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quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

O lado do rolezinho que ninguém discutiu

Nas últimas semanas a discussão que tomou conta do país, como todos sabem, foi sobre o rolezinho. Mas basicamente o que se discutiu a respeito foi sobre se é certo ou não esse encontro coletivo em shoppings, se a polícia e shoppings agiram corretamente, se o governo federal deveria se posicionar a respeito do fenômeno ou ainda se o caso poderia ser tratado de um “apartheid social” como alarmavam alguns esquerdistas. 

Sobre os assuntos que tomaram conta da imprensa, blogueiros, facebook e discussões de bar, tenho minha opinião formada, mas o ponto que quero abordar sobre o assunto é um pouco diferente e que neste momento acho até mais importante do que os discutidos até então. Longe de polícia, apartheid ou shoppings. Acho que a discussão que temos que ter é sobre o tipo de juventude que construímos e continuamos a construir ao fecharmos tanto tempo nossos olhos para esta galera.

Comento isso porque realmente penso que esta galera é vítima de sua própria ignorância, patrocinada por um país que caga para a formação humana. O resultado não poderia ser muito diferente:
Vemos nestes rolezinhos um monte de gente que já nasceu sob a batuta do Plano Real e por isso, na teoria, sob o comando de um novo Brasil, onde já se instaurava o sistema político democrático, moeda estável e arrecadação galopante. Estes jovens já nasceram na era da informação e com o mundo começando a navegar pela internet.
Pois bem, este mesmo coletivo de jovens brasileiros está falando um português sofrível, se importando muito pouco para formação acadêmica, profissional e dando um nível de importância extremamente elevado a símbolos de status efêmeros.

É sintomático o fato de toda uma geração de jovens de periferia querer rebolar a bunda, querer andar de “nave” e ter um extremo mau gosto, até mesmo atrasado, sobre o que se deve usar e o que vai definir se o jovem é descolado ou não. Não consigo entender como estes jovens podem achar bonito e pior, na moda, um óculos do modelo Juliet da Oakley. Provavelmente estes jovens elegeram este modelo como símbolo de status apenas por ser caro. Levanto este ponto porque lembro perfeitamente que estes óculos foram hit no resto do mundo lá pelo verão de 2001 a 2003. Chamo atenção para este “atraso” por ele ser sintomático e simbólico: vivemos numa outra sintonia, num outro ritmo, num outro país, nossos jovens de regiões mais periféricas estão muito atrasados em termos de formação e em termos de postura. O óculos antiquado é apenas um ícone que demonstra este atraso. A “elite” brasileira acha que o Brasil é trendy, moderno e se mantém como um dos lugares interessantes no mundo. E talvez seja mesmo. Mas dentro deste país de mentira, após atravessar a fronteira dos bairros mais centrais e ricos, existe um outro país onde usar “Hollister”, “Oakley” e “John John” eleva o seu status, onde é bonito ostentar marcas e modelos que são extremamente acessíveis e batidos em outros lugares.

O fenômeno do rolezinho mostra que pela primeira vez na vida esse pessoal teve acesso à informação, mas mostra o atraso de prioridades na vida. Muitos preferem gastar seu salário num tênis Mizuno de corrida que nem deveria ser um objeto de uso no dia-a-dia, do que investir este dinheiro em educação, em formação, enfim, em se tornar uma pessoa mais completa. Investir naquilo que realmente podem os levar a voos maiores.

A reportagem da UOL (assista aqui) com jovens de 17 anos falando “nois vai”, “nóis fica”, “aí é zica esses xopim” e “feicibuqui” não relata apenas que a periferia está começando a mostrar a cara, mas escancara como os serviços públicos simplesmente não chegam até lá e se chegam, são da pior qualidade.

