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terça-feira, 30 de junho de 2009

De volta aos 80, pelo bem dos grandes espetáculos.

Bom, como eu já falei na borrifadinha, quer dizer que agora todo mundo é fã de Michael Jackson! Antes ele era bizarro, ele era ultrapassado... bom era USHER, 50 CENT, BEYONCÉ. É visível como a música pop atual é ruim, cheia de artistas fabricados artificialmente, que não fazem suas músicas, danças, coreografias e não se preocupam com a qualidade do show, e sim com a quantidade deles.

A maioria dos borrifadores pode dizer de boca cheia que sempre apreciou MJ. E temos um vídeo pra provar isso, quando em 2006 imitamos a coreografia de Thriller. Mas tudo bem... não é isso que vim borrifar. Eu vim borrifar nos terríveis anos em que estamos vivendo em relação à música. E talvez a morte de Michael Jackson tenha vindo para resgatar um pouco, aquela que foi a época onde mais surgiram estilos e músicas fora do comum. Os anos 80 e o começo dos anos 90 !

Sim, nos anos 80 é que surgiram os artistas pop e de rock que não tinham medo do exagero. Eu sou um apreciador de grandes eventos, grandes shows, mega-espetáculos, muita luz, som alto. Eu sou frequentador de estádios e de shows a um bom tempo, e ainda me arrepia a movimentação de pessoas na expectativa, na fila, na busca por ingressos, nas concentrações e comentários antes dos eventos. Nos anos 80, principalmente nos EUA, Michael Jackson, Madonna, Van Halen, Iron Maiden, Pink Floyd, Bon Jovi, Twisted Sisters, AC/DC, entre outros grandes nomes da música competiam para fazer o maior show, inovavam em seus palcos monstruosos, com milhões de toneladas de som e luzes. Muitos desses artistas citados estão ainda no topo, e muito se deve aos seus grande espetáculos. Foi assim que aconteceu o primeiro Rock In Rio, quando aquela que talvez melhor soube fazer shows, o Queen, tocou para mais de 300 mil pessoas.

Eu fico extremamente decepcionado quando ouço essa história de limite de altura do som.. show que tem hora pra acabar porque a vizinhança reclama. Ou então, aquelas bandas que vem de fora do Brasil e não trazem nem os próprios instrumentos! Tocam num palco com fundo preto, com um sonzinho que qualquer banda de axé tem acesso, em uma casa de shows pra 2.000 pessoas, metade delas fica gravando com o celular, e é isso. São os pocket shows! Onde os artistas fingem que dão um espetáculo, e os que assistem estão mais preocupados em colocar o vídeo no youtube do que com a experiencia que viveram. Aliás, aqui no Brasil é uma dificuldade imensa pra colocar efeitos de luz e som nos shows. E o som geralmente está péssimo!

Na minha opinião, isso acontece porque os organizadores tem cada vez mais medo de aglomerar tanta gente. Não há estrutura, principalmente aqui no Brasil, aí , já preferem trazer de fora o menos possível, pra tocar em lugares cada vez menores, com menos gente no staff. E o que nós vemos não é nem metade do que apresentam nos shows lá fora.

O Oasis é uma banda que surgiu nos anos 90, e faz tanto shows em grandes palcos, e shows pequenos, dependendo do quanto pagam. Nesse ano fizeram um show no estádio do River na argentina, e um no Canecão no RJ. Após o show no RJ, ele falou que não entende o porque desses shows assim, já que não chegam nem aos pés do que é a sensação e a experincia contagiante de uma superprodução em grandes palcos e estádios.

Eu torço para que a morte de Michael e o seu re-sucesso sirvam de exemplo pra essa geração de The Strokes, The Killers and ALL THE FUCKERS... além dos nacionais NxZero e Los Hermanos, acostumados com músicas de 3 minutos, palcos simples e públicos menores ainda, assista um pouco da grandiosidade das músicas dos anos 80. O cuidado com as danças, com o som, os palcos grandiosos, os solos de guitarra antológicos, os festivais épicos, e etc.

Seguem aqui alguns vídeos pra mostrar a diferença do que estou dizendo:


Espetáculos:





Hoje, apresentações:



ESSE EM HOMENAGEM A DIOGO PETRESCU, QUE NÃO BORRIFOU ESSA SEMANA:

segunda-feira, 29 de junho de 2009

neverland

morreu Michael Jackson. Sua morte ofuscou qualquer notícia. Morreu a atriz de as Panteras também no interim, não estou comparando o tamanho da popularidade dela com o Rei do Pop, mas acho incrível a quantidade de espaço e tempo dada a morte do cantor.

O mais engraçado das notícias é como aparece um padrão entre os notíciarios. A principio todos ficam falando como morreu os minutos antes e aquela bendita imagem da ambulância dos bombeiros. Depois mostram a carreira precoce no Jackson 5 e ficam falando as coisas ruins, os processos, etc. Fico imaginado parentes e amigos do cantor além de terem que lidar com a perda tem que olhar para os lados e só ver críticas.

Agora que a notícia não é mais novidade, temos notícias enaltecendo os discos, os sucessos e a habilidade de tentar se reerguer com tantos fracassos. As vendas de discos dispararam. Mais uma vez o ser humano só dá valor as coisas quando perde.

Poucas vezes presenciaremos tamanha comoção mundial diante da morte de um ícone como ele. Internacionalmente, não sei nem se o Mandela ou Dalai Lama vão gerar tanta coisa.
No Brasil coloco 4 pessoas capazes de pararem esse país assim como Senna fez. Mas aí vai um recado a esses 4 famosos: tem que ser trágico, viu Silvio Santos, Xuxa, Roberto Carlos e Pelé.

