Ontem teve protesto na Avenida Paulista. Cerca de 20.000 pessoas filiadas à Força Sindical, à CUT ou a outros grupos que lutam por direitos trabalhistas, além de fanfarrões de partidos esquerdistas fecharam as ruas e pioraram o já terrível trânsito da capital paulistana. Eu não sou contra protestos, muito pelo contrário, acho inclusive que o povo brasileiro é omisso e se fosse mais aguerrido como nossos hermanos latinos, talvez a pouca vergonha que acontece na política fosse um pouco menos escancarada. Mas vamos ao motivo da minha borrifada, o motivo do protesto: “Crise mundial e seus efeitos.”
Que eu saiba a crise mundial não é uma instituição, e muito menos algum plano com início meio e fim. Também não foi uma decisão tomada em terras tupiniquins. Não consigo entender, qual é o objetivo disso? Bom, que essas 20.000 pessoas estão desempregadas não há dúvida, afinal o protesto foi em horário comercial, onde milhões de outras pessoas que ainda não tiveram seus empregos cortados, enfrentaram dificuldades de chegar ao seu local de trabalho, ou se locomover para tomar decisões importantes. Isso com certeza não contribuiu para o fim da crise!
Eu acredito seriamente que as pessoas com poder suficiente para alterar os rumos da economia mundial não estavam na região da paulista, e provavelmente não assistiram o programa do Datena de noite. A Mallu Magalhães provavelmente será convidada para cantar no próximo protesto, por alguma energia cósmica que só ela sente.
Eu me envolveria em protestos por motivos que apresentem soluções para a nossa realidade. Claro que também não concordo com o local, com o horário e a forma como são realizados esses verdadeiros “showmícios” (vejam a foto do Post, não parece a concentração da torcida antes de um jogo do Sport em Recife?), mas deixarei aqui duas sugestões para futuros protestos:
Formas alternativas de vínculo empregatício: No Brasil é muito difícil contratar ou demitir um funcionário. Tudo porque a briga por direitos trabalhistas teve efeito contrário. A burocracia enfrentada tanto por funcionários como contratantes, deixa o processo lento e ambos com pouca liberdade de escolha. Novas formas de trabalho para determinadas áreas de atuação seriam viáveis, como contratos de trabalho casual, onde o funcionário ganharia por hora trabalhada, onde o patrão pode definir quando ele será importante, e o funcionário tem o direito de dizer se pode ou não trabalhar em determinado dia ou hora. Nesse sistema o contratante tem uma grande lista de funcionários em stand-by e pode chamar aqueles que serão adequados ao seu horário. Além disso, os funcionários se sentem motivados a trabalhar cada vez mais, uma vez que receberão conforme as horas trabalhadas. Esse sistema de trabalho é ideal para funcionários de limpeza, garçons, vendedores em lojas ou ruas, atendimento ao consumidor, seja por SAC ou nas próprias ruas. O sistema também é válido para funcionários de estabelecimentos 24 horas como hospitais.
Existem outras formas de vínculo empregatício que podem ser estudadas e aplicadas, de forma a promover maior liberdade e honestidade na relação entre empregado e contratante.
Imposto Único: Quem acompanha o blog já deve ter percebido que eu tenho sérios problemas com burocracia. Em vários países organizados no mundo, só se paga um imposto, já descontado no salário do cidadão. Além de não se preocupar com milhões de coisas e não saber de onde o seu dinheiro está vindo ou saindo, o nosso sistema é muito mais descontrolado e suscetível à fraudes, tanto por pessoa física como jurídica. Nos países onde há o imposto único também acontece uma espécie de “poupança forçada”, pois a pessoa recebe parte do que pagou (sem sentir no bolso) de volta, dependendo de cada caso, alguns tem benefícios e descontos. Aqui no Brasil eu só conheço um cidadão que fala disso a anos e é ignorado, Marcos Cintra. Procurem sobre esse cara, nós não temos apenas maus políticos.