Todo este mau gosto, maus hábitos, a ideia de ter dinheiro sem ter que lutar para isso, a famosa ostentação, mostra faces de um país que pecou na formação básica de seus cidadãos. Jovem desta idade deve sim pensar em beijar, transar, se divertir, como qualquer jovem, mas a incapacidade de ver dois passos à frente me preocupa como próximos passos do país, pois é um fenômeno de massa. A facilidade como as meninas se impressionam com o rapazinho só porque ele está vestido de “Aeropostale”, me entristece, na verdade. Pois mal sabe ela que em outros lugares se vende esta marca de baciada em alguma ponta de estoque por equivalentes a R$ 10,00. Talvez se estes jovens tivessem a oportunidade de entender isso, não seria mais bacana usar tais marcas.


Precisamos agir rápido, esses filhos do Plano Real, do “novo Brasil” mostram apenas que ainda somos apenas aquele velho país, aquela velha vila onde milhões são excluídos. Antes de comida e de condições mínimas de sobrevivência. Hoje a exclusão veste Oakley e infelizmente não percebe que foi o descaso do país que fez seu senso crítico focar em assuntos e gostos efêmeros e vazios. Se fôssemos melhores, estariam voltado a algo mais construtivo.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Elevadores em 2014

Papo de elevador em 2014. Prepara, como diz a nova diva.

 “E a Copa do Mundo hein? Você viu que a Alemanha vai construir seu CT? Brasil é ridículo.”

 “E o abadá do Chiclete que está mais de R$2000 o dia...Pra quê pagar isso?”

 “Por que fizeram um estádio em Manaus? O que vão fazer com aquele estádio depois da Copa?”

 “Já sabem quem vai concorrer para presidente?”

“Você vu BBB ontem? Eu também não vejo, mas estava mudando de canal e acabei vendo a prova do líder. E o Bial? Ele é gay, né?”

 “E essa crise hein? Bovespa sempre em baixa. Mas você viu que os bancos bateram recorde de lucro ano passado?“

 “Tava ontem vendo na TV os protestos. Apoio mesmo. Tem que protestar. Mas sem violência.”

"E o Flu hein? Vão usar o tapetão de novo?" 

 “E o Schumacher? Acho que não volta a ser o mesmo né?”

"Procura no youtube, Propagandas eleitoral 2014 engraçadas, cara tem umas muito boas..1069. Hahaha"

 “Agora que começou a Copa só falam nisso. E onde você vai ver o jogo do Brasil?”

 “Chegou o IPVA em casa. Quanto imposto! Era para gente ser melhor que a Suécia”

 “E a filha do Renato Gaúcho ontem no Maracanã? Aquilo ali é  a vingança do carma"

 “O Anderson Silva tinha que aposentar”

 “Viu a foto que o Neymar postou? Burro é a gente que fica estudando”

"Luciano Hulk faz todas as propagandas né?

 “Viu que os recordes mundiais de venda do McDonald's, Outback e Hooters foram no Brasil?”

 “Galvão Bueno fala muita bobagem”

"Não sei número de nenhum Deputado. Dá para votar no partido?"

 “Por que ele não foi na bola? Impedimento? O que é isso?”

“Ah vai estourar essa bolha imobiliária. Igual nos EUA. Aí quero ver”


Janeiro ainda nem acabou e já estou com preguiça de 2014.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Fui no Itororó beber água e não achei


Se você é daqueles que acha legal enfileirar garrafas de whisky, vodka, champagne (muitas vezes são apenas caixas vazias), com o único objetivo de tirar fotos e postar nas mídias sociais, ao melhor estilo “Vejam,sou socialmente ativo, eu bebo muito!” -  PARABÉNS!  Bancar o ridículo é com você mesmo! Meninas, isso vale para vocês também.

Todo maldito feriado temos que suportar enxurradas de fotos neste perfil, contendo exibicionismo barato e exagerado de rótulos de bebidas famosas, como se fossem verdadeiras medalhas de ouro.   

