas ainda. Isso me dá um certo nojo.

Como alguns devem saber, nas lojas há um rodízio de vendedores, ou seja, a cada cliente que entra é a vez de um vendedor atender. Caso ele não efetue a venda, terá que esperar entrar mais um monte de gente até chegar a sua vez de novo, e com o risco de ser um muleque de 12 anos apenas olhando a nova camisa do Messi, de cor azul turquesa (o Barcelona já teve camisas de todas as cores). Para que não percam seu tempo e dinheiro (Time is Money , OH YEAH - by Super Sam), os vendedores apelam! Isso inclui ignorar clientes com cara de pé rapado, e trazer modelos mais caros que o que você pediu para experimentar, alegando que vai chegar mais sábado.

E vocês devem estar cansados de ouvir frases como :

- "Olha só o design desse (nome do objeto)! Super transado!"

- "A gente divide."

- "Ficou ótimo em você." (mesmo você percebendo que a vendedora gostosa atrás está segurando o riso)

- "Ta usando muito."

- "Laceia com o tempo."

- "Qualquer coisa o senhor pode vir trocar, sem problemas!"

- "Esse aí caiu muito bem!" (depois de experimentar umas 5 outras peças que também cairam bem, na visão do super crítico da moda que está ali trabalhando).

Uma coisa é bem divertida, e você não vai se irritar com vendedores que ficam te fazendo engolir coisas. Entre na loja com uma missão: ceder a qualquer oferta do vendedor ou vendedora, e depois decidir que acha melhor dar uma olhadinha em outro lugar! É extremamente prazeroso ver aquela pessoa que te encheu o saco ter que dobrar e guardar milhões de roupas, tendo que ligar para o Digão falando que vai se atrasar para a academia, mas que é para ele reservar aquele pote de aminoácido. Alguns até abaixam a música ambiente terrível que ouve o dia todo, e se tiverem um cargo um pouco maior, vão descontar em outros funcionários aos berros e frases mal educadas. Vinguem-se meus amigos.

Mas há um problema. Em certos casos você pode acabar sendo seduzido. Sim, existem algumas vendedoras tão lindas e tão gostosas, que é simplesmente impossível recusar ajudá-la! Tente entrar na track and field e sair de lá de mãos vazias ou sem pensar que você na verdade nunca pegou uma mulher bonita na sua vida. Depois de gastar uma nota e compremeter seu cartão por uns 18 meses você começa a se perguntar: "Não é possível que essa mulher existe. Será que elas só moram dentro das lojas dos shoppings? Eu não vejo isso na rua!"

É meu caro. Sabe aquela história de que você não pode ir no supermercado quando está com fome?

Pois bem, já sabe em que situação não deve fazer compras né? No dia em que estiver namorando a Mallu Magalhães !!!

domingo, 5 de abril de 2009

Até tu Rodolfus? Follow me

Após a ausência na semana passada, estou de volta a borrifar. Como meu colega borrifador Paulo comentou em um de seus textos, também gosto de falar de onde veio a inspiração(do latim: vontadis di borrifaris ) para minhas borrifadas. Nessa semana veio de um almoço comum de quinta-feira. Conversa vai, conversa vem, após falarmos sobre esse blog, o assunto acabou indo para o twitter(do latim: bloguis pequenus ). Isso me fez lembrar algumas noticias e fatos que venho acompanhando e observando ultimamente.


Minha borrifada não é no twitter em si, mas ele vai exemplificar em como nós ficamos suscetíveis(do latim: de penas abertis ) a novas ferramentas e tecnologias com muita facilidade. De uma hora para outra, parece que não sabemos mais como viver sem essas novas invenções. Quantos não ficaram de mãos atadas quando estão sem acesso a internet? Não se sentiram extremamente deslocados quando não acessam o MSN ou o Orkut?


Há alguns desdobramentos interessantes e bizarros ao mesmo tempo, principalmente quando falamos da relação das celebridades com essas novas ferramentas. As celebridades travam uma eterna relação de amor e ódio com tablóides(do latim: falas mals di todo mundo ), muito dessa relação foi amenizada com a chegada dos blogs, onde eles próprios ou assessores(do latim: lambis sacus ) postam novidades sobre sua vida pessoal e profissional. Isso agora cresceu mais ainda com a chegada do twitter, principalmente pela facilidade de postagem do serviço. Isso é comprovado quando vemos que o twitter abriu uma vaga para um Concierge(do latim: puxa sacus profissionalis ), um profissional que “certificará que as celebridades estão satisfeitas e usando com eficácia o serviço.”