Fica aí o video com a genialidade e grande perda para música. Algo que os noticiarios deveriam falar mais.

sábado, 27 de junho de 2009

A teoria do Curto e do Longo Prazo


Como dizem por ae o futebol é legal devido à rivalidade existente entre os times.


É fato que quando o seu time passa por uma fase ruim chovem e-mails na sua caixa de entrada com piadinhas, montagem toscas de fotos, vídeos e noticias fraudadas visando sempre a chacota ao adversário.


Meu ponto é: Nestes últimos 5 anos o São Paulo Futebol Clube se diferenciou dos demais clubes brasileiros, devido a expressiva conquista de titulos e resultados financeiros. A palavra “soberano” talvez seja um tanto quanto exagerada para classificar o São Paulo, mas de fato existe uma superioridade em relação aos outros clubes.


Paralelamente aos acontecimentos destes 5 anos passados, nasce um novo movimento o qual eu chamo de “SPFC, tudo contra eles”. E nesse movimento calculo que 99% dos participantes são torcedores do popular Sport Clube Corinthians Paulista (inclui-se aí a imprensa corintiana). E certamente tal movimento surgiu, porque ocorreu justamente nas épocas mais sombrias do time do povo, ou seja, o rebaixamento para a série B.

Para qualquer corintiano era inaceitável viver o rebaixamento ao mesmo tempo que o tricolor paulista faturava todos os titulos possiveis.


O mundo da voltas e hoje o corintiano pode voltar a sorrir. Quem diria, o São Paulo Futebol Clube passa por momentos de crise. E quem tem amigos corintianos sabe que a zoação está acima dos limites da tolerância. Nada passa desapercebido, qualquer brecha é usada para tirar sarro.


...mas como eu sempre digo, alegria de corintiano sempre foi de curto prazo... Penso que a imprensa corintiana contribui para a ilusão de curto prazo dos torcedores corintianos...

E isso me fez pensar e elaborar uma pergunta para a nação corintiana... Por que o São Paulo Futebol Clube te incomoda tanto?


É visivel que a maioria dos corintianos sentem certa inveja do que o São Paulo Futebol Clube tem, do que o São Paulo Futebol Clube construiu, do que o São Paulo Futebol Clube almeja... O São Paulo Futebol Clube pensa grande, não é uma bravata... sempre busca o chamado crescimento sustentável, a bonanza de longo prazo.


Você está no caminho errado Corinthians. Mesmo com a volta a 1ª divisão, o corintiano continua com as babosera de “ aki é curintia mano” “curintia meu amor” “bando de louco (cópia barata do filme GSE hooligans)”.

Meu conselho para vocês (nação/imprensa corintiana) é que não olhem para os outros e tentem chegar aonde o São Paulo Futebol Clube chegou, siga o exemplo dessa agremiação. Essa de ficar tirando sarro de qualquer coisa relacionada ao tricolor paulista só demonstra sua eterna inveja e te leva sempre a corriqueira alegria de curto prazo...

Longo prazo Corinthians... compre esse idéia...

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Jornal Matinal

Notícias de veracidade questionável, mas afinal quem coloca as coisas na Internet ta nem aí para confirmar os fatos, bom vamos lá:

Keith Richards ao ser questionado sobre Amy whinehouse disse: “É criança ainda. Não ta sabendo lidar com a fama. Se ela tivesse vivido na minha época já estaria enterrada. Isso aí é só para fazer tipo e ficar livre da gravadora.”
video de nossa cantora q tem um piercing q parece uma pinta



Depois de uma atuação juntos na década de 90 em entrevista com um vampiro, Brad pitt e Tom Cruise devem juntar seus filhos na tela com: Entrevista com vampirinhos, com Antonio Bandeiras no elenco.

Mônica Lewinsky lança sabão em pó para lavar roupas.









Rubens Barrichelo lança livro: Porque medalha de prata ainda é uma medalha.

Marcelo Camelo agora quer ser escritor e lança o livro: Porque as menores são melhores.

Mallu Magalhães diz não ter ficado ofendida com as declarações, afinal são “expressões artísticas de um gênio de nossa época”. Ainda assim o livro polêmicas como o capitulo Elas ainda não desenvolveram senso crítico e o trecho: “Ela era tão branca que parecia nu de filme europeu, sem marquinhas. Me senti dentro de um filme cult intelectual alemão em pleno calor tropical sul americano”.

Jack Johnson tentou fazer parceria com Bem Harper. Ambos caíam no sono enquanto o outro começava a cantar. Após muita cafeína o som parece que vai sair. A gravadora é Starbucks.

Juliana Paes briga com maquiadora da Globo. Ela teria insinuado que o maquiador estaria deixando Cleo Pires com mais cara de vadia que ela. Que injustiça Hare Baba.






William Bonner veta ida de Fátima Bernades a Copa pois ela deve ficar com as crianças. Mas há rumores dele ter ficado com ciúmes quando ela foi eleita a musa pela própria seleção em 2002.

Sarney diz que jamais indicaria parentes a cargos. Ele simplesmente dava o cargo de uma vez.