Essas são apenas duas soluções, não tão difíceis de serem implantadas, mas que aliviariam um pouco a vida de milhões de pessoas. Essas duas ações podem ter milhares de contra-argumentos, mas eu não sei, nunca vi o Paulinho da Força discutir algo do tipo. Nunca vi alguém da CUT falar sobre isso. Eu só ouço argumentos burros, e protestos que mais prejudicam do que ajudam, soluções que mais complicam! E cada vez mais parece que o buraco não tem fundo e vamos nos complicar cada vez mais!
O que Che Guevara faria contra a crise mundial ?
Que eu saiba a crise mundial não é uma instituição, e muito menos algum plano com início meio e fim. Também não foi uma decisão tomada em terras tupiniquins. Não consigo entender, qual é o objetivo disso? Bom, que essas 20.000 pessoas estão desempregadas não há dúvida, afinal o protesto foi em horário comercial, onde milhões de outras pessoas que ainda não tiveram seus empregos cortados, enfrentaram dificuldades de chegar ao seu local de trabalho, ou se locomover para tomar decisões importantes. Isso com certeza não contribuiu para o fim da crise!
Eu acredito seriamente que as pessoas com poder suficiente para alterar os rumos da economia mundial não estavam na região da paulista, e provavelmente não assistiram o programa do Datena de noite. A Mallu Magalhães provavelmente será convidada para cantar no próximo protesto, por alguma energia cósmica que só ela sente.
Eu me envolveria em protestos por motivos que apresentem soluções para a nossa realidade. Claro que também não concordo com o local, com o horário e a forma como são realizados esses verdadeiros “showmícios” (vejam a foto do Post, não parece a concentração da torcida antes de um jogo do Sport em Recife?), mas deixarei aqui duas sugestões para futuros protestos:
Formas alternativas de vínculo empregatício: No Brasil é muito difícil contratar ou demitir um funcionário. Tudo porque a briga por direitos trabalhistas teve efeito contrário. A burocracia enfrentada tanto por funcionários como contratantes, deixa o processo lento e ambos com pouca liberdade de escolha. Novas formas de trabalho para determinadas áreas de atuação seriam viáveis, como contratos de trabalho casual, onde o funcionário ganharia por hora trabalhada, onde o patrão pode definir quando ele será importante, e o funcionário tem o direito de dizer se pode ou não trabalhar em determinado dia ou hora. Nesse sistema o contratante tem uma grande lista de funcionários em stand-by e pode chamar aqueles que serão adequados ao seu horário. Além disso, os funcionários se sentem motivados a trabalhar cada vez mais, uma vez que receberão conforme as horas trabalhadas. Esse sistema de trabalho é ideal para funcionários de limpeza, garçons, vendedores em lojas ou ruas, atendimento ao consumidor, seja por SAC ou nas próprias ruas. O sistema também é válido para funcionários de estabelecimentos 24 horas como hospitais.
Existem outras formas de vínculo empregatício que podem ser estudadas e aplicadas, de forma a promover maior liberdade e honestidade na relação entre empregado e contratante.
Imposto Único: Quem acompanha o blog já deve ter percebido que eu tenho sérios problemas com burocracia. Em vários países organizados no mundo, só se paga um imposto, já descontado no salário do cidadão. Além de não se preocupar com milhões de coisas e não saber de onde o seu dinheiro está vindo ou saindo, o nosso sistema é muito mais descontrolado e suscetível à fraudes, tanto por pessoa física como jurídica. Nos países onde há o imposto único também acontece uma espécie de “poupança forçada”, pois a pessoa recebe parte do que pagou (sem sentir no bolso) de volta, dependendo de cada caso, alguns tem benefícios e descontos. Aqui no Brasil eu só conheço um cidadão que fala disso a anos e é ignorado, Marcos Cintra. Procurem sobre esse cara, nós não temos apenas maus políticos.
Essas são apenas duas soluções, não tão difíceis de serem implantadas, mas que aliviariam um pouco a vida de milhões de pessoas. Essas duas ações podem ter milhares de contra-argumentos, mas eu não sei, nunca vi o Paulinho da Força discutir algo do tipo. Nunca vi alguém da CUT falar sobre isso. Eu só ouço argumentos burros, e protestos que mais prejudicam do que ajudam, soluções que mais complicam! E cada vez mais parece que o buraco não tem fundo e vamos nos complicar cada vez mais!
O que Che Guevara faria contra a crise mundial ?
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