O mais patético nesta historia é pensar que estas pessoas realmente acham que uma foto cheia de cachaça causa alguma espécie de inveja nas outras.
E como se já não bastasse à cabeça do demônio, há de se lamentar também as legendas “super criativas” que as acompanham, os quais me dou ao prazer de traçar os seguintes estereótipos:


LEGENDA 1 - “e o dia começou assim...”
Ai que lindo! AGORA CALE-SE! Esta é a típica legenda emitida por mulheres encalhadas, geralmente não acostumadas a consumir bebida alcoólica. Vez em outra, lamentavelmente, esta mocinha precisa mostrar ao mundo que ainda tem muito a contribuir para a sociedade, utilizando-se da bebida para alcançar tal trunfo.

LEGENDA 2 - “só para começar... hihihihhi”.
Tah rindo de que, porra? Geralmente postado por aquele sujeito que vai a praia todo ano bissexto.  A foto geralmente acompanha uma lata de cerveja, uma caipirinha cheia de areia e cadeiras de plástico vermelhas ao fundo.

LEGENDA 3 - “previa do esquenta na casa da Malu...#feliz#tdodbom”:
Não teve previa coisa nenhuma, cada uma tomou um gole no único copo que lhes foi servido e o pai/mãe foram buscá-las antes da 23h.

LEGENDA 4 - “começando os trabalhos...”
Essa é clássica cara da burguesia acéfala. Geralmente postada por meninões e/ou mocinhas de família nobre, curtindo a vibe na P12 de Floripa. Afinal, por que diabos essa galerinha animada acha que alguém esta se importando com a quantidade de bebida alcoólica que será ingerida?

Estimados, encher a cara de vez em quando é super bacana, porem o façam com alguma integridade. Curtam o que estão consumindo.  E se você não suportar a vontade de tirar foto para mostrar o quanto você é beberrão, por favor, vá para o quinto dos infernos.

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

A hipocrisia que envolve os "Rolezinhos".

Essa semana eu fiquei em dúvida sobre o que escrever. Pensava em dois temas completamente diferentes: o desespero do turista brasileiro em busca de um serviço razoável ou a banalização do verbo “amar”. A minha dúvida acabou depois que vi uma matéria seguida de alguns comentários e posts de pessoas aparentemente "estudadas" acusando o Shopping JK de ser preconceituoso e elitista por proibir o tal do “rolezinho”.

O negócio é bem simples. Basta você não querer achar pêlo em ovo para entender  o que são esses “rolezinhos”. Não tem protesto, não tem causa social, não tem política, não tem nada envolvido nisso a não ser um evento bem sucedido no Facebook que teve mais convidados e confirmados do que se esperava, e que se transformou em um monte de gente reunida num só lugar.  Não existem “líderes” ou um “grito da juventude pobre para frequentar lugares aos quais não tem acesso” (leia essa última frase ao som de uma música triste e uma lágrima escorrerá).

É claro que quando tudo começou, eram apenas jovens querendo se divertir. E quando falamos jovens (de periferia ou não) querendo se divertir, falamos em música alta de péssima qualidade, bebidas, drogas e sexo. Enquanto tudo isso acontece, quanto mais gente e menos organização, maior a probabilidade de brigas, assaltos, etc. Veja que não estou falando que isso só acontece com jovens negros pobres... isso acontece com qualquer aglomeração desorganizada.

Os "rolezinhos" ganharam fama depois que muita gente apareceu no estacionamento do Shopping de Itaquera, e a situação fugiu ao controle, bandidos infiltrados resolveram se aproveitar da “desorganização”, roubaram lojas, quebraram coisas, etc. Nada muito diferente do que aconteceu quando os protestos estavam na moda e as pessoas começaram a sair por aí sem liderança ou sem causa definida.

Basta enxergar a situação sem hipocrisia para ver que não há absolutamente NADA de errado em proprietários de qualquer estabelecimento privado vetarem um “rolezinho” dentro de sua propriedade. Quando você quer organizar um evento, um show, ou uma festa, você geralmente aluga um lugar e paga por isso, certo? Porque é que agora o JK virou uma ameaça nazista à liberdade da juventude pobre, por tentar proteger o seu patrimônio de uma indesejada aglomeração desorganizada de pessoas, sem nenhum motivo aparente, e que nada tem a ver com o público-alvo do JK Iguatemi?