Tradutores foram dispensados para almoçar quando souberam que Joel Santana daria entrevista em inglês. Assim que começou os tradutores forma chamados novamente.

sábado, 20 de junho de 2009

Não ao ostracismo

Sou são paulino incondicionalmente e por isso talvez ainda esteja marcado pela emoção que ainda me consome de ver o meu time ser eliminado pela 4ª. vez seguida por times brasileiros da Libertadores. Muita gente fala que somos acomodados, acostumados à vitória, que é fácil torcer para o SPFC, mas eu digo que é muito mais complicado do que muitos imaginam.
Não foi fácil ver o time perder do Fluminense no último minuto no ano passado. Não foi fácil fazer contas por quase 5 meses até o triunfo contra o Goiás na última rodada do brasileiro de 2008. Não foi fácil aquela semana em que empatamos com o Fluminense no Morumbi e toda a imprensa cantava uma reviravolta do Grêmio. Também foi terrível a eliminação contra o Internacional em 2006 e em 2004 contra o Once Caldas. Voltar a ser freguês do Corinthians no paulista, ver o Rogério Ceni, nosso maior expoente se machucar e nos desfalcar para nossa maior obsessão. Entre outros fatos mais ou menos marcantes para um ou outro torcedor.

Então eu digo que existem, ao contrário de recalcados por aí, são paulinos de verdade em escala muito maior do que vocês imaginam. É só ver que o São Paulo Futebol Clube é o time que mais coloca gente dentro de casa na Libertadores na frente de qualquer time. Boca, Grêmio, Cruzeiro, uruguaios. E incentivamos até onde podemos.
Foi o que fizeram 53 mil são paulinos nesta quinta (acho que tinha mais do que anunciaram, mas...) até a iminente desclassificação. Aí não deu. Após meio ano sem entrar em campo e sendo eliminado de maneira covarde tanto do Paulista como da Libertadores, salvo alguns atletas como o André Dias, os tricolores chegaram ao seu limite, mas como sempre, de maneira classuda e sem desmerecer o passado gritaram o nome do Muricy até o fim. Tenho certeza de que todos estavam doídos e amargurados, muitos, talvez, até pensam que o Muricy fora seria melhor, mas naquele momento o grito de alento ao Muricy era muito mais uma forma de gratidão e muito obrigado do que satisfação com o que vimos dentro de campo.

E ele caiu. Mas não sei até que ponto a culpa é do cara vestido com agasalho esportivo e barriga cavalar, dos dirigentes ou dos atletas. O fato é que não deu certo pela primeira vez (ou pela 4ª) o esquema vitorioso. E precisamos mudar. Os brasileiros, de maneira geral, tem medo da mudança, mas às vezes ela é positiva. Precisamos nos reinventar para conquistar de novo a América. Apenas tenho um medo enorme de um jejum sem ir à Libertadores consumir o meu time de coração e eu ter que me privar de ver aquilo que mais gosto: Frio, Quarta-Feira a noite, Morumbi Lotado e Felicidade por vitória em nosso torneio favorito. Desejo sorte ao próximo treinador do São Paulo e que ele entenda corretamente qual é o papel que esperamos dele.

Temos a obrigação de manter nosso nível e jamais quebrar o paradigma imposto de que, factualmente, somos diferentes e soberanos. Esta é a hora da diretoria mostrar o que canta aos quatro ventos ou se é só discurso. Tenho medo porque já vi esse time ficar dez anos sem ir ao nosso Eldorado. E foi um período extremamente difícil. 1995 a 2003 foram anos de vacas tão magras que nosso título mais comemorado foi um paulista em cima do Corinthians. E nesse meio tempo perdemos uma final de Copa do Brasil para o Cruzeiro. Muitos dizem que este período foi para a reconstrução do Morumbi e que a prioridade era o patrimônio acima do time. Hoje algo parecido parece se construir conforme Juvenal Juvêncio tem uma extrema obsessão para o Morumbi ser sede da Copa de 2014. Eu não quero ver meu time sendo pouco competitivo por causa de um mundial de um mês. Podem falar que é falta de visão, mas eu acredito que podemos sim conciliar as duas coisas. Podemos sim voltar ao topo do mundo e alavancar a reforma no nosso querido estádio, aliás, acho que ambas andam integradas. Por isso nós, torcedores, não podemos vivenciar o fim de uma era. A era de títulos e de um time que luta sempre por vitórias, porque nós somos o maior consumidor do São Paulo F.C., não a CBF.

Vamos cobrar e exigir que continuemos a altura de nossas glórias, não podemos cair no ostracismo, podemos exigir ambos os focos. Se essa diretoria que se diz tão diferenciada não conseguir fazer este trabalho, ela não é tão competente quanto nós imaginamos.
Novamente insisto, vamos cobrar, ficar de olhos abertos, porque sofremos muito por 12 anos sem títulos importantes e vocês, são paulinos, sabem tanto quanto eu, o quanto isso dói. Portanto minha borrifada é em não destruírem o que com tanto esforço nossa história nos conduziu.

Abçs,
Petrescu

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Risco de extinção

Primeiramente gostaria de parabenizar os textos do meu xará Pedro Caramuru, e dos nossos queridos Kiko e Paulo.
olha essa agora:



É o STF diz que não é preciso ter diploma de jornalista para exercer a profissão. Vamos a declaração do presidente do STF Gilmar Mendes:
"Quando uma noticia não é verídica ela não será evitada pela exigência de que os jornalistas frequentem um curso de formação. É diferente de um motorista que coloca em risco a coletividade. A profissão de jornalista não oferece perigo de dano à coletividade (aaahhh!) tais como medicina, engenharia, advocacia nesse sentido por não implicar tais riscos não poderia exigir um diploma para exercer a profissão. Não há razão para se acreditar que a exigência do diploma seja a forma mais adequada para evitar o exercício abusivo da profissão".
O presidente da Federação dos Jornalistas comentou não acreditar na decisão do Supremo tribunal não exigir estudo, e reforçou: “Vamos usar a criatividade para garantir que a profissão seja exercida com ética”.