Outro viés, que ocorreu muito no Orkut e que está crescendo muito no twitter é dos fakes(do latim: perfiles falsos ) de celebridades. Pessoas comuns criam perfis e postam se passando por outras pessoas, contando um suposto cotidiano. Um caso muito bom é o do Victor Fasano(do latim: faz anus que não te vejus), que não anda muito bem das pernas no meio artístico, mas no twitter há até briga para ver quem é sua versão fake mais engraçada. O primeiro, @vitorfasano (sem a letra C no nome Vitor) conta seu cotidiano sofisticado que varia entre consumir produtos de grife e marcar encontros com líderes mundiais, como o presidente americano Barack Obama. Esse fake possui quase 2.000 seguidores com posts que fazem apologia de um estilo elitizado de viver. "Sinceramente... não vejo utilidade usar 4 ônibus em 3 horas. Maratona Olímpica? Mais fácil 1 táxi em 30 minutos”, diz um post, que ironiza medida da prefeitura paulistana que ampliou o tempo válido para andar de ônibus em São Paulo pagando uma só tarifa.


Ainda falando de celebridades, um caso curioso que ocorreu recentemente demonstra a força com que essas inovações afetam nossas vidas. A Atriz Jennifer Aniston(do latim: gostosas Du friends ) estava namorando o cantor John Mayer, usuário assíduo do twitter. Houve o rompimento, o motivo, segundo dizem, é que o cantor alegava que não tinha tempo por causa de seu trabalho, mas passava horas twittando. Isso não foi aceito pela atriz, que não recebia com a mesma intensidade dos posts de Mayer, mensagens ou e-mails de seu namorado. Após o termino por telefone, o cantor postou em seu twitter a seguinte frase: “Este coração não veio com manual de instruções.” Agora eu te pergunto, quantos relacionamentos vc já viu terminar por causa do Orkut ou algo do gênero?


E como em tudo que é criado, surgem pessoas procurando se aproveitar para faturar, vou citar alguns casos:

  • Itens feitos a partir do twitter, como nos velhos tempos, a moda é usar buttons, moletons e bolsas do serviço de microblogging.
  • O americano James Bridle coletou 2 anos de mensagens publicadas por ele no Twitter, imprimiu e transformou em um livro - 'My Life in Tweets'. Alcança o periodo de fevereiro de 2007 a 2009.
  • A Universidade Birmingham City criou um curso de 'social media' (mídia social). Nele sao ensinadas aos alunos práticas de web como usar o Twitter, o Facebook, começar um blog e gravar um podcast. O curso terá 1 ano de duraçao e custará USD 5,700 pelo período.


Há também quem se aproveite para outros fins, como na excelente campanha de Barack Obama, que utiliza o twitter como uma das principais ferramentas de comunicação com seus eleitores. Já agora o Governo de SP também fez um twitter para contar novidades sobre o governo.
Outros fenômenos, que não o Ronaldo, estão se repetindo com o twitter, como o da celebridade instantânea e também o da disputa por popularidade.

O primeiro, mais comum em blogs e YouTube, onde meros desconhecidos viram celebridades. Agora digo quem de vocês conhecem o Jeremias? E mais recentemente David after Dentist? A última edição do big brother, selecionou alguns de seus participantes através de uma rede de relacionamento criada especialmente para o programa. E a Mallu Magalhães(do latim: pivetis irritantis)? Quem a conheceria se não fosse o Myspace ou o youtube? (Nesse caso sou muito mais o Jeremias, acho q ele canta muito mais afinado que ela.) Já no twitter isso também se repete, onde pessoas antes anônimas ficam muito conhecidas e seguidas por diversas pessoas.
Já o segundo, a disputa por popularidade, muito mais freqüente no Orkut e afins. Onde as pessoas são mais bem vistas em seu meio social(do latim: grupus di babacas ) se possuem muitos amigos ou recados em sua página pessoal. Já no twitter isso vem se acentuando, pois um dos pontos principais do serviço é a questão dos seguidores, sendo assim, a pessoa que possui o maior número de seguidores é muito mais “legal” (do latim: o mais babaca ).