Vamos parar com hipocrisia. Não há nenhuma manifestação cultural ou grito da juventude surgindo! Ou você acha que o jovem que confirmou presença no facebook estará realizando um sonho de criança ao ver as vitrines de lojas de grife do JK ? Ele vai é transar com alguma menina de 13 anos dentro de um Citroen fumando um baseado, e esperando a polícia sair batendo em todo mundo pra se fazer de coitado no estacionamento do JK! Simples assim!

E o mundo, o que acha disso ?

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Engajados de “Likes”

O mundo é realmente um lugar muito interessante. Aprendemos muito por aqui. É só lembrar que quando nascemos, a única coisa que somos capazes de fazer é borrar nossas fraldas, chorar mais alto que o Mont Blanc e mamar nos seios maternos da progenitora, responsável por esta viagem maluca e transcendental neste planeta de Meu Deus.

Porém, ao longo dos anos, vamos, na teoria, ficando mais sabidos; aprendemos um bocado de coisas inúteis no colégio, tal como as cinquenta e quatro etapas do ciclo de Krebs e a capital da Islândia. Coisas até interessantes, mas que não usamos lá muito na vida adulta. Enfim, durante a época do colégio, até os dezessete anos, vamos aprimorando nossa visão do mundo e lapidando nossos gostos pessoais.


Alguns, entretanto, não evoluem na mesma tocada e acabam desenvolvendo gostos duvidosos. Posso e estou sendo extremamente ranzinza, mas de fato não consigo entender alguém que realmente goste de ouvir certos tipos de música. Bem, posso até lamentar muito, mas o ouvido é de cada um. Apenas não ouçam estas merdas em alto volume no coletivo. Mas isso é assunto para outro post.


Finalmente chegamos à universidade e começamos a ter contato com um mundo novo e maravilhoso, cheio de fantasias, festas, gente jovem e bonita. Neste contexto, temos uma vontade realmente legítima de querer correr atrás dos nossos ideais de mundo e vida. Posso afirmar que realmente acho bonito quem quer trabalhar no terceiro setor, ajudar e até mesmo dedicar sua vida para fazer a diferença para a sociedade em nome de uma causa. Conheço pessoas que doam muito do seu tempo e carreira para causas muito nobres e que levam este assunto muito a sério. E por respeito a estes, não respeito os sujeitos do parágrafo abaixo.


Como sempre, tem outra parcela que tem um monte de “ideais” a serem seguidos. Mas, veja só, são bandeiras defendidas apenas para pagar de intelectualóide de esquerda e fingir aos outros o quão engajado eles são. Baseiam suas boas ações nas redes sociais, posam de grandes engajadores em troca de likes no Facebook. No Instagram está lá a “fotinha” de filtro escolhido e com um bando de crianças pobres enquanto nosso agente social “exerce” sua causa. Boom! 100 likes e umas tontas enganadas e imagem social garantida. Em paralelo compartilha alguns artigos aos quais não leu nem a metade, posta uma frase enfadonha de efeito e assim endossa seu contexto. Boom! 30 likes.


Novamente, não critico a quem faça o bem ou tente levantar suas bandeiras. Acho boçal quem fala, por exemplo, de socialismo, manda atear fogo no capitalismo e ao livre mercado com um discurso mais vazio do que balada no asilo e, como num passe de mágica, aparece cheio de roupinha de marca em uma foto em South Beach, Miami. E curtindo muito!!! É fácil brincar de canhota quando se tem todo o conforto da casa e dinheiro do papai, não? Posso garantir que tinha um tipo desses como meu amigo no “feice”. Ignorei, pois há certos tipos que não merecem o trabalho.


Em casos menos graves (ou não, boa discussão), há gente que simplesmente precisa compartilhar sua foto de “trabalho social” que fez em algum lugar remoto do mundo e, até mesmo, pasmem, aqueles que se juntam a causas só para se dar bem com as mulheres!