Hoje muitos trabalham com jornalismo e não possuem o diploma, mas as frases dos dois discursos chegam a levantar uma questão já muito discutida: a ética.
Graças ao curso de jornalismo é possível não só aprender a realizar investigação, buscas por informações,etc. Mas também, o mais importante, como passar informação. As notícias, sejam elas na TV, rádio ou jornais são para as pessoas o que há de maior aceitação quanto a sua veracidade. Tornando assim os jornalistas como principais influenciadores da opinião pública. Esse é um dos maiores poderes que há. Como o cidadão presidente do STF diz que não há interferência no coletivo?

É um exemplo clichê, mas ainda assim expõe as questões sobre o poder da notícia, é o caso da Escola de Base. Vários setores da imprensa publicaram o caso de haver abuso de menores. Pronto acabou a vida dos donos da escola, acusados de molestar criancinhas. No fim não aconteceu nada disso. Mas foi o suficiente para os velhinhos donos da escola ficarem loucos e apedrejados. Veja a história completa aqui.
Mas esse é o típico exemplo do porque deve haver formação e capacitação dos profissionais.

O jornalismo não é só notícias, é uma utilidade pública. O caso Watergate, e recentemente o Mensalão são exemplos de coisas positivas que o jornalismo trouxe.
Espero que os jornalistas de formação continuem como sendo os preferidos para a vaga de jornalismo, e que essa profissão consiga se reerguer e fazer valer o juramento de ser jornalista.

Deixo aqui um trecho de uma jornalista que trabalha no Profissão Repórter da Rede Bobo, Globo. Aliás, se puderem acompanhem o programa que é muito bom e visitem o site que é bem legal. Por meio desse programa é possível ver que não é nada simples e quantas coisas exigem ser um bom jornalista.
abaixo o depoimento da repórter Mariane Salerno sobre a reportagem de Curitiba para o programa “Um ano da lei seca”:
Quando se chega a uma cobertura um mês depois do ocorrido, corre-se o risco de ter de enfrentar certos incômodos. No caso do acidente com o ex-deputado Fernando Carli Filho, que matou dois meninos em Curitiba, em maio deste ano, encontramos alguns.

O caso teve muita repercussão e foi bastante noticiado e, apesar de eu nunca ter pisado na cidade, ouvi muitos: “vocês de novo”, “vocês não cansam, não?”, “você não pode usar a entrevista do jornal local?”, “mas todo mundo já divulgou isso”, “usa o arquivo da Rede Globo” etc. A única testemunha do acidente não queria ser incomodada. O delegado do caso se incomodou com as perguntas. O dono do restaurante, onde o então deputado bebeu antes do acidente, também ficou extremamente incomodado com a nossa presença. De uma forma geral, pessoas importantes para o esclarecimento dos fatos estavam incomodadas por receber jornalistas mais uma vez, repetir entrevistas, coisa e tal.

Mas, por outro lado, tinha o incômodo das famílias das vítimas. Eles, pais e irmãos de Rafael Gilmar e de Carlos Murilo, estavam muito incomodados com os quartos vazios, com os objetos encaixotados, com os planos interrompidos, com a falta daqueles abraços, com os lugares sobrando na mesa do jantar, nos almoços de família, com as perdas irreversíveis. E foi com esse incômodo que eu me incomodei. E, por ele, eu enfrentei todos os outros incômodos e seus incomodados.

Video de dep. defendendo o diploma

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Todo mundo é hipócrita.


Eu quero borrifar hoje em todos. Exato. Todo mundo é hipócrita! A grande verdade é que não existem pessoas que se preocupam com as outras. Nem mesmo Ghandi com a sua greve de fome estava preocupado com o povo da Índia. Estava preocupado em como seria sua imagem. No fundo, todo mundo só faz o que faz porque está pensando como aquilo pode lhe beneficiar no futuro! Temos que parar com essa hipocrisia de coletivismo, trabalho em equipe e o caralho a quatro. A grande verdade do mundo é que todo mundo quer encher o cu de dinheiro e depois transformar em prazer próprio, seja por meio de bebidas e prostitutas (crecendiadas ou não) por parte dos homens.... e no caso das mulheres, com luxo e status !

A minha borrifada de hoje é assim, pequena e direta ao ponto. Pense bem no que está escrito aqui e veja se até mesmo a sua mãe ou o seu pai, não contaram mentiras pra salvar o próprio rabo e até mesmo culpar você por alguma situação. Meus caros, parem de tentar consertar o mundo... corram atrás do seu, e aproveitem até o fim da vida não desperdiçando um mínimo segundo de prazer.

Eu mesmo estou sendo hipócrita ao escrever isso aqui com ar de revolta e protesto, quando na verdade não sou nada diferente do resto. Quer dizer.. infelizmente sou diferente sim... porque eu não consigo ser tão bom em fingir quanto vocês.

Não pense nos outros, eles não estão pensando em você.


Nota de rodapé 1: Depois de ler esse texto sobre política e as eleições de 2010 não me resta nada a fazer senão assinar embaixo e divulgar:
http://mtv.uol.com.br/evocecomisso/blog/o-que-falta-dizer-quando-se-fala-das-elei%C3%A7%C3%B5es-de-2010-e-voc%C3%AA-com-isso

Nota de rodapé 2: Aí vai um vídeo, não tem nada a ver com o tema, só que eu gosto pra caralho e to afim de assistir de novo toda vez que entrar no blog! Não quer? então foda-se:

sábado, 13 de junho de 2009

Vamos voar ?