Inovações são muito bem vindas (não quando nos trazem coisas como Mallu Magalhães), mas não podemos abrir nossas pernas a cada ferramenta ou tecnologia nova, e deixar que isso, ao invés de nos ajudar, atrapalhe cada vez mais nossas vidas.


Pra finalizar, follow us on twitter @borrifadinhas

sábado, 4 de abril de 2009

Superestimados. Subestimados.

Fico cada vez mais surpreendido com a capacidade da juventude ouvir música ruim! Ainda bem que eu tenho meus ouvidos blindados pelo meu iPod e posso ouvir o que quero sem depender de rádios. Infelizmente isso não é verdade quando estou na mesa da cozinha de casa e minha mãe liga o rádio.
Fato nr. 1: Minha mãe tem um mau gosto musical de doer.
Fato nr. 2: Rádios me dão nojo.

Fiquei ouvindo a contragosto uma rádio chamada “Metropolitana”. Quase joguei o feijão na minha irmã depois de cinco minutos! O que estão fazendo com os ouvidos da nossa juventude? Não é possível que Anvisa, a Nasa, o FBI ou a Polícia Federal não façam nada a respeito! É um verdadeiro crime ao bom gosto!
Após o indigesto almoço, fui curioso pesquisar quais eram os artistas mais ouvidos do país na internet. Quando eu me deparo com o seguinte ranking:

1- Victor e Leo
2- Rosa de Sharon (????)
3- Beyoncé
4- Mariah Carrey
5- ExaltaSamba

Posso fazer um atentado contra as gravadoras e os jabazeiros? É impensável que a gente seja obrigado a ouvir goela baixo esse tipo de música. Mas, pelo jeito, o povo gosta e se sente bem. Foda.
Isso abre outro ponto importante nas minhas questões pessoais. Há artistas superestimados. E artistas subestimados. Gostaria de abrir a minha lista de reclamações contra as injustiças da indústria fonográfica. Vou citar apenas três de cada.

Artistas subestimados:
Beach Boys

Uma das bandas mais importantes da história do rock n´roll, com um dos discos mais memoráveis e fantásticos de todos os tempos, mas mesmo assim não teve um quinto da visibilidade de seus co-irmãos mais famosos, como os Beatles. Era considerada a resposta americana dos Beatles nos anos 60. Tem letras incríveis, discos fantásticos, influenciaram gerações, mas nunca foi um fenômeno fora da Califórnia. Azar do resto do mundo.

Def Leppard

Segundo o wikipedia o Def Leppard é uma banda de rock que fez parte da geração chamada NWOBHM, porém é muito mais conhecida por suas incursões em diversos estilos como heavy metal, hard rock, rock alternativo. É considerada uma das bandas mais populares do mundo e já vendeu mais de setenta milhões de álbuns mundialmente. Mas aqui no Brasil, se você perguntar, ninguém nunca nem ouviu falar.

Faith No More

Uma das maiores, se não a maior, banda americana dos anos 80 e 90. Misturava diferentes estilos em uma fuderosa presença de palco. Teve um dos maiores vocalistas de todos os tempos, Mike Patton. Nunca foi um fenômeno de multidões, mas influenciou muita gente. Desde Strokes até merdas como a Pitty.

Superestimadas

Nirvana

Letras sofríveis, final trágico, desrespeito a fãs, melodias pobres, atitude blasé. Mas como morreu jovem, virou santo.

John Lennon

Carreira solo marcada pela loucura daquela japonesa doida e musicas toscas como Imagine. Clichês, apenas clichês. A única coisa boa desse relacionamento é a música “The Ballad of John and Yoko”, ainda pelos Beatles.

Arctic Monkeys

Mais uma dessas putarias oriundas do Reino Unido da nova geração. Muito alardada pela mídia especializadas, pela turma do óculos aro grosso e atitude blasé. Gosto muito de rock britânico, mas quando fui ouvir o primeiro CD deles de tanto ouvir falar bem, esperei caviar. Entregaram-me pastel de vento. Pessoal, não é porque é jovem, hype e britânico que é bom. Saibam separar as coisas. Querem ouvir uma boa banda britânica? Ouçam Kaiser Chiefs. Muito melhor. E menos “hypado”.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Post tapa-buraco: Tributo - Hermes e Renato

Pedro e Kiko não postaram essa semana, portanto aí vamos nós para mais um post borrifador tapa-buraco. É difícil ter algo que preste na MTV, mas um programa merece destaque, exatamente por ser feito de forma meio "alheia" à MTV. HERMES E RENATO, que completa 10 anos.