Desculpe, mas quem faz, o faz por amor, não para ganhar 154 likes. Pode ser que não seja a intenção, mas dá uma impressão de ser altamente fake. É a Luciano Huckização do mundo em escala reduzida, afinal a matriz desenvolveu a fórmula perfeita, afinal nada melhor do que posar de bom moço e ainda encher os bolsos com isso, não?


O que fica é que este é realmente o fim dos tempos, mesmo que já faça algum tempo onde ser fake é altamente normal para “sustentar uma imagem real”. E para meu desespero, já teremos muitos substitutos a altura para apresentar o “Caldeirão do Huck”.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

O país que ainda roda em MS-DOS.

Caros amigos, venho aqui borrifar em algo que tem me incomodado há muito tempo, no entanto, preferi me manter calado, com a esperança de que subitamente as coisas melhorariam, afinal, quando o tema é tecnologia, é assim que acontece no resto do mundo. Como nada muda há muito tempo eu lhes pergunto... ONDE ESTÁ O AVANÇO DA TECNOLOGIA DESSE PAÍS?

“Educação.” Esse é geralmente o diagnóstico comum de qualquer discussão que visa debater e apontar os principais problemas do Reino Tupiniquim e do seu povo miscigenado e antropófago, e que, infelizmente, adora mostrar sua cara no feici para o mundo. Mas todos nós sabemos que a melhoria da nossa educação é algo que só podemos sonhar em resolver a longo prazo, e só com muita sorte conseguiremos fazer as próximas gerações um pouco menos ignorantes, com a ajuda da tecnologia. A desculpa de nossos governantes era de que o Brasil é um país continental, de que tem que construir escola acessível apenas por barco, que isso era bonito, era nossa raíz e etc. Com a chegada do acesso à internet sem fio, todo esse papinho iria por Oiapoque abaixo, certo? Não. Não no Brasil.

Você, que é habitante das grandes capitais, provavelmente tem que esperar chegar ao prédio da sua empresa ou à sua casa para resolver qualquer problema pela internet, uma vez que nossas redes de internet móvel são ridiculamente lentas, ou simplesmente não funcionam. Ah sim, um serviço que você paga todo mês, mas que não te entregam... e está tudo bem! Ok, se para você, que paga caro por esse serviço, está difícil responder um e-mail em plena Av. Paulista, imagina para um aluno de Palmas?

Todos que já viajaram para fora sabem que, até em países infinitamente mais pobres que o nosso (como na Argentina), a internet é muito mais rápida e as redes de WI-FI abertas estão por todo lado. Ok, a lentidão da “inclusão digital” prometida pelos companheiros vermelhinhos há tanto tempo pode ser mais uma vez explicada por nossa dimensão continental, mas vamos então ao centro de controle do nosso país, onde tudo isso deveria funcionar. A política, a administração pública e o poder judiciário.

Vocês já perceberam que nossos políticos, advogados, juízes e afins carregam consigo pastas gigantescas com uma incrível quantidade de papéis? Já perceberam como toda aquela bagunça poderia ser mais organizada e rápida com a simples utilização de um sistema que organize os assuntos do dia e o tempo das discussões e votações? Dá a impressão de que o Brasil é um imenso LEMMINGS (imagem acima), onde esses bichos lerdos vão andando de um lado pro outro e não há muitas ferramentas para controlá-los.

Se você trabalha em uma empresa de médio ou grande porte, provavelmente já deve ter se esquecido de como é sua caligrafia. Sabe também que tudo que escreve em um e-mail se transforma automaticamente em documento, e sabe que muitas vezes qualquer coisa que escreva no seu computador pode se transformar em demissão, já que tudo está sendo monitorado por um inteligentíssimo sistema de TI e segurança da informação.