Mais um texto enviado pelo nosso convidado especial, que escreve mais que o Rodopônei... Pedro Caramuru.

Muito obrigado pelas contribuições! Lembrando a todos que o Borrifando tem uma comunidade no orkut... acesse:
http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=90125709



Após minha última viagem ao Nordeste a serviço do Ron Montilla, juntei alguns cacos para retratar como é (ou como pode ser) dolorosa e cansativa uma viagem de avião em terras tupiniquins.

Capítulo I Check in: me considero um cara prático. Isso quer dizer que sempre darei um jeito de enfiar todas as minhas coisas em mochilas e assim, evitar a primeira das filas, fazendo o check in automático nas estações disponíveis. Ouso dizer que consigo me manter apenas à base de mochilas por até 7 ou 8 dias corridos! Enfim, não posso deixar de notar o caos e atraso que é ter de despachar suas malas antes da viagem. Sempre temos os exagerados carregando seus armários de roupas durante a viagem, os oportunistas levando suas compras do atacado (geralmente eletroeletrônicos / utilitários para a cozinha) embaladas por milhares de pacotes de papel pardo e presos com aquela fita crepe porca dos correios. Com menor frequência, porém também presentes, há aqueles(as) com cargas proibidas ou problemáticas, tipo animais, alimentos, etc.

Capitulo II – Embarque: o povo não costuma dar ouvidos às atendentes de apoio, que insistem em pedir para tirarem seus objetos metálicos do bolso: moedas, chaves, cinto com fivela, celulares. A consequência é que um(a) em três acaba sendo barrado(a) e o resultado se reverte em mais atrasos. A pessoa é obrigada a voltar, tirar os sapatos (que inconveniência, não?) e passar novamente pela máquina. Se apitar de novo e ninguém achar nada, o passageiro acaba seguindo em frente de qualquer maneira, esteja ele carregando uma arma ou qualquer artefato nocivo em suas cuecas.

Capítulo III – Decolagem: Após finalmente você chegar à aeronave, é aplicado mais um teste de paciência. Primeiro todos devem se sentar, claro, nunca respeitando a ordem lógica do embarque (assentos do fundo primeiro). Assim que a porta de embarque se abre, a multidão de animais se aglomera no mesmo espaço, como se estivessem em busca de alimento (talvez achem que o avião vai partir sem eles, sei lá) e entram desordenadamente. Voltando à aeronave: neste momento você já percebeu que a gostosa nunca estará sentada ao seu lado, mas sim algum gordo maloqueiro, velha religiosa ou adolescente espinhudo do sexo masculino (nada contra ninguém, pessoal, mas não podemos negar que seria mais agradável viajar ao lado daquela loirinha show que você estava secando desde a sala de embarque). Bom, feito isso inicia-se então o rito das informações: métodos de segurança (haha, alguém acredita nisso?) + anúncio dos patrocinadores e companhia aérea, além da cautelosa manobra do avião à pista. Nessa brincadeira perdemos mais algumas dezenas de minutos.

Capítulo IV – Conforto: se você tem mais de 1,80m, provavelmente saberá o que a sardinha sente ao ir para sua lata. Entendo que dentro da área útil do avião seja necessário maximizar o número de poltronas/clientes e assim alavancar os lucros de um vôo cheio. Por alguns dólares a mais, pessoas como eu são sacrificadas em qualquer vôo mais longo que 1h. Minhas pernas não cabem em baixo da poltrona (tenho que ficar com os joelhos semi dobrados), meus braços ultrapassam o encosto lateral e não consigo me alimentar sem distribuir cotoveladas aos meus parceiros de vôo. E olha que não sou nenhum Hulk Hogan! Pior ainda é quando o mau caráter à sua frente reclina toda a poltrona para trás, comprimindo ainda mais seu singelo e humilde espaço físico. Se você ousar fazer algum contorcionismo para dormir e assim conseguir, prepare-se para acordar com um maldito torcicolo que o perseguirá nas semanas a seguir.

Capítulo V – Lanche: ridículo! Essa é a palavra que expressa toda minha decepção quando é servido aquele que seria o trunfo, ou o grande momento de um vôo. As passagens não são baratas e tenho plena convicção de que as companhias poderiam servir algo mais elaborado e farto do que uma barrinha de cereais, saquinho de amendoim ou qualquer porcaria de lanche frio feito à base de bisnaguinha Seven Boys, uma fatia de apresuntado e meia colherinha de requeijão. Mais ridículo ainda é a ênfase que a TAM coloca quando inventam de pagar de regionais ou apoio à cultura. Recentemente vivenciei a modinha das comidas regionais. Ou seja, se voce viajasse para o Sul, degustaria o “Tradicional Churrasco Gaúcho” – nada mais que uns cubos de coxão duro mal cozidos e meia colher de vinagrete. Indo para o Norte/Nordeste, você teria a fantástica oportunidade de degustar a “Galinhada com arroz amarelo” – arroz cozido com uma pitada de sazon e fiapos de frango com ervilha. E por aí vai... Ah sim! Todos os pratos servidos em porções-degustação, target mulheres 30 – 45 kg.