Esses caras são bons. Eles conseguem fazer humor pegando os piores clichês. Aqui seguem alguns vídeos em que eles zoam determinados estilos musicais ou artistas, e óbviamente que não poderia faltar a Mallu Magalhães.

O mais legal é que a zuera é tão boa, que os fãs de determinado estilo ou artista ficam putinhos com a sátira! Mas é sensacional... destaque para o Também sou Hype, atentem aos detalhes, das drogas, roupas coladas, brilhos, alternatividade total!

Vídeo 1 - Mallu Magalhães


Vídeo 2 - GRES Unidos do Caralho a Quatro


Vídeo 3 - Também sou Hype


Vídeo 4 - Coração de Melão - Pira Pira Pirô


Vídeo 5 - Massacration - Metal is the Law


Hermes e Renato! São borrifadores que se juntam a mestres como Nelson Piquet, Muricy Ramalho e Milton Leite.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Qual o objetivo dos Naturebas?

Apenas como adendo, estou substituindo um membro que está contundido hoje. Fi, boa sorte amanhã.

Mas vamos ao texto:

Qual é o intuito de ser natureba? Provavelmente não é o de ouvir músicas toscas com tambores tribais, nem de comer verdura no lugar de um gorduroso javali, tampouco usar roupinhas coloridas com cabelos armados.

O objetivo dos naturebas passa longe de ter álbuns com fotos de circo no orkut, como também não tem nada a ver com o gosto estranho por músicas e artistas com nomes que tenham algum “jó” no meio, como Mombojó ou Jorge Ben Jor. Neste último caso, sem juízo de valor.
Algumas pessoas podem até pensar que o objetivo da vida deles é o de colocar nomes de gente velha em recém-nascidos como “Joaquim”,“Geralda” ou apenas “José”. Qualquer nome que fuja a regra é malvisto, porém não é o objetivo deles.

Vale lembrar que a letra “J” tem um significado especial para os naturebas. Eles tendem, como visto nas linhas acima, gostar muito dela. Afinal nada como ter um filho chamado Jacó, ouvindo Mombojó, indo para Ji-Paraná em algum retiro espiritual da tribo dos Jirapocos. E lógico, comer joio com suco de caju, afinal faz bem para a saúde.

Os naturebas gostam de sexo. De preferência com muitos pêlos. Se forem enrolados, a putaria está garantida! Seja na cabeça, no queixo ou mais para o sul. Aliás, sul é uma palavra que não existe para eles. Jamais você verá naturebas fazendo uma viagem para destinos abaixo de São Paulo. É sempre para lugares do naipe de La Paz, Quito, Teresina ou São Luiz. E eles tiram foto.

Ah! As fotos! Você reconhece um álbum de naturebas a distância, é muito fácil:
- Nunca aparecerá seu corpo inteiro na foto, sempre estará cortada alguma parte.
- As fotos serão em P&B ou em tons pastéis.
- Óculos feitos a partir de 1997 são proibidos.
- Não raro estarão apenas nativos da terra na foto.
- Impossibilidade de acertar o foco.
Para completar, coloque algum título no álbum que nada tenha a ver com o conteúdo, apenas para parecer filosófico. Nunca podemos esquecer que em todo orkut de naturebas sempre existirá álbuns dedicados ao circo, ao Chico Buarque e outro perdido a algum russo.

Porém, mesmo com suas fotos bizarras, com caras, bocas e nativos a mostra, montar uma galeria não é o objetivo dos naturebas. E nem vem pensando que é o estranho fato de não gostarem de tomar banho, objetivando um mundo mais natural. Passa longe disso.
Só para citar, nenhum natureba gosta de futebol. Não insista. É tão inútil quanto achar algum deles que NÃO namore alguma minoria étnica.

Como vocês puderam ver, são muitas as características. Todas elas caminham para o mesmo objetivo que é, sem dúvidas, afastar um cidadão normal em cinco minutos.
Afinal, como disse Lula Vieira, eu jamais passaria um fim de semana com um cara desses.