Se as empresas privadas conseguem proteger suas informações, e trazer facilidades aos seus funcionários, porque DIABOS nossos políticos ainda trabalham como nos anos 70? Porque é que não temos acesso a todos os e-mails oficiais? Porque é que não temos fácil acesso às discussões e votações em tempo real? Porque não temos estatísticas de entrada e saída dos deputados e vereadores? Porque é que até hoje conseguem colocar num painel eletrônico a presença de um vereador que não está lá? Como isso é possível em 2014? Como nossos cartórios continuam com pilhas e pilhas de papéis mofados e casos de crimes aguardando anos e anos para serem julgados, simplesmente por não estarem devidamente digitalizados e acessíveis de forma rápida e organizada?

Há algum tempo atrás, fiquei feliz com a notícia de que o governo desembolsaria bilhões para equipar as escolas públicas com Tablets (mesmo que chineses). Mas de que adiantarão esses tablets se quem ensina não sabe e não consegue mexer porque não conseguirá acesso à internet? O povão vai adorar jogar o jogo da cobrinha em alta resolução! De qualquer forma, cadê esses tablets?

Quando vão perceber que, quanto mais tecnologia, maior facilidade de acesso e transparência em todos os órgãos, públicos ou privados, só trarão avanços para o nosso povo? Ao invés disso, continuam ouvindo e empossando cidadãos pré-históricos que nem ao menos pararam pra pensar que ainda temos o “Ministério da Ciência e Inovação Tecnológica”, sendo que são coisas que devem ser tratadas de forma e importância totalmente diferentes! Qualquer governante bolivariano da América do Sul deveria saber que o ministério da tecnologia está ligado à comunicação... não à ciência!!!

Vale lembrar que o nosso foguete não subiu, e o nosso satélite que caiu! Nosso Cristo Redentor inclusive virou chacota mundial, representando a queda do país na capa da revista The Economist. Menção honrosa, também, para as nossas máquinas registradoras de votos que são passíveis de corrupção.



E O MUNDO, O QUE ACHA DISSO?

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

A ditadura da falta de opção

Volto a escrever neste espaço depois de quase cinco anos de hiato. A ideia é resgatar esta página com o propósito dela: o de falar o que pensamos, a verdade, sem hipocrisia, doe a quem doer. Borrifando em quem merece.

Durante estes quase cinco anos, além de aprendizados, trocamos de presidente, mas mantivemos a agenda e o partido. Acho a democracia uma verdadeira conquista deste país e sou a favor dela, o poder do povo escolher e de tentar ser feliz.

O que acho realmente preocupante é o fato desta presidente ser, sem dúvidas alguma, o pior líder que este país teve desde a queda do Collor. Sei que somos uma jovem democracia e por isso mesmo não temos um histórico comparativo muito significativo nesta retomada democrática. Passaram pelo planalto escolhidos pelo povo apenas Fernando Collor de Mello, Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. São poucos exemplos para país tão vasto e complexo.

Mas mesmo sem muita base para comparação, é claro e triste que o país não tem nenhuma direção clara. E mesmo sem nenhum direcionamento, as contas públicas estão no seu mais alto nível de gastos na história. A máquina pública atual é sem dúvidas a mais inflada e ineficiente que já presenciamos.  A iniciativa privada e os contribuintes estão pagando o maior montante de impostos para bancar esta máquina pesada, gordurosa e ineficiente, como mostrou na semana passada o impostômetro instalado no centro de São Paulo. (Ver http://congressoemfoco.uol.com.br/opiniao/colunistas/impostometro-bate-novo-recorde-em-2013/)