Capítulo VI – Desembarque: novamente a corja de animais selvagens ugabuga entra em ação neste momento! Reparem como a ansiedade toma conta de todos assim que o piloto anuncia o “preparar para o pouso”. Já posicionados em suas cadeiras, assim que o avião toca as rodas ao solo e começa a frear você já começa a ouvir os “clicks” dos cintos se abrindo e celulares sendo ligados (mesmo que por regra de segurança isso não pudesse acontecer). Quando a aeronave reduz sua velocidade e parte em direção à sua plataforma designada para desembarque, os vorazes passageiros se levantam (todos ao mesmo tempo) e começam a disputar a tapas um espaço no corredor para ver quem vai ficar mais tempo parado. Entre o avião pousar e chegar à sua plataforma com a porta aberta para desembarque temos pelo menos uns 10 minutos. Será que só eu não vejo sentido em ficar esse tempo todo de pé, com malas na sua cara e passageiros se espremendo? Fica aí a dica: todos vão descer!


Capítulo VII – Bagagem: O gran finale fica por conta da retirada das malas. Se você leu com atenção meu texto, nesse momento saberia que eu evito ao máximo esta etapa, o que não me exclui o direito de ser um observador. Os mais afoitos e ligeiros correm em direção à esteira que os pertence, pegam seus carrinhos metálicos e começam a ocupar os espaços disponíveis. Mais uma vez, em questão de minutos a feira está de pé! Pessoas brigando para retirar suas malas, já que num espaço onde caberiam X pessoas de pé, acaba sendo ocupado por 40%.X de pessoas com carrinhos gigantes que ocupam os outros 60% de espaços disponíveis. No final, isso é apenas um grande reflexo da mentalidade egoísta e falta de educação do brasileiro, incapaz de pensar coletivamente e ceder qualquer coisa ao próximo.

Aderindo ao clichê, me despeço hoje com a famosa frase de nossa ilustre sra. Ex-prefeita petista, Marta Suplicy: Relaxa e Goza! (referindo-se ao caos dos aeroportos).

Obrigado e boa tarde a todos!


Pedro Caramuru

sexta-feira, 12 de junho de 2009

A torcida mais corneta do mundo!


Sem dúvida nenhuma a torcida brasileira é a mais corneta do mundo. E nessa borrifada, falo especificamente dos torcedores cornetas brasileiros (imprensa incluída) e seu “irrestrito e eterno” apoio a Seleção Brasileira de Futebol.

O torcedor brasileiro alem de ser corneta, é burro que dá dó. Aliás, esse é um retrato do Brasil, a burrice. Como já foi dito aqui, o pior do Brasil é o brasileiro. E nem no futebol, que dizem ser a única coisa boa que temos, conseguimos preservar. Como me irrita torcedores criticando a seleção brasileira. Vão pros quintos do inferno!

Parreira, Taffarel, Rivaldo, Ronaldo e agora o mais novo alvo das cornetagens, Dunga.

Rivaldo, também chamado por mim de “o salvador”, foi um jogador criticado injustamente durante quase 10 anos. Rivaldo é um exemplo de amor e dedicação a camisa da seleção. Entretanto, paulistas, cariocas e nordestinos execravam suas atuações, o queriam fora de qualquer maneira. No final das contas, foi um dos melhores jogadores da Copa de 98 (quem não se lembra do gol salvador contra a Dinamarca) e em 2002 nos deu o penta campeonato (vai Rivaldo meu filho!!).

Nem o Ronaldo (hoje conhecido como “el barrigon”) escapou das cornetagens destes imbecis acéfalos. Em 2002 a torcida fazia coro por Romário, não queriam de jeito nenhum o Ronaldo, um jogador que segundo eles “estava acabado para o futebol e sem joelho para correr”. Alem de ser o responsável direto pelo penta hoje é o maior artilheiro das copas. Parabéns burros, vocês erraram mais uma vez!

E atualmente temos o Dunga e é mais do que nítido as injustiças feitas contra nosso querido treinador. É completamente compreensível que a contratação dele como técnico da seleção gerasse duvidas, afinal ele nunca foi técnico. Mas pêra lá... o tempo mostrou que todos estavam errados e os números falam por si só. É a melhor campanha nas eliminatórias que a seleção já fez na história. Mas a perseguição continua. Quando o Brasil perde, corneta no Dunga. Quando ganha, o que importa são as pedaladas do Robinho ou as defesas do Julio César.

O torcedor brasileiro tem q enfiar na cabeça (ou no cú) que o Brasil não é invencível e vai perder muitas partidas e copas. Em 98 o Brasil não perdeu porque o Ronaldo engoliu a língua ou a Nike comprou a partida! O Brasil perdeu porque a França foi melhor! Em 2006 o time chegou muito bem, mas não conseguiu o nível para ser campeão! Foda-se!

Para quem não gosta de cornetagem aí vai um conselho: assista os jogos do Brasil em casa, não vá para bares. Você não precisa escutar as patricinhas gostosas xingando o Lucio depois de tomarem uma caipirinha de sakê, ou aquele gordinho playboy suando feito um porco batendo na mesa e pedindo pro Robinho sair. Não vale a pena...


Pense bem quando olhar a foto deste post... é a seleção porra! Temos que torcer por ela, por nós!

terça-feira, 9 de junho de 2009

Liberdade de expressão ou palhaçada ?

A tempos eu venho querendo falar de um tema que parece acima de qualquer discussão no Brasil. A democracia, e os seus exageros. O que levou a escrever sobre isso foi a cobertura sobre o trágico acidente da Air France. Na teoria, a liberdade de expressão é muito bonita, mas na prática a liberdade é uma grande desculpa pra jornalistas fazerem o que bem entenderem sem se preocupar e nem respeitar ninguém. A verdade é que a liberdade excessiva à imprensa torna tudo uma grande bagunça. Esse é apenas mais um dos erros que é cometido na organização de eventos no Brasil, mas eu vou dar alguns exemplos.

