Como tudo que começa do topo da sociedade vai, aos poucos, sendo filtrada e absorvida pelas camadas mais populares, a viadagem chegou lá! Viva os piroqueiros bolsa-família.
E como tudo que é da alta sociedade e tenta ser replicado num modelo popular, fica no mínimo brega, tosco e mal feito, (leiam o texto: Não à inclusão digital para mais informações) a bixisse pobre é um negócio altamente caricático. E não foi assim só com a viadagem. Foi com tudo, de tunning de automóveis a bonés no estilo trucker. Tentem lembrar daqueles chevettes cheio de penduricalhos e vocês entenderão meu ponto.
A viadagem pobre talvez tenha dois ícones principais: o Richarlysson, jogador de futebol e aquela chamada do Pânico na TV com a bixinha falando “aiiiiiiihrrrrr!”. Eles são altamente ligados em moda, mas por não terem renda para se vestir como bixas de luxo, acabam comprando roupa em grandes lojas de departamento, usando misturas esdrúxulas.
Outro ponto das bixinhas pobres é que elas são magras. Muito magras. E, mesmo assim usam roupinhas mais apertadas ainda, dando um visual meio de Lacraia a todos os pobres pertencentes desta tribo. Muitos usam roupa de mulher, diz a lenda. A mim, apenas sobra o medo e mistério a respeito disso.
Brincadeiras à parte, a classe baixa do Brasil tenta, muito por causa da Globo, ter o orgulho de pertencer. Acho isso muito válido, mas cria, em muitos casos, uma expectativa que eles não conseguem alcançar. O cabra macho de classe baixa não consegue ter o carro bonitão do galã da novela das índias. Não consegue ser boa pinta como os caras que aparecem na TV.
A mesma coisa acontece com a classe gay. Eles existirão em todas as camadas sociais. A partir do momento onde um personagem homossexual tem forte repercussão, como o Orlandinho que a Globo de maneira irresponsável ligou a um grande clube da capital por motivos pessoais, as pessoas que se identificam começam a querer mostrar essa faceta.
O problema, como disse, é que não conseguindo ser aquele esteriótipo de TV Globo, o que se cria são legiões de caricaturas de bixas por aí. O estilo fica exatamente igual ao que a gente vê por aí, multidões de lacraias e richarlyssons pela rua.
Eu sei que não tenho nada a ver com a vida deles, mas como a preocupação com o politicamente correto não é o forte deste espaço, vou falar a verdade. Eu prefiro ver um monte de mulher bonita pela rua do que uma corja desses elementos. É desagradável, rapaz. São Paulo virou, de vez, a capital mundial dos piroqueiros.
E o número disso só tende aumentar.
3 Comentários:
seria legal uma borrifada sobre os adolescentes (metidos a) vegetarianos e revolucionário.
"Outro ponto das bixinhas pobres é que elas são magras. Muito magras. E, mesmo assim usam roupinhas mais apertadas ainda, dando um visual meio de Lacraia a todos os pobres pertencentes desta tribo. "
só as bixinhas pobres?
a) Na boa, Richarlysson não tem dinheiro pra comprar roupas de grife?
b) "como o Orlandinho que a Globo de maneira irresponsável ligou a um grande clube da capital por motivos pessoais"... Ah, vá vá vá. Daqui a pouco vai dizer que são-paulino é chamado de "bambi" por causa da Globo :P
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