Mas por que ineficiente?
Basicamente porque o país simplesmente parou no tempo desde que Rousseff assumiu o poder e continua parado. Não vemos nenhuma agenda política que faça sentido ou que atenda algum direcionamento claro. Não houve avanços ou melhoras significativas na infraestrutura, saúde ou educação, claramente áreas chaves que precisam ser mudadas no Brasil.
Os avanços nestas áreas fundamentais foram nulos e, pior, em alguns casos a situação está ainda pior. É um velho clichê ouvir que se você não tem um plano de saúde ou escola privados, está em maus lençóis. Mas é a pura verdade. Acompanho na imprensa sobre a situação da saúde e os fatos são vergonhosos. Hospitais lotados, pessoas morrendo nas filas, desperdício de dinheiro público (Ver http://oabce.org.br/2013/08/29/artigo-crise-na-saude-publica/). Absolutamente não houve avanço nesta área, que já é uma vergonha faz muito tempo. O que revolta é termos ministérios e máquina pública tão inchados, com níveis de arrecadação recordes e, mesmo assim, recebemos serviços cada vez mais desumanos. Lógico que estes ministérios estão sempre sob responsabilidade de políticos aliados ao governo.
Vale lembrar que o governo federal responde por mais de 60% da arrecadação e repassa verbas a estados e municípios conforme sua estratégia de governo, isto põe boa parte da culpa de gestão no governo federal, embora as esferas estaduais e municipais estejam longe de serem ótimos exemplos de gestão pública.



Outro ponto negativo que chancela a péssima gestão da nossa “presidenta” é que nenhuma reforma foi feita mesmo com a oposição estando, dia após dia, mais enfraquecida. Vale lembrar que tal gestão já teve doze anos para realizar as reformas fundamentais para o país, mas parece que nunca teve interesse em se mexer para que elas saíssem dos corredores de Brasília. Enquanto isso, temos um sistema tributário, político e agrário caóticos que ajudam a levar o país a ser um dos mais ineficientes do mundo.



Ok, vamos recapitular... Infraestrutura, saúde e educação estagnados. Até conquistas mais duradouras como estabilidade econômica, crescimento e inflação que vieram desde o tempo do plano real, em meados dos anos 90, estão ameaçados. Ou será que alguém do mercado financeiro ou do empresariado ainda acredita em alguma palavra do excelentíssimo ministro Guido Mantega? O fato é que o bonde dos investimentos e aquela euforia sobre “a hora do Brasil” parece ter passado, porque basicamente o mundo está se recuperando e claro, o dinheiro migra para outros lugares com investimentos e retornos mais atrativos.
E olha que tivemos tempo para poder desenvolver setores importantes para o país não ser tão dependente de vender commodities para a China.


O triste é saber que mesmo com todo este contexto, o atual governo Dilma galopa com vantagem gordurosa para vencer as próximas eleições. É algo realmente inacreditável e triste. Mas eles são muito competentes em autopromoção e em usar a máquina pública para garantir visibilidade e manter os votos contanto meias verdades ou criando um país de mentira, que simplesmente não existe. Se o Brasil estivesse de fato avançando, se o projeto da “nova classe média” estivesse realmente dando certo, acho que não teríamos esses índices de violência tão doentios. É um sinal que algo está realmente indo muito mal.



Repito, o país está perdido, sem direção. Tão perdido que a maior bandeira da campanha de Dilma para a reeleição é o programa “Mais Médicos”, que nada mais é que um plano emergencial aprovado às pressas por causa das manifestações de junho do ano passado. Este “plano emergencial” é um dos pilares para a reeleição! 

Cadê o plano de gestão e a direção que deveríamos estar vendo desde 2011?

O pior mesmo é que vivemos numa certa ditadura, velada claro, de esquerda, onde o simples fato de contestar este governo e suas “conquistas”, que leio mais como uma desastrada gestão, é ser considerado “reaça”, conservador, hipócrita, elitista, boçal, burro, antiquado... Isso só para listar o que já ouvi deste povo.  Falam isso como esta forma de gestão fosse a única eficiente para distribuir renda entre os menos favorecidos e gerar riqueza. E tenho certeza que não é.


E é neste último ponto que intitulo meu texto e o que mais me preocupa. Falta quem conteste, falta quem fale. Falta uma agenda que seja mais inteligente e exequível do que a atual.  Está na hora de termos uma oposição mais contundente, contestadora e, por que não, barulhenta. Que mexa nesta ordem e questione a opinião pública. 
Se a atual gestão desgovernada vencer novamente, estaremos indo para um caminho muito perigoso. Rumamos para virarmos mais Caracas do que um país de “classe média”, como o próprio governo atual insiste em nos enganar dia sim, dia sim.