Na coletiva em que foi anunciado que os primeiros corpos das vítimas foram encontrados, uma repórter fez a seguinte pergunta: “Qual é o estado dos corpos?” Porra! O que ela queria saber? Se estava fedido, comidinho, deformado, chamuscado? Que falta de respeito! Pessoas perderam pais, filhos, irmãos, e a mulher faz uma pergunta dessa em rede nacional ? É pra isso que serve a liberdade de expressão ? Quem assiste o Pânico, já perdeu a conta de quantas entrevistas coletivas eles conseguiram entrar e avacalhar, mesmo sem ter a credencial. Quem não se lembra da tartaruga Rubens, entregue à Michael Schumacher, naquela que foi a sua última entrevista como piloto de F1 ?

Com a desculpa de que após a ditadura a imprensa tem liberdade para tudo, basta apresentar a carteirinha de qualquer meio de comunicação que você terá livre acesso a qualquer coletiva, estádio de futebol, show, hospital, que seja. Com isso, o que acontece é que não conseguimos informações de qualidade em nenhuma cobertura. Explico melhor. Lembram-se da final do Paulista quando o Ronaldo saiu de campo sem comemorar e sem falar com ninguém, simplesmente porque tinha uns 200 repórteres a sua volta fazendo perguntas do tipo : “Ronaldo, como você se sente?” Tudo isso porque precisam dar explicações aos seus chefes e dizer que conseguiram uma palavra do fenômeno. E nós, o que ganhamos com isso ?

Em qualquer país sério, a emissora de TV que tem exclusividade de transmissão do evento, tem também o direito de ser a única a entrevistar os jogadores ao vivo e também organiza a coletiva de imprensa após o evento. Com isso, obviamente que todos nós conseguimos receber as informações de forma organizada e os participantes também conseguem andar, realizar o seu trabalho sem ter que se preocupar em levar microfonadas ou tropeçar em fios. Tudo segue um procedimento, e poucas pessoas tem acesso à certas áreas. Aqui existe a política do “ele ta comigo!” , logo, um monte de gente está com um monte de gente, e tudo está superlotado.

Qualquer artista internacional que vem ao Brasil, nós só conseguimos ouvir a pessoa quando está em uma entrevista exclusiva no Fantástico. Em qualquer outra situação, é um monte de gente empurrando e falando besteira, e a celebridade não quer e nem consegue responder nada naquela multidão.


Eu também acho engraçados aqueles jornalistas que fazem perguntas idiotas, ou então cutucam o entrevistado fazendo alguma pergunta irônica, aí quando o entrevistado fica nervoso o jornalista diz: “Só estou fazendo meu trabalho!” Jornalista é blindado! É comum ouvir eles com cara de vítima falando pra imprensa: “Está me agredindo! Agredindo a imprensa! A gente está aqui trabalhando e é agredido!” Jornalista folgado tem que apanhar mesmo! O Muricy Ramalho é o melhor borrifador de repórteres. Todo repórter deveria assistir a uma coletiva dele pra aprender a não falar besteira! Abaixo podem ver o vídeo do João Gordo com um idiota da RedeTV. Os caras chegam como se fossem seu amigo, falando um monte de besteira e você é obrigado a falar com eles? Repórter tem que aprender que só pode fazer o trabalho dele, se a outra pessoa estiver disposta a isso! Ninguém é obrigado a dar explicações.


Ah, mas se algum jornalista meia boca ler o meu texto vai falar que é porque sou a favor da ditadura! Que a democracia permite a todos o direito de informar à população! Pro inferno! Isso é uma puta hipocrisia. Existem ótimos jornalistas no Brasil. Jornalistas sérios. Mas existem os fanfarrões, e contra eles, alguém deveria fazer algo. Infelizmente o Brasil é o país no mundo onde as pessoas tem mais necessidade de aparecer ! E qualquer um que tem a chance de aparecer em rede nacional, não medirá esforços para tal, seja essa pessoa de algum cargo público, seja essa pessoa um mero “popular” ou seja essa pessoa um jornalista. Um jornalista quer se destacar fazendo matérias diferentes de todos os outros, e acaba exagerando, perdendo a noção, o respeito, e não informando aquilo que todos realmente gostariam de saber. Muito disso, em parte, está na política da Rede Globo de não mostrar nada que é relacionado à outra emissora, não sendo relevante a importancia do fato. Com isso, todo mundo faz de tudo pra aparecer na Globo.


Gente , a ditadura já acabou e não vai voltar. Vamos parar com esse pavor da ditadura e deixar de lado à hipocrisia. Liberdade sim, bagunça não. Precisamos nos lembrar daquilo que está na nossa bandeira : “ORDEM e progresso.” Sem ordem, certamente não teremos progresso.


Seguem alguns vídeos relacionados ao texto:




Essa é a melhor! O cara tenta entrar sem credencial no lugar, e acha ruim quando os seguranças tentam o retirar! Essa matéria pra mim reflete bem o que quis dizer no texto. E ainda deixaram o cara entrar!


Ronaldo fala sobre a palhaçada que é a cobertura de imprensa no Brasil. Depois de mais de uma década na europa, ele sentiu a diferença.


Muricy Ramalho coloca repórter besta em seu devido lugar.


João Gordo não ta afim de falar, não enche o saco então!


Repórter fala que o cara ta jogando mal! Agora aguenta!


Aqui alguns outros vídeos

Leão briga com repórter: http://www.youtube.com/watch?v=0-7tzR4Ga0k

Não gosto do Rodrigo Amarante, mas nessa ele mandou bem contra o repórter despreparado: http://www.youtube.com/watch?v=gHR7L1qgy10

sexta-feira, 5 de junho de 2009

No pain no gain!


Lá está você, tentando se concentrar no supino ou na vigésima repetição de abdominal, suor correndo pelo rosto, dores musculares devido ao elevado esforço, veias saltando... Eis que surge ele (a)... akele ser que todos temem, q está rindo de tudo e de todos sempre, q anda pulando e saltitando pela academia, que gosta de cantar quando fala com você... não, não é um palhaço, é O (a) PROFESSOR (a) DA ACADEMIA!

O professor da academia pode ser um belo de um gorducho... sim, são os que mais se acham fodões, acham que manjam de tudo (de natação a pilates), mas na verdade não aprenderam nem o significado da palavra educação física. Geralmente é o tiuzão frustado que não venceu na carreira

A professora da academia pode ser baixinha bunduda e ao mesmo tempo irritante... é a preferida dos que vão a academia para bater um papo cabeça, falar de baladas e de suas vidas patéticas... elas te ouvem atentamente, mas na verdade não escutam nada... as baixinhas geralmente dão aula de spinning e dão PT nas baladas promovidas pelo dono da academia...

O professor da academia pode ser um bombado... é o chamado brutamontes ou troglodita. Não tem muita noção do timbre da voz, por isso todos ouvem quando ele esta se aproximando. Gosta de só treinar as alunas gostosas e zoa os caras que não levantam peso nenhum (vide Digo Petrescu):

Simulação

Diogo Petrescu: “vou fazer calistenia antes de começar”
Professor Brutamontes (aos berros): “OH MACARRÃO, TAH TUDO ERRADO”.


Geralmente não sabem escrever e não tem expressão nenhuma na cara. Portanto, tome cuidado ao tentar se relacionar com estes professores, nunca se sabe se ele está feliz ou bravo com algo que você falou...

A professora da academia pode ser uma magrela matraca. Enquanto você quer treinar em paz, lá está ela do seu lado, com aquela cara de traquinas tentando puxar assunto. Gostam de cantar alto e de fazer brincadeirinhas com os outros professores (lutinhas, corre corre pela academia, etc).

Aguentar os professores da academia faz parte do treinamento, lembre-se sempre, no pain no gain!

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Luz, câmera, cala a boca


Antes da borrifada, a Catherine Zeta Jones quer fazer o papel de Susan Boyle no cinema. Oscar de melhor maquiagem só se for.

Semana passada eu fui ao cinema. O cinema continua e sempre será insubstituível. Por mais que você tenha a melhor poltrona, som digital, super hd tv lcd e alguma sigla a mais, não substituirá o cinema. O cinema é você sair de casa, entrar na sala , escolher seu lugar e ter uma audiência assistindo junto com você. Quando vi tropa de elite foi muito interessante ver reações e comentários após o filme.

Quando resolvi ir ao cinema, acabei decidindo de ultima hora. Acabei indo ao cinema mais perto do momento que é claro, não possui o sistema de escolha de assento para sessão. Então, fila! Cinema é uma apresentação como qualquer outra, por que não ter lugares marcados?

Depois de dar graças por ter carteirinha de estudante (já viu o preço de um cinema hoje?), fui para a fila. Onde é claro, tive a oportunidade de ouvir a sinopse do filme inteirinho de um cara querendo se achar para a sua pretendente.

Enfim, sento na sala. Na frente um casal de namorados daqueles que ficam felizes quando descobrem que o braço da cadeira levanta. Atrás um grupo de pré- adolescentes barulhentos, desses que para lado direito fica as meninas, para o esquerdo os meninos e a sua intersecção é para os pombinhos que vão “ficar”. Ao meu lado dois caras e do outro um casal.

Trailers, e comerciais depois começa o filme. Agora era uma hora que eu deveria escrever, vi o filme foi bom e fui para casa.

Porém, alguém não desligou celular. O maior som digital, e eu ainda me distraio com o som do celular. A maior definição de imagem , e a luz do celular ao lado que ilumina o ambiente.

Atrás um moleque começa a tecer seus comentários do tipo “nossa esse cara é mais feio que o André”. O cara do casal fica com o típico “ amor olha essa parte que legal”. Poxa, eu devia cochilar e pedir para ele me acordar nas cenas boas.

E o melhor era os dois amigos com os comentários: “até parece” e o papo corriqueiro “então , encontrei a Aninha essa semana....” O outro casal da frente, o rapaz explicava o que estava acontecendo, ela dizia: “ ah mas por que quê ela não falou pra ele?” e ele respondia: “acho que porque ela tem medo”. Pô, vê o filme que você descobre sua tonta!

Com a gripe H1N1, por favor não chame mais de Suína. Os produtores de porcos estão reclamando. Então agora a gripe suína se chama gripe A. Acho engraçado que todos ainda falam gripe suína, é parecido com apelido, basta você não gostar que pega. Mas, então devido a gripe suína as salas de cinema no México, exigem uma limpeza de hospital a cada sessão e pessoas separadas por duas cadeiras de distância. Só falta a máscara para ninguém falar nada mesmo.

A foto do post é do site estadão autoria de Felipe Rau/AE e é no cinema do Central Plaza.

E segue aí um link para uma matéria do Cri-cri crítico, um borrifador muito bom do Caderno 2 do Estadão.
Segue um trecho: Ingresso fácil?

A bilheteria do Bristol está em um corredor de circulação do shopping. Mais um incômodo: é preciso falar alto com o bilheteiro, que fica atrás de um